17 outubro 2008

COMO CHAMAR UMA MULHER?

Mulher desde a questão da costela é quase sempre o anexo do homem.
Recebe várias denominações legais.
Por exemplo, cônjuge ou esposa quando passa a integrar a relação uxória.
O que é isso?
Não me lembro direito, mas tem algo a ver com casamento.
São chamadas de companheiras.
Muitas odeiam essa alcunha por questões político-partidárias.
Outros chamam de cúmplices.
A entrada de celulares em presídios tem feito com que muitas evitem o apelido.
A eterna parceira.
Não é muito legal. Parece truco... Sinuca.
Chamar de concubina, então?
Nem pensar.
Concubina é sempre a outra.
Nunca aquela que fica em casa.
Tive um vizinho que chamava a mulher dele de tanta coisa que nem é recomendável falar.
Parecia um sítio.
Conheci um columbófilo.
A moça, entretanto, começou a voar em outros pombais e passou a ser chamada como o vizinho acima citado.
O chamamento varia também de acorco com as classes sociais.
Dentro destes parâmetros, tenho a impressão que evoluímos em casa.
Há uns anos quando recebia convite para um churrasco. Convite é maneira de dizer, pois geralmente é rateio, vaquinha.
Enfim, perguntavam: Vai trazer a patroa?
O termo até que tem procedência.
Geralmente ela é quem vive mandando.
E como manda.
O dia inteiro.
Não sei porque insiste.
Nunca obedeço.
Hoje soubemos que estamos melhorando.
Fui confirmar presença num evento e a atendente me perguntou:
Vai trazer sua “senhora”?
Um avanço.
De chefe a senhora.
Viramos gente fina.
Patroa? Senhora?
Hum...
A escravidão masculina continua.

3 comentários:

Anônimo disse...

Escravidão masculina? kkkkkkkkkkk
Quase acreditei e tive dó... :))))

beijinhos

Toninho Moura disse...

Hum..., e se a gente a chamar pelo nome?

Pedro Galuchi disse...

Respondendo ao Toninho... Experimente errar...