19 dezembro 2008

NÃO SERIA BEM ASSIM, LULLA!!!

NÃO SERIA BEM ASSIM, LULLA!

Arrepio-me quando ouço e leio que crescem os índices de aprovação do governo LuLLa e dele pessoalmente.
Fica-me sempre a dúvida de onde vêm esses índices.
Quem é o pesquisado?
As respostas padrões que o ícone metalúrgico é blindado, de teflon, um PAC-Man, é conseqüência da Bolsa Família, do aumento da renda do trabalhador - perdi essa referência, pois pertenço ao quadro dos inúteis aposentados que abundam pelos sofás e cadeiras deste braziu - não me convencem.
Tudo decorre da ignorância de um povo que não sabe o que é bom.
Dentro da teoria de Joãozinho Trinta: “Quem gosta de pobreza é intelectual, pobre gosta de beleza”, os índices seriam bem diferentes se os pobres e famintos deste “braziu varemnós”:
1 - fossem atendidos um dia no Einstein ou Sírio Libanês (Hospitais de St. Paul para onde correm os políticos a um simples sinal de gripe),
2 - pernoitassem em um dos inúmeros flats onde se alojam políticos e sindicalistas em seus congressos e reuniões. Ou na Costa do Sauípe, onde 30 governantes de países americanos se reuniram e o ponto mais importante foi a discussão sobre o chulé dos jornalistas brasileiros, em mais uma lamentável intervenção de gosto duvidoso de Luis Ignácio.
3 – passassem um final de semana num hotel cinco estrelas.
4 – jantassem no Fasano, Mássimo (St. Paul), Piantella (DF).
5 – viajassem no Aero-Lulla.
6 – estudassem em qualquer colégio com mensalidade acima de R$ 1.500,00.
7 – recebesse um mês o salário de um deputado.
O que mais falta?
Chega, não?
Saúde, habitação, lazer, alimentação, transporte, educação.
O básico.
Duvido que a população aceitasse, pacificamente, o atendimento médico, ou a falta, do SUS, concordasse com as moradias sub-humanas onde se aglomeram e procriam, comendo qualquer coisa minguada que lhe seja oferecida.
Pode ser que não culpasse o destino e a vontade divina pela seca e enchente.
Esqueci-me de dizer que não seriam presas tão fáceis da má-fé das igrejas de esquina e fachada.
E ao exigir que a escola lhe ensinasse a ler e escrever, de fato, lhe permitisse entender o que está escrito ou sendo perguntado no questionário.
A resposta das pesquisas seria muito diferente.

Nenhum comentário: