30 outubro 2008
HALLOWEEN - BRUXAS OU SACIS?
Raloin ou saci?
Folclore norte americano ou nacionalista?
A escolha é sua.
Comecemos pelo Raloin – Há uma festa em São Luis do Paraitinga com este nome.
Enganam-se os que pensam que é brincadeira de criança. Mais da metade das fantasias são vendidas a adultos.
Mas, embora o Raloin seja de suma importância para os comerciantes americanos a festa teve início com os povos celtas.
Os irlandeses introduziram o Halloween nos Estados Unidos.
O dia 31 de outubro não é uma escolha por acaso. No calendário celta, este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas.
O primeiro – dois de fevereiro - é o dia da Marmota e o último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Neste, os druidas executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa. Era tempo sagrado de superstição e de conjurações de espirito.
Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que voltavam os espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza.
A Igreja Católica que celebrava o "Dia de Todos os Santos" ou “dos Mortos” no mês de maio e não dia 1 de novembro, por meio do Papa Gregorio III, que tentava apaziguar a situação nos territórios pagãos recém conquistados no noroeste da Europa, resolveu combinar o útil ao agradável e mudou a data de comemoração unindo o antigo ritual do "Dia de Samhain" com o dia de Finados (algo parecido com o que os católicos fizeram no Brasil com os deuses africanos e os santos da igreja no tempo da escravidão). O Panteão de Roma, templo edificado para adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja. Os cristãos celebravam ali o dia dos santos falecidos no dia posterior ao que os pagãos reverenciavam seu Senhor dos Mortos.
Aproveitavam a data para queimar vivos na fogueira eventuais inimigos.
Resumo da ópera, o culto aos deuses virou mais uma farsa, como de hábito.
Puro comércio de abobrinhas.
E o Saci?
Negrinho de uma perna só?
Coisa nenhuma.
Era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, lá do sul do País. Da região das Missões e possuía rabo. Para comprovar que é gaúcho da gema, o saci foi adotado como mascote do Sport Club Internacional.
Acho que é por isso que o time anda meio capenga para alegria dos tricolores olímpicos.
Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também a cultura africana do pito, uma espécie de cachimbo.
Os mineiros aproveitaram a idéia do pito e lhe deram um bastão e um laço ou cinto, que usa de modo similar a "vara de condão" das fadas européias.
Se alguém desejar capturá-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Algo como “Jeannie é um gênio” ou a “Feiticeira”.
Prefiro estas.
Simbolizado como guardião das florestas deveria ser contratado pelo IBAMA para proteger o desmatamento da selva amazônica.
Diz a lenda, que como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.
Deve ser por isso que políticos criaram um dia só para ele.
Ficou na dúvida sobre qual festa participar?
Coloque uma perna em cada barco, ora.
Não vai dar, porque o saci só tem uma?
A direita ou a esquerda?
Deve ser a esquerda, pois o projeto de lei que instituiu seu dia partiu do deputado Aldo Rabello do PC do B e da deputada Ângela Guandanin – a da dança da pizza do PT.
Aliás, maldosamente, correu no Congresso Nacional o boato que era a união perfeita do Saci com a Bruxa.
Ficamos assim, para mais não dizer, além de que todas as informações acima foram colhidas na internet, objeto de um árduo trabalho de pesquisa ou plágio.
Doce da bruxa ou travessura do saci?
29 outubro 2008
A MULHER MISTERIOSA
(Ou desencontrando a Vany...)
Who are Vany?
Vany é uma mulher virtual?
Acho que não, pois, salvo melhor enganação robótica, já ouvi sua voz.
Entretanto dentro dos parâmetros atuais da informática tudo pode não ser exatamente o que aparenta.
Essa misteriosa senhora do longínquo século passado escreve ótimos textos e começamos a trocar emeius.
Experimentem a série “Ditados na berlinda!” publicados no site Recanto das Letras.
O nome da série não é lá grande novidade para mim, pois desde a pré-escola toda vez que a professora fazia ditados minhas notas ficavam na berlinda.
Durante minutos foi a única pessoa que possuía um livro meu. A primeira adquirente do raríssimo primeiro livro da primeira edição do meu bem sucedido, felizmente, À Independência, Entre Rios!
Deu-se ao trabalho, que muito me fez feliz, de comparecer à Bienal do Livro e comprar o livro autografado.
E não é que exatamente na hora em que ela chegou ao stand eu tinha ido fazer um “pipit-stop” e nos desencontramos.
De nada adiantou meus apelos ligando para seu celular – 71364017 (*).
Ela não retornou, desculpando-se que era dia de seu rodízio.
Explico para quem não é de St.Paul: Rodízio é a proibição imposta aos carros em trafegarem em determinada região da metrópole de acordo com a placa.
Fiquei chateado pelos dois motivos.
Não conheci Vany e retardei meu primeiro autógrafo a pessoas que não fossem da família.
Ficamos em dívida.
Prometemos nos conhecer no dia do lançamento do livro.
Nesse ínterim descobri certos segredos irreveláveis e fui ameaçado se os contasse.
Detalhes quase íntimos, como o fato dela ter visto o beijo que a Vida Alves deu no Walter Forster. Ou que ela assistiu ao primeiro programa da TV Record na era pré-cambriana e sabem o que mais?
A Vany sabe de cor e salteado o ataque da seleção do Uruguai da Olimpíada de 1924...
Ela descobriu como sou mentiroso e fofoqueiro.
A mais importante descoberta é que a Vany é também uma poetisa.
Pensei com meus zíperes.
Unirei o útil ao agradável e convidei-a para se apresentar no sarau de lançamento dos livros.
E ela, o que fez?
Aceitou, é claro...
Entretanto...
Sempre há o entretanto.
O pessoal que mora fora de Entre Rios quando vem para a civilização tem problemas.
Ela se perdeu na metrópole e chegou atrasada ao sarau.
Não me avisaram de sua chegada e ela foi embora antes de seu término.
Abduzida, talvez.
Mandou-me, no mesmo dia, o emaiu:
“Gostei muito do evento, dos músicos, de como você organizou tudo. Desejo todo o sucesso do mundo, mas agora continuo com meu problema inicial, duplicado: como vou conseguir o autógrafo do Pedro nos DOIS livros???.
Eu pergunto:
Vany, você existe realmente?
Plagiando Vinicius de Moraes, consolo-me:
”A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida!”
Vany, não percamos a esperança.
Qualquer dia, qualquer hora a gente se encontra... (Luiz Ayrão).
A gente se conhece e se nada mais der errado eu juro que autografo os dois livros.
Beijos...
-----------------------------------------------------------------
(*)Em tempo, o número do celular não é da Vany... É da minha sogra...
Who are Vany?
Vany é uma mulher virtual?
Acho que não, pois, salvo melhor enganação robótica, já ouvi sua voz.
Entretanto dentro dos parâmetros atuais da informática tudo pode não ser exatamente o que aparenta.
Essa misteriosa senhora do longínquo século passado escreve ótimos textos e começamos a trocar emeius.
Experimentem a série “Ditados na berlinda!” publicados no site Recanto das Letras.
O nome da série não é lá grande novidade para mim, pois desde a pré-escola toda vez que a professora fazia ditados minhas notas ficavam na berlinda.
Durante minutos foi a única pessoa que possuía um livro meu. A primeira adquirente do raríssimo primeiro livro da primeira edição do meu bem sucedido, felizmente, À Independência, Entre Rios!
Deu-se ao trabalho, que muito me fez feliz, de comparecer à Bienal do Livro e comprar o livro autografado.
E não é que exatamente na hora em que ela chegou ao stand eu tinha ido fazer um “pipit-stop” e nos desencontramos.
De nada adiantou meus apelos ligando para seu celular – 71364017 (*).
Ela não retornou, desculpando-se que era dia de seu rodízio.
Explico para quem não é de St.Paul: Rodízio é a proibição imposta aos carros em trafegarem em determinada região da metrópole de acordo com a placa.
Fiquei chateado pelos dois motivos.
Não conheci Vany e retardei meu primeiro autógrafo a pessoas que não fossem da família.
Ficamos em dívida.
Prometemos nos conhecer no dia do lançamento do livro.
Nesse ínterim descobri certos segredos irreveláveis e fui ameaçado se os contasse.
Detalhes quase íntimos, como o fato dela ter visto o beijo que a Vida Alves deu no Walter Forster. Ou que ela assistiu ao primeiro programa da TV Record na era pré-cambriana e sabem o que mais?
A Vany sabe de cor e salteado o ataque da seleção do Uruguai da Olimpíada de 1924...
Ela descobriu como sou mentiroso e fofoqueiro.
A mais importante descoberta é que a Vany é também uma poetisa.
Pensei com meus zíperes.
Unirei o útil ao agradável e convidei-a para se apresentar no sarau de lançamento dos livros.
E ela, o que fez?
Aceitou, é claro...
Entretanto...
Sempre há o entretanto.
O pessoal que mora fora de Entre Rios quando vem para a civilização tem problemas.
Ela se perdeu na metrópole e chegou atrasada ao sarau.
Não me avisaram de sua chegada e ela foi embora antes de seu término.
Abduzida, talvez.
Mandou-me, no mesmo dia, o emaiu:
“Gostei muito do evento, dos músicos, de como você organizou tudo. Desejo todo o sucesso do mundo, mas agora continuo com meu problema inicial, duplicado: como vou conseguir o autógrafo do Pedro nos DOIS livros???.
Eu pergunto:
Vany, você existe realmente?
Plagiando Vinicius de Moraes, consolo-me:
”A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida!”
Vany, não percamos a esperança.
Qualquer dia, qualquer hora a gente se encontra... (Luiz Ayrão).
A gente se conhece e se nada mais der errado eu juro que autografo os dois livros.
Beijos...
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(*)Em tempo, o número do celular não é da Vany... É da minha sogra...
28 outubro 2008
CARTINHA A SÃO JUDAS, O TADEU
Prezado Apóstolo São Judas, o Tadeu...
Pode ficar tranqüilo que não vou pedir nada.
Esta epístola pode parecer uma brincadeira acintosa, mas não é.
É apenas um alerta de como usam seu nome indevidamente.
O senhor, meu santo, que foi tão trabalhador é injustiçado.
Dentre as coisas que os fiéis mais pedem ao senhor está o emprego e dedicam o seu dia, que diz a lenda seria de sua morte, martirizado, também ao Funcionário Público.
Até os “funcionários fantasmas” aproveitam para não trabalhar, com a desculpa, desta vez, de ser ponto facultativo.
As crianças ficam sem aula, os postos de saúde fecham.
E o segundo pedido que o senhor mais recebe são curas de doenças.
Tinha ponto facultativo lá na Palestina quando o senhor passava dias e dias peregrinando, correndo risco de vida, enquanto fazia fervorosamente a publicidade das idéias de seu primo irmão?
A maioria da barnabezada carioca peregrina mesmo é para a praia.
Já os paulistas como são mais trabalhadores e o seu dia era uma terça-feira, fizeram “ponte” ontem, na segunda.
Deve ser para rezar mais o terço.
Carioca é mais “sacana” mesmo.
Instituíram o senhor como padroeiro do Flamengo.
Deve ser pela coragem do significado de seu nome, Tadeu.
Quantos milagres não o obrigam a fazer, hein?
Sabia que desde 2007, o seu dia é também o dia do flamenguista?
Assim, logo, logo sua data comemorativa vai virar carne de vaca.
Projeto de Lei de um vereador que devia estar sem ter o que fazer.
Acho terrível que muitos ainda confundam o senhor com aquele outro Judas, o Iscariotes.
Para terminar, meu santinho das causas desesperadas e impossíveis, saiba que pode levar a culpa do trânsito em torno de sua igreja estar desesperador.
Quase uma causa impossível!
Desculpe-me, mas pedi até a São Longuinho para achar um caminho alternativo.
Assim, tendo ou não fé, vamos indo.
Pode ficar tranqüilo que não vou pedir nada.
Esta epístola pode parecer uma brincadeira acintosa, mas não é.
É apenas um alerta de como usam seu nome indevidamente.
O senhor, meu santo, que foi tão trabalhador é injustiçado.
Dentre as coisas que os fiéis mais pedem ao senhor está o emprego e dedicam o seu dia, que diz a lenda seria de sua morte, martirizado, também ao Funcionário Público.
Até os “funcionários fantasmas” aproveitam para não trabalhar, com a desculpa, desta vez, de ser ponto facultativo.
As crianças ficam sem aula, os postos de saúde fecham.
E o segundo pedido que o senhor mais recebe são curas de doenças.
Tinha ponto facultativo lá na Palestina quando o senhor passava dias e dias peregrinando, correndo risco de vida, enquanto fazia fervorosamente a publicidade das idéias de seu primo irmão?
A maioria da barnabezada carioca peregrina mesmo é para a praia.
Já os paulistas como são mais trabalhadores e o seu dia era uma terça-feira, fizeram “ponte” ontem, na segunda.
Deve ser para rezar mais o terço.
Carioca é mais “sacana” mesmo.
Instituíram o senhor como padroeiro do Flamengo.
Deve ser pela coragem do significado de seu nome, Tadeu.
Quantos milagres não o obrigam a fazer, hein?
Sabia que desde 2007, o seu dia é também o dia do flamenguista?
Assim, logo, logo sua data comemorativa vai virar carne de vaca.
Projeto de Lei de um vereador que devia estar sem ter o que fazer.
Acho terrível que muitos ainda confundam o senhor com aquele outro Judas, o Iscariotes.
Para terminar, meu santinho das causas desesperadas e impossíveis, saiba que pode levar a culpa do trânsito em torno de sua igreja estar desesperador.
Quase uma causa impossível!
Desculpe-me, mas pedi até a São Longuinho para achar um caminho alternativo.
Assim, tendo ou não fé, vamos indo.
26 outubro 2008
O BATIZADO DOS LIVROS - NOITE DE AUTÓGRAFOS
Mesmo com todos os problemas de esquecimento que tenho dificilmente a noite de 24 de Outubro de 2008 se apagará da memória.
Cento e uma pessoas registraram presença no sarau de lançamento dos livros “À Independência, entre Rios” e “Falando de amor e outras coisas mais” no auditório do Satélite Esporte Clube que gentilmente cedeu o espaço e deu suporte naquelas coisinhas mais que ninguém vê.
Poetas e cantores abrilhantaram a noite.
Resolvi dispor o local como o antigo “Almoço com as Estrelas” ou “o Boteco do Cabral” e lá estavam no palco vinte e cinco artistas que encantaram a noite.
Ao teclado Yara Lopes.
Presentes vários membros do Movimento Poético Nacional, a começar por seu presidente, Sr. Walter Argento, que em breves dez segundos fez discurso de improviso de cinco minutos.
Quem esteve presente divertiu-se muito nesta parte alegre do espetáculo.
Os tenores Antonio Faildes, Arlindo Guariglia, Filippo Carro, Tomasino Castelli, a soprano Amelinha Raimundo e Maura Fernandes completaram a plêiade de cantores ligados ao Movimento.
Os poetas do Movimento Poético Guerino Pinto de Moraes e Terezinha Bertolini declamaram suas poesias lindíssimas.
Um agradecimento especial aos poetas Carlos Moreira da Silva, a Tereza Rocha e Domingo Lage que intepretaram poesias de minha autoria.
Um pessoal lá da “longínqua” Zona Norte – quem ler “Á Independência, Entre Rios” entenderá – também compareceu com brilhantismo.
As poetisas Maria Salete Lima, Noemi de Carvalho Moura e o “causídico cantador” Eufraudisio Modesto Filho ofereceram uma ‘palhinha’ de sua criatividade. Noemi e Eufra, há mais de cinco anos, fazem um lindo trabalho na Casa da Cultura do Tremembé, onde realizam saraus no ultimo sábado de cada mês.
O incansável Eufra colaborou também na montagem do evento.
Apresentaram-se ainda o jovem e promissor poeta Diogo de Carvalho, que veio lá de Guarulhos, a poetisa dos haikais e poetrix Zuleika dos Reis que me era apenas virtual e tive o prazer de conhecer.
A também promissora cantora Ludmilla Duch, que está colocando o pé na estrada musical, dona de lindíssima voz presenteou-nos com uma das canções de seu CD Registros.
Mario César de Aguiar com um banquinho e um violão, Maria Christina Carvalhal com sua voz afinadíssima marcaram presença.
O quase “filho” Rodrigo e sua esposa e parceira Ana Maria cantaram Sampa.
A “prima” soprano Neusa Faccin fez dois duetos. O primeiro com Arlindo Guariglia e ao final com Tomasino quando interpretaram Ave Maria de Gounod, a mesma música que cantaram há quase trinta anos em meu casamento.
Casamento me lembra alguma coisa!
Será que algum dia esquecer-me-ei da maravilhosa interpretação da Roseli, com a poesia Sonho, abrindo o sarau e dos momentos em que fui às lágrimas quando meus dois filhos Thales e Tháric declamaram uma poesia que fiz para filhos e outra – “Rest in Peace, Pater!” - para meu pai?
Agradeço ao Marcos Migliaccio que ficou driblando o som que deu um pequeno problemão, aos cunhados Edinho, na filmagem, Oswaldo – o capista dos livros, o sogrão Álvaro e a “sogrinha” Alzira que muito colaboraram também nos serviços que ninguém vê.
A dupla Sabrina “Café e Leite”, companheiras de meus filhos fotografaram e ficaram na venda dos livros. Café e Leite porque uma é loira e outra morena.
Na platéia, registro, entre outros, a presença do poeta Jacó Filho que veio lá de Lorena só para o evento, as amigas de infância Suely e Márcia que há muito não via.
Será que um dia vou conhecer a Vany, amiga virtual, que pela segunda vez se desencontrou de mim? Ainda escreverei uma crônica especialmente sobre isso.
E como disse:
Consegui juntar partes da família num evento que não era enterro, nem casamento.
Mas era um nascimento.
De filhos, como são para o escritor os livros.
Um abração e muito obrigado a todos que participaram do batizado.
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Fotos do evento
20 outubro 2008
CASO ELOÁ - TRAGÉDIAS E MAIS TRAGÉDIAS
Também publicada no forum de leitores (internet) do Jornal Estado de São Paulo de 21 out.2008.
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Irritam-me casos midiáticos como Isabella Nardoni e Eloá/Lindemberg.
Porta arrombada não precisa de tranca.
A tragédia nas famílias está instalada.
Vidas ceifadas direta e indiretamente.
Marcas indeléveis e inexoráveis ficarão para os pais de todos os envolvidos.
Culpar mais ainda estas pessoas é cruel.
Que os pais da púbere Eloá não deveriam permitir o namoro quase pedófilo.
Namorariam às escondidas, todos sabem.
Provavelmente, no conjunto habitacional da tragédia deve haver casos semelhantes.
A Policia deveria atirar.
A imagem de Adriana Caringi estava, certamente, na rota da bala do policial encarregado do disparo.
Que deve a policia fazer num dilema?
Qualquer um dos dois caminhos é certo.
Ou errado?
A Policia agiu.
E deu tudo errado, como recentemente na Praia Grande, onde uma balconista foi assassinada ou na Zona Leste, onde o pacato marceneiro Gilberto matou a amante e se matou e a Polícia esperava para agir.
Lembram-se deles.
No caso de Santo André, as críticas do “guinesco recorde do mais longo seqüestro nunca visto neste país” pesavam sobre a cabeça da Polícia.
O ser humano baba por um desastre.
Multidões param para ver alguém se jogar de um prédio.
Audiências espocam e manchetes vão para o canto da página em segundos.
Deram muita espetaculosidade ao evento.
Até os traficantes do conjunto habitacional manifestaram-se irritados pela perda de dinheiro nos dias do cárcere privado.
Puseram os repórteres para correr imediatamente ao desfecho da retirada das vítimas.
Inadmissível, isso sim, permitir-se a volta da segunda moça ao local do crime.
Agora ficar-se no “se fizessem isso, se fizessem aquilo”...
Se...
Sirva de aprendizado que tragédias acontecem.
O rapaz era um animal irracional.
Não!
Estava desesperado, mas, antes de tudo, surtado.
Escutava diabinhos e, absolutamente transtornado, não tinha certeza de que rumo tomar com a perda da amada.
Não é o amor que desequilibra, que transtorna.
As pessoas é que são desequilibradas e não percebem.
Lindemberg era um trabalhador.
Que não seja enterrado num manicômio.
Há mais de 15 milhões de doentes mentais identificados no braziu.
Ele é apenas um, não identificado, que cometeu uma tragédia.
Cumpra a pena, seja tratado e volte à sociedade.
Parabéns a família de Eloá que perdeu uma filha, mas deu vida a algumas outras.
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Irritam-me casos midiáticos como Isabella Nardoni e Eloá/Lindemberg.
Porta arrombada não precisa de tranca.
A tragédia nas famílias está instalada.
Vidas ceifadas direta e indiretamente.
Marcas indeléveis e inexoráveis ficarão para os pais de todos os envolvidos.
Culpar mais ainda estas pessoas é cruel.
Que os pais da púbere Eloá não deveriam permitir o namoro quase pedófilo.
Namorariam às escondidas, todos sabem.
Provavelmente, no conjunto habitacional da tragédia deve haver casos semelhantes.
A Policia deveria atirar.
A imagem de Adriana Caringi estava, certamente, na rota da bala do policial encarregado do disparo.
Que deve a policia fazer num dilema?
Qualquer um dos dois caminhos é certo.
Ou errado?
A Policia agiu.
E deu tudo errado, como recentemente na Praia Grande, onde uma balconista foi assassinada ou na Zona Leste, onde o pacato marceneiro Gilberto matou a amante e se matou e a Polícia esperava para agir.
Lembram-se deles.
No caso de Santo André, as críticas do “guinesco recorde do mais longo seqüestro nunca visto neste país” pesavam sobre a cabeça da Polícia.
O ser humano baba por um desastre.
Multidões param para ver alguém se jogar de um prédio.
Audiências espocam e manchetes vão para o canto da página em segundos.
Deram muita espetaculosidade ao evento.
Até os traficantes do conjunto habitacional manifestaram-se irritados pela perda de dinheiro nos dias do cárcere privado.
Puseram os repórteres para correr imediatamente ao desfecho da retirada das vítimas.
Inadmissível, isso sim, permitir-se a volta da segunda moça ao local do crime.
Agora ficar-se no “se fizessem isso, se fizessem aquilo”...
Se...
Sirva de aprendizado que tragédias acontecem.
O rapaz era um animal irracional.
Não!
Estava desesperado, mas, antes de tudo, surtado.
Escutava diabinhos e, absolutamente transtornado, não tinha certeza de que rumo tomar com a perda da amada.
Não é o amor que desequilibra, que transtorna.
As pessoas é que são desequilibradas e não percebem.
Lindemberg era um trabalhador.
Que não seja enterrado num manicômio.
Há mais de 15 milhões de doentes mentais identificados no braziu.
Ele é apenas um, não identificado, que cometeu uma tragédia.
Cumpra a pena, seja tratado e volte à sociedade.
Parabéns a família de Eloá que perdeu uma filha, mas deu vida a algumas outras.
MINHA NOITE DE AUTÓGRAFOS
Livro pronto!
Preparar o lançamento!
Diz a lenda que para autor desconhecido é mais fácil escrever e editar um livro que se livrar deles depois.
Nenhuma notinha nos grandes jornais, nenhum comentário nas rádios, o talk show de fim de noite cancelou de última hora...
Ainda assim, tudo dará certo...
Tem que dar certo! Sejamos otimistas... Sou corinthiano... Não desisto nunca...
Sou conhecidíssimo...
Não param os telefonemas em casa...
Só ontem me ligaram a Clarinéia, a Nathalina, o Cleófanes do telemarketing de uma empresa de telefonia, o João, o Paulo e o João Paulo da outra, a Maria, a Cida, a Stephanie de uma TV a cabo e não posso esquecer os convites para ligar para as moças que fazem propagandas de disk-amizade na TV.
Teve ainda o Sr. Raul do Banco Deus me livre, o Messias da Igreja Transversal do Quadrângulo da Santíssima Tríade, a mulher do outro Messias, o da padaria, me lembrando que virou o mês e não paguei a conta.
Ligaram também várias pessoas oferecendo-me empréstimos em consignação do Banco Santander, do Banco BMG, do Banco Itaú, do Citi Financial, do Banco Cruzeiro do Sul (nem sabia que existia)...
A Etelvina da lotérica perguntou se eu não queria arriscar ganhar no milhar e bateu à porta um vendedor do Baú da Felicidade me empurrando carnê com show do milhão.
Ligou-me a Bruna.
Surfistinha, uma ova!
Quem me dera fosse a Lombardi.
Uma gracinha...
Convido a Hebe?
Ligou-me a Bruna de um golpe, digo plano, de Saúde.
Esqueci alguém?
Ah! Claro...
Ligou-me a Sra. Maria Clara da Associação de Cegos Sol Brilhante, a Dorinha da Al Caid - Alimente a Casa de Amparo ao Idoso Desamparado -, o Sr. Xavier do Centro Espírita À Caminho da Luz com Jesus e, óbvio, a dona Primavera da infalível e persistente LBV (Legião da Boa Vontade), que liga todos os dias em todas estações do ano.
Foram as que anotei antes de acabar a tinta da caneta esferográfica.
O Takeo, aquele meu vizinho primo do PQP, anotou alguns outros nomes para mim...
Procuraram-me também empresas de cobrança.
Não tenho o que reclamar.
Público para noite de autógrafos existe.
Só achei estranho a pressa deles quando tentava falar do evento.
Acho que nem anotaram a data e o preço do livro.
Provavelmente não compareçam e percam a oportunidade de fazer um “merchand”.
Mas a esperança é última que morre.
Convidei todos meus padrinhos e madrinhas.
De batizado, de crisma, de casamento.
Estou pensando em convidar também as madrinhas de bateria das escolas de samba aqui do pedaço.
Inclusive a dona Esperança, minha madrinha de (quando eu lembrar, eu conto). Ela sempre disse que eu era como um filho para ela...
E uns candidatos a vereador...
Teve eleição este ano...
Acho que vou convidar até cunhados...
Eles podem ser úteis trazendo o pessoal da sinuca para contar umas piadas...
Comprar, cunhado não compra nada mesmo...
Mas fazem número... Comem salgadinho pra caramba...
Não tem importância... Ia sobrar mesmo...
Convido o pessoal da faculdade?...
Vai parecer baile da terceira idade...
Tudo aposentado...
Convido o pessoal do Orkut e amigos virtuais...
Devagar com o andor que a tiragem é só 500...
Vai faltar livro...
Estou só vendo as desculpas...
“Estava com gripe! (já aconteceu comigo)...”
“Minha sogra chegou de repente... (e quer desculpa melhor para sair de casa?)”
Não será dia de futebol, então esta desculpa está eliminada...
“Não pude ir porque o local era difícil de chegar...”
É “colado” a estação do metrô, lugar seguro e de fácil acesso...
Quase impossível, mas consegui...
Geralmente se é seguro, não é de fácil acesso...
Pensando bem, em São Paulo nada é de fácil acesso, exceto o acesso de raiva ao ficar preso no trânsito, no aeroporto...
Preso?
Opa! Uma idéia se sobrarem livros (que não sobrarão!)...
Farei um segundo lançamento num centro de Detenção Provisória...
Público certo.
Farei o lançamento em dia de jogo...
Timão (no bom sentido).
Peguei até a escalação.
Marcola, Cacciola e Fernandinho;
Nagi, Salim e Celsinho;
Uê, Chapolim, Abadia, João Carlos e Lalau
Um time como nunca Dantas se viu...
Dois problemas.
Se continuar essa onda de Hábeas Corpus, haverá muitos desfalques e a pelada perde o atrativo.
Segundo, preciso levar muitas canetas, porque elas podem se evadir enquanto estiver autografando...
Esta piadinha foi politicamente incorreta, mas foi o que deu para o momento.
Vai aparecer ONG, tenho certeza.
Ótimo, mais público para comprar livro.
Enfim, ONGs precisam lavar dinheiro.
Mãos à obra!
Mãos na massa!
Como tudo sempre termina em pizza, quem sabe eu não termine vendendo à porta de pizzarias, teatros, na praia.
Coisas “tipo assim”:
Compre quinze espetinhos e ganhe um livro.
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Enfim, fiz este breve texto para lembrar-lhe que você está convidado...
Dia 24 de outubro!
Não perca!
Big, best, mega, super, hiper Sarau de lançamento de meus livros
Para terminar, encerro jurando que vi este impagável cartaz ontem num evento: AUTÓGRAFOS AO VIVO!
Portanto, se eu estiver lá, não se assustem...
Estarei vivo!
Preparar o lançamento!
Diz a lenda que para autor desconhecido é mais fácil escrever e editar um livro que se livrar deles depois.
Nenhuma notinha nos grandes jornais, nenhum comentário nas rádios, o talk show de fim de noite cancelou de última hora...
Ainda assim, tudo dará certo...
Tem que dar certo! Sejamos otimistas... Sou corinthiano... Não desisto nunca...
Sou conhecidíssimo...
Não param os telefonemas em casa...
Só ontem me ligaram a Clarinéia, a Nathalina, o Cleófanes do telemarketing de uma empresa de telefonia, o João, o Paulo e o João Paulo da outra, a Maria, a Cida, a Stephanie de uma TV a cabo e não posso esquecer os convites para ligar para as moças que fazem propagandas de disk-amizade na TV.
Teve ainda o Sr. Raul do Banco Deus me livre, o Messias da Igreja Transversal do Quadrângulo da Santíssima Tríade, a mulher do outro Messias, o da padaria, me lembrando que virou o mês e não paguei a conta.
Ligaram também várias pessoas oferecendo-me empréstimos em consignação do Banco Santander, do Banco BMG, do Banco Itaú, do Citi Financial, do Banco Cruzeiro do Sul (nem sabia que existia)...
A Etelvina da lotérica perguntou se eu não queria arriscar ganhar no milhar e bateu à porta um vendedor do Baú da Felicidade me empurrando carnê com show do milhão.
Ligou-me a Bruna.
Surfistinha, uma ova!
Quem me dera fosse a Lombardi.
Uma gracinha...
Convido a Hebe?
Ligou-me a Bruna de um golpe, digo plano, de Saúde.
Esqueci alguém?
Ah! Claro...
Ligou-me a Sra. Maria Clara da Associação de Cegos Sol Brilhante, a Dorinha da Al Caid - Alimente a Casa de Amparo ao Idoso Desamparado -, o Sr. Xavier do Centro Espírita À Caminho da Luz com Jesus e, óbvio, a dona Primavera da infalível e persistente LBV (Legião da Boa Vontade), que liga todos os dias em todas estações do ano.
Foram as que anotei antes de acabar a tinta da caneta esferográfica.
O Takeo, aquele meu vizinho primo do PQP, anotou alguns outros nomes para mim...
Procuraram-me também empresas de cobrança.
Não tenho o que reclamar.
Público para noite de autógrafos existe.
Só achei estranho a pressa deles quando tentava falar do evento.
Acho que nem anotaram a data e o preço do livro.
Provavelmente não compareçam e percam a oportunidade de fazer um “merchand”.
Mas a esperança é última que morre.
Convidei todos meus padrinhos e madrinhas.
De batizado, de crisma, de casamento.
Estou pensando em convidar também as madrinhas de bateria das escolas de samba aqui do pedaço.
Inclusive a dona Esperança, minha madrinha de (quando eu lembrar, eu conto). Ela sempre disse que eu era como um filho para ela...
E uns candidatos a vereador...
Teve eleição este ano...
Acho que vou convidar até cunhados...
Eles podem ser úteis trazendo o pessoal da sinuca para contar umas piadas...
Comprar, cunhado não compra nada mesmo...
Mas fazem número... Comem salgadinho pra caramba...
Não tem importância... Ia sobrar mesmo...
Convido o pessoal da faculdade?...
Vai parecer baile da terceira idade...
Tudo aposentado...
Convido o pessoal do Orkut e amigos virtuais...
Devagar com o andor que a tiragem é só 500...
Vai faltar livro...
Estou só vendo as desculpas...
“Estava com gripe! (já aconteceu comigo)...”
“Minha sogra chegou de repente... (e quer desculpa melhor para sair de casa?)”
Não será dia de futebol, então esta desculpa está eliminada...
“Não pude ir porque o local era difícil de chegar...”
É “colado” a estação do metrô, lugar seguro e de fácil acesso...
Quase impossível, mas consegui...
Geralmente se é seguro, não é de fácil acesso...
Pensando bem, em São Paulo nada é de fácil acesso, exceto o acesso de raiva ao ficar preso no trânsito, no aeroporto...
Preso?
Opa! Uma idéia se sobrarem livros (que não sobrarão!)...
Farei um segundo lançamento num centro de Detenção Provisória...
Público certo.
Farei o lançamento em dia de jogo...
Timão (no bom sentido).
Peguei até a escalação.
Marcola, Cacciola e Fernandinho;
Nagi, Salim e Celsinho;
Uê, Chapolim, Abadia, João Carlos e Lalau
Um time como nunca Dantas se viu...
Dois problemas.
Se continuar essa onda de Hábeas Corpus, haverá muitos desfalques e a pelada perde o atrativo.
Segundo, preciso levar muitas canetas, porque elas podem se evadir enquanto estiver autografando...
Esta piadinha foi politicamente incorreta, mas foi o que deu para o momento.
Vai aparecer ONG, tenho certeza.
Ótimo, mais público para comprar livro.
Enfim, ONGs precisam lavar dinheiro.
Mãos à obra!
Mãos na massa!
Como tudo sempre termina em pizza, quem sabe eu não termine vendendo à porta de pizzarias, teatros, na praia.
Coisas “tipo assim”:
Compre quinze espetinhos e ganhe um livro.
-------------------------------------------------------------------
Enfim, fiz este breve texto para lembrar-lhe que você está convidado...
Dia 24 de outubro!
Não perca!
Big, best, mega, super, hiper Sarau de lançamento de meus livros
Para terminar, encerro jurando que vi este impagável cartaz ontem num evento: AUTÓGRAFOS AO VIVO!
Portanto, se eu estiver lá, não se assustem...
Estarei vivo!
19 outubro 2008
HORARIO DE VERÃO - MINHA VIDA VAI MUDAR...
Uai! No relógio da estação já deu meia noite.
Perdi o trem das onze!
Dormir na estação para não perder o próximo ou ir a pé para casa.
Preciso tomar um calmante porque o sono não vem na hora certa.
Até o Cuco, passarinho do relógio, de fato, ficou maluco.
Despertador tocou às sete horas e o dia não raiou.
Cadê os passarinhos do meu quintal que cantavam à hora do café?
Nem o Chantecler, nosso garnizé, cantou na hora...
Algo de bom!
O bonde São Januário passou dentro do horário.
Estranho!
Estou uma hora atrasado?
Desconto no salário.
Hora do almoço?
Não estou com fome.
E assim, o dia segue até a hora em que dizem que posso ir para casa.
Mas, ainda está de dia?
Posso fazer hora extra.
Mais tempo para ir aonde?
Caminhar no Parque?
Que happy hour, que nada!
Pobre vai pro boteco e anda prensado em condução.
Chegar de dia em casa não é bom.
Pode dar confusão.
Tem mulher e criança que odeiam essas alterações porque começam apanhar de dia.
Pensando bem, acho que querem me expulsar daqui.
Mandar-me de volta para o Nordeste.
Lá não tem dessas coisas.
O dia amanhece às seis e escurece às seis.
Galo canta na hora certa.
Cumpadre me disse que o caminho parece ficou mais curto de cá para lá.
Mas encompridou de lá para cá.
Duas horas de diferença.
Vai ver recapearam só um lado da estrada.
Não entendo!
Outro dia mesmo ouvi dizer que diminuiriam os fusos horários de “terras brazilis” para facilitar as comunicações, padronizarem programação de TV em nome da globalização.
Diziam que Minas é um estado atrasado, mas está à frente da Bahia...
Fico confuso!
Criaram um fuso horário na latitude?
Só no verão?
Mas, é comecinho de primavera?
E termina antes do verão terminar.
Ah! Vai dar economia de energia?
Aí, se eles não aumentarem a tarifa, eu compro um celular ou um relógio.
Juro que se eu aprender a mexer naquele monte de teclinha, acerto as horas de meu organismo com o braziu.
Será que adianta?
-------------------------------------------------------------------
N.A. – Particularmente, acho o horário de verão um atraso e não altero o horário dos 21 relógios que existem em casa, a saber:
Três rádiorrelógios, temporizador da televisão, dois computadores, microondas, cuco da sala, relógio da cozinha e uns doze relógios de pulso que não uso, mas o pessoal tem mania de dar de presente.
Pensando bem, estou reclamando de quê.
Minha casa já possui fuso horário, pois em cada "cômodo" o relógio marca hora diferente.
Assim eu não me acerto, mesmo!
17 outubro 2008
COMO CHAMAR UMA MULHER?
Mulher desde a questão da costela é quase sempre o anexo do homem.
Recebe várias denominações legais.
Por exemplo, cônjuge ou esposa quando passa a integrar a relação uxória.
O que é isso?
Não me lembro direito, mas tem algo a ver com casamento.
São chamadas de companheiras.
Muitas odeiam essa alcunha por questões político-partidárias.
Outros chamam de cúmplices.
A entrada de celulares em presídios tem feito com que muitas evitem o apelido.
A eterna parceira.
Não é muito legal. Parece truco... Sinuca.
Chamar de concubina, então?
Nem pensar.
Concubina é sempre a outra.
Nunca aquela que fica em casa.
Tive um vizinho que chamava a mulher dele de tanta coisa que nem é recomendável falar.
Parecia um sítio.
Conheci um columbófilo.
A moça, entretanto, começou a voar em outros pombais e passou a ser chamada como o vizinho acima citado.
O chamamento varia também de acorco com as classes sociais.
Dentro destes parâmetros, tenho a impressão que evoluímos em casa.
Há uns anos quando recebia convite para um churrasco. Convite é maneira de dizer, pois geralmente é rateio, vaquinha.
Enfim, perguntavam: Vai trazer a patroa?
O termo até que tem procedência.
Geralmente ela é quem vive mandando.
E como manda.
O dia inteiro.
Não sei porque insiste.
Nunca obedeço.
Hoje soubemos que estamos melhorando.
Fui confirmar presença num evento e a atendente me perguntou:
Vai trazer sua “senhora”?
Um avanço.
De chefe a senhora.
Viramos gente fina.
Patroa? Senhora?
Hum...
A escravidão masculina continua.
Recebe várias denominações legais.
Por exemplo, cônjuge ou esposa quando passa a integrar a relação uxória.
O que é isso?
Não me lembro direito, mas tem algo a ver com casamento.
São chamadas de companheiras.
Muitas odeiam essa alcunha por questões político-partidárias.
Outros chamam de cúmplices.
A entrada de celulares em presídios tem feito com que muitas evitem o apelido.
A eterna parceira.
Não é muito legal. Parece truco... Sinuca.
Chamar de concubina, então?
Nem pensar.
Concubina é sempre a outra.
Nunca aquela que fica em casa.
Tive um vizinho que chamava a mulher dele de tanta coisa que nem é recomendável falar.
Parecia um sítio.
Conheci um columbófilo.
A moça, entretanto, começou a voar em outros pombais e passou a ser chamada como o vizinho acima citado.
O chamamento varia também de acorco com as classes sociais.
Dentro destes parâmetros, tenho a impressão que evoluímos em casa.
Há uns anos quando recebia convite para um churrasco. Convite é maneira de dizer, pois geralmente é rateio, vaquinha.
Enfim, perguntavam: Vai trazer a patroa?
O termo até que tem procedência.
Geralmente ela é quem vive mandando.
E como manda.
O dia inteiro.
Não sei porque insiste.
Nunca obedeço.
Hoje soubemos que estamos melhorando.
Fui confirmar presença num evento e a atendente me perguntou:
Vai trazer sua “senhora”?
Um avanço.
De chefe a senhora.
Viramos gente fina.
Patroa? Senhora?
Hum...
A escravidão masculina continua.
16 outubro 2008
JUDICIÁRIO ABSOLVE COLARINHO BRANCO
Dudu, valei-me minha santinha no seu dia...
Santa Edwiges é padroeira dos pobres e esta ocorrência da “Republiquetas brazilis” é mesmo impagável...
Parece minhas dívidas.
Em Santa Catarina, o Tribunal Regional Federal decidiu que o colarinho faz parte do chops e deve ser cobrado.
A discussão começou porque o InMetro multou um estabelecimento que cobrava o colarinho como parte volumétrica do chops.
O fiscal discordou e canetou...
Cá entre nós...
O fiscal pode entender de volumetria, mas na opinião da desembargadora, de chops não entende nada, pois V.Exa., definitivamente, decidiu que colarinho de chops não é crime contra o consumidor e deve ser cobrado.
Diz a lenda que o fiscal é novo no pedaço...
Teria sido removido de brazilia/DF.
Lá é que sempre que se escuta falar em pizza e colarinho (branco) logo se imagina existir indício de crime.
Cachorro mordido de cobra tem medo até de lingüicinha que acompanha o chopps
Por outro lado tenho fortes suspeitas que toda essa confusão trate-se apenas de mera peça publicitária...
Estamos em Outubro.
Santa Catarina.
Adivinhem em que cidade se originou a discussão.
Três tentativas...
Piracicaba, Belo Horizonte ou Blumenau?
Muito bem... Você acertou...
Alguém em sã consciência reclama do tamanho do colarinho?
Se reclamar é porque ainda não está suficientemente alcoolizado para participar de uma discussão sobre a qualidade do chops.
Colarinho me lembra mais um coisa...
Aproveita e olha se tem alguma mancha no seu...
Fazem a gente de palhaço...
Nós pagamos impostos para isso?
Garçom, “desce uma cerva” para a gente não discutir.
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CAMPANHA PELO FIM DAS ÁRVORES
Árvore é um estorvo!
Já teve o desgosto de ver um galho repousando no painel do carro, após atravessar o vidro?
Ou ter que varrer a calçada, constantemente, em virtude da quantidade de folhinhas que outra solta?
E essas seringueiras que quebram as calçadas? Veja lá se pode uma seringueira brotar onde havia uma calçada!
A trabalheira que dá afastar ou podar os galhos que se enfiam no meio dos fios da rede elétrica?
Quantas pipas eu enrosquei quando a Vila Mariana ainda era uma vila habitável.
Em certos momentos vêm-me desejos que todas as árvores do mundo se acabassem...
Só causam inconvenientes...
Os pássaros não mais incomodarão o buzinar das cidades.
Esqueci-me! Árvore ainda atrai raios...
Com o final das árvores estaremos livres dos materiais publicitários que são jogados sobre as cidades.
Publicidade de imóveis, supermercados, planos de saúde, quiromantes, vendedores de computadores.
Neste caso acho que gastam mais papel que o economizado com o mundo virtual.
Propaganda política. A quantidade que se gasta para iludir o povo, quantos cadernos e livros poderiam ser fabricados?
Processos judiciais, então!
Não existissem árvores para os papéis, pararia o Judiciário.
Uma imensa folha A4 de 29 cm por 21 cm com um carimbinho CONCLUSO e pronto...
Em vinte anos teremos material reciclável...
O que não falta é capacidade reciclável para a árvore.
De folha de papel inútil ela se transforma rapidamente em material para entupir canos e inundar os bairros varzeanos. Neste caso com a colaboração de outros elementos, como essa maldita invenção chamada PET.
Eu mesmo nos momentos de ódio em que vejo a garagem de minha casa atulhada desses papéis pico-os e faço um verdadeiro carnaval na rua.
Com o fim das árvores haverá outras vantagens:
Não haverá mais pizzas em forno a lenha e com o fim dos motoboys entregando delivery será reduzido o índice de acidentes.
Adeus fondues aquecendo o inverno ao lado de uma lareira fumacenta.
Sem lareiras, Papais Noéis não mais ficarão entalados em chaminés.
Assim, para terminar, lanço minhas pragas a esse absurdo da botânica, que, aliás, fez-me ficar de exame várias vezes por que eu não sabia o que era uma Briófita ou uma Pteridófita.
Que ao final das árvores todas as mesas de jacarandá sejam de ferro...
Os tacos sejam substituídos por carpete de madeira ou piso frio...
E as árvores sejam culpadas e condenadas ao arder no fogo do inferno até quando se extinguirem, pois pela falta de sua sombra, o câncer de pele se espalhará.
Menos mal que o fabrico de cimento independente da árvore e não faltará para juntar com a areia do imenso deserto e construir milhões de oásis para proteger os seres humanos mais abastados que eventualmente sobreviverem.
Já teve o desgosto de ver um galho repousando no painel do carro, após atravessar o vidro?
Ou ter que varrer a calçada, constantemente, em virtude da quantidade de folhinhas que outra solta?
E essas seringueiras que quebram as calçadas? Veja lá se pode uma seringueira brotar onde havia uma calçada!
A trabalheira que dá afastar ou podar os galhos que se enfiam no meio dos fios da rede elétrica?
Quantas pipas eu enrosquei quando a Vila Mariana ainda era uma vila habitável.
Em certos momentos vêm-me desejos que todas as árvores do mundo se acabassem...
Só causam inconvenientes...
Os pássaros não mais incomodarão o buzinar das cidades.
Esqueci-me! Árvore ainda atrai raios...
Com o final das árvores estaremos livres dos materiais publicitários que são jogados sobre as cidades.
Publicidade de imóveis, supermercados, planos de saúde, quiromantes, vendedores de computadores.
Neste caso acho que gastam mais papel que o economizado com o mundo virtual.
Propaganda política. A quantidade que se gasta para iludir o povo, quantos cadernos e livros poderiam ser fabricados?
Processos judiciais, então!
Não existissem árvores para os papéis, pararia o Judiciário.
Uma imensa folha A4 de 29 cm por 21 cm com um carimbinho CONCLUSO e pronto...
Em vinte anos teremos material reciclável...
O que não falta é capacidade reciclável para a árvore.
De folha de papel inútil ela se transforma rapidamente em material para entupir canos e inundar os bairros varzeanos. Neste caso com a colaboração de outros elementos, como essa maldita invenção chamada PET.
Eu mesmo nos momentos de ódio em que vejo a garagem de minha casa atulhada desses papéis pico-os e faço um verdadeiro carnaval na rua.
Com o fim das árvores haverá outras vantagens:
Não haverá mais pizzas em forno a lenha e com o fim dos motoboys entregando delivery será reduzido o índice de acidentes.
Adeus fondues aquecendo o inverno ao lado de uma lareira fumacenta.
Sem lareiras, Papais Noéis não mais ficarão entalados em chaminés.
Assim, para terminar, lanço minhas pragas a esse absurdo da botânica, que, aliás, fez-me ficar de exame várias vezes por que eu não sabia o que era uma Briófita ou uma Pteridófita.
Que ao final das árvores todas as mesas de jacarandá sejam de ferro...
Os tacos sejam substituídos por carpete de madeira ou piso frio...
E as árvores sejam culpadas e condenadas ao arder no fogo do inferno até quando se extinguirem, pois pela falta de sua sombra, o câncer de pele se espalhará.
Menos mal que o fabrico de cimento independente da árvore e não faltará para juntar com a areia do imenso deserto e construir milhões de oásis para proteger os seres humanos mais abastados que eventualmente sobreviverem.
15 outubro 2008
O GUARUJÁ É NOSSO!!!
POBRE JÁ PODE IR AO GUARUJÁ
Braziu é mesmo a republiqueta dos bananas...
Às vezes, penso que estou sonhando e peço pra minha mulher me beliscar, sem que eu esteja olhando o que ela acha que não devo...
Tava ali...
No jornal...
Justiça decide que condomínios do Guarujá não podem reservar lugar na praia para seus condôminos...
Volte à linha anterior por que era exatamente isso que estava escrito...
Precisava?
Fui “cavocar” a constituição.
Parece-me que a orla da praia é área da União.
Ora, pois, oh! Pá!
Chamem lá o Takeo, para ele explicar.
Os condomínios se achavam donos da praia...
Tem gentalha que não se mistura mesmo.
Bando de pobre metido...
Vão para Capri, Taiti...
Comem mortadela e arrotam chester...
Devem comprar biquini na Daslu.
Ah! Não?
No chópi...
Compram espetinho de camarão em quiosque?
E CD pirata?...
Somos o país dos absurdos, mesmo.
A Justiça ter que se meter em discussão sobre onde se pode pegar bicho geográfico.
Há síndicos de prédios protestando, com a alegação que isso vai gerar desemprego.
Guardador de lugar na praia?
Flanelinha de areia?...
Se isso não é discriminação, não sei o que é?
Para não perder a oportunidade, lembro a todos que essas brigas de praia jamais aconteceriam em Minas Gerais.
A praia é nossa!
Farofeiro unido, jamais será vencido!!!
Oh! Meu! Não multa minha kombi não!
Braziu é mesmo a republiqueta dos bananas...
Às vezes, penso que estou sonhando e peço pra minha mulher me beliscar, sem que eu esteja olhando o que ela acha que não devo...
Tava ali...
No jornal...
Justiça decide que condomínios do Guarujá não podem reservar lugar na praia para seus condôminos...
Volte à linha anterior por que era exatamente isso que estava escrito...
Precisava?
Fui “cavocar” a constituição.
Parece-me que a orla da praia é área da União.
Ora, pois, oh! Pá!
Chamem lá o Takeo, para ele explicar.
Os condomínios se achavam donos da praia...
Tem gentalha que não se mistura mesmo.
Bando de pobre metido...
Vão para Capri, Taiti...
Comem mortadela e arrotam chester...
Devem comprar biquini na Daslu.
Ah! Não?
No chópi...
Compram espetinho de camarão em quiosque?
E CD pirata?...
Somos o país dos absurdos, mesmo.
A Justiça ter que se meter em discussão sobre onde se pode pegar bicho geográfico.
Há síndicos de prédios protestando, com a alegação que isso vai gerar desemprego.
Guardador de lugar na praia?
Flanelinha de areia?...
Se isso não é discriminação, não sei o que é?
Para não perder a oportunidade, lembro a todos que essas brigas de praia jamais aconteceriam em Minas Gerais.
A praia é nossa!
Farofeiro unido, jamais será vencido!!!
Oh! Meu! Não multa minha kombi não!
14 outubro 2008
ESTAGIÁRIO É UMA...
Sempre que algo dá errado sobra a responsabilidade, ou a culpa, para ele.
Deve ser inimputável...
Só para esclarecer.
Inimputável, basicamente, é aquele que não responde por seus atos.
Por exemplo, os menores de idade que matam, estupram ou traficam drogas são inimputáveis criminalmente.
Os que votam também...
Antes de atacarem-me e chamarem-me de politicamente incorreto, afirmo e comprovo que fui estagiário oficialmente por mais de três anos e ainda sou em diversas ocasiões, especialmente em casa, quando minha mulher pede para eu experimentar as comidas e limpar a pia.
Quase um estagiário de cumin.
Sou do tempo em que estagiário era tratado como quase gente.
Meu tempo de estágio foi considerado para fins de aposentadoria.
Entrava até no rodízio de folgas e tinha direito a férias.
E direito a me defender quando cometia os erros básicos tradicionais.
Depois de muitos anos, fui novamente estagiário junto ao Judiciário.
Sem remuneração, mas como não ambicionava crescimento na carreira...
Deixe estar... Melhor não tentar explicar, mesmo porque os leitores poderiam tentar entender e estagiários que são na leitura de meus textos não atingiriam o estágio de compreensão necessária e poderia vir a me desentender com os leitores, o que nem sempre é muito bom.
Daí, a me considerarem um estagiário e colocarem-me a culpa de incompreensível é um pulinho...
Tem estagiário que tira xérox, que faz a loteria esportiva para o chefe, que fica cantando a telefonista...
Em resumo, eu sabia que tem estagiário para quase tudo...
Agora, oh! Pá...
Estagiário de faxineiro?
Foi assim que um bando de assaltantes realizou um arrastão em um prédio de classe média...
Um dos meliantes identificou-se junto ao porteiro (seria estagiário ou cúmplice?) como estagiário da empresa de limpeza.
Entrou, apontou a arma ao porteiro, permitiu a entrada de dois carros e outros seis comparsas.
Fizeram a limpeza aparentemente num serviço de profissionais.
A Policia foi chamada.
Em bairro de classe média, a Polícia, felizmente, quase sempre chega a tempo.
Iniciou-se a perseguição.
Conseguiram prender um dos bandidos.
Adivinhem qual?
Com certeza, preconceituosamente, o leitor disse:
O que se passou por estagiário, claro!
A resposta está:
Certa!
O infeliz do estagiário ao empreender sua fuga pela Avenida Paulista, num estágio para a São Silvestre foi atropelado bem pertinho da linha de chegada.
Preso, voltará a cadeia de onde saíra há quinze dias, em livramento condicional, depois de um estágio de seis anos.
Estagiário é mesmo uma...
(interatividade aí, gente!)
Deve ser inimputável...
Só para esclarecer.
Inimputável, basicamente, é aquele que não responde por seus atos.
Por exemplo, os menores de idade que matam, estupram ou traficam drogas são inimputáveis criminalmente.
Os que votam também...
Antes de atacarem-me e chamarem-me de politicamente incorreto, afirmo e comprovo que fui estagiário oficialmente por mais de três anos e ainda sou em diversas ocasiões, especialmente em casa, quando minha mulher pede para eu experimentar as comidas e limpar a pia.
Quase um estagiário de cumin.
Sou do tempo em que estagiário era tratado como quase gente.
Meu tempo de estágio foi considerado para fins de aposentadoria.
Entrava até no rodízio de folgas e tinha direito a férias.
E direito a me defender quando cometia os erros básicos tradicionais.
Depois de muitos anos, fui novamente estagiário junto ao Judiciário.
Sem remuneração, mas como não ambicionava crescimento na carreira...
Deixe estar... Melhor não tentar explicar, mesmo porque os leitores poderiam tentar entender e estagiários que são na leitura de meus textos não atingiriam o estágio de compreensão necessária e poderia vir a me desentender com os leitores, o que nem sempre é muito bom.
Daí, a me considerarem um estagiário e colocarem-me a culpa de incompreensível é um pulinho...
Tem estagiário que tira xérox, que faz a loteria esportiva para o chefe, que fica cantando a telefonista...
Em resumo, eu sabia que tem estagiário para quase tudo...
Agora, oh! Pá...
Estagiário de faxineiro?
Foi assim que um bando de assaltantes realizou um arrastão em um prédio de classe média...
Um dos meliantes identificou-se junto ao porteiro (seria estagiário ou cúmplice?) como estagiário da empresa de limpeza.
Entrou, apontou a arma ao porteiro, permitiu a entrada de dois carros e outros seis comparsas.
Fizeram a limpeza aparentemente num serviço de profissionais.
A Policia foi chamada.
Em bairro de classe média, a Polícia, felizmente, quase sempre chega a tempo.
Iniciou-se a perseguição.
Conseguiram prender um dos bandidos.
Adivinhem qual?
Com certeza, preconceituosamente, o leitor disse:
O que se passou por estagiário, claro!
A resposta está:
Certa!
O infeliz do estagiário ao empreender sua fuga pela Avenida Paulista, num estágio para a São Silvestre foi atropelado bem pertinho da linha de chegada.
Preso, voltará a cadeia de onde saíra há quinze dias, em livramento condicional, depois de um estágio de seis anos.
Estagiário é mesmo uma...
(interatividade aí, gente!)
13 outubro 2008
NADA É IMPOSSIVEL!
Trinta e sete minutos do segundo tempo
Bola com Zé Maria...
Faz o cruzamento para a área da Macaca...
Vaguinho de cabeça...
Carlos batido!
Na trave!!!
Rebote para Wladimir que cabeceia...
Oscar salva embaixo do gol...
Fica a sobra para Basilio "Pé de Anjo"...
De pé direito...
Agora dá...
Vai...
Goooooooooooooooooooooool !!!!!!!
Fim de 23 anos de frustração...
Hoje faz 31 anos que o Manto saiu da fila...
Só falta a Libertadores....
Jorginho, vamos à luta...
Nada é impossivel!
Bola com Zé Maria...
Faz o cruzamento para a área da Macaca...
Vaguinho de cabeça...
Carlos batido!
Na trave!!!
Rebote para Wladimir que cabeceia...
Oscar salva embaixo do gol...
Fica a sobra para Basilio "Pé de Anjo"...
De pé direito...
Agora dá...
Vai...
Goooooooooooooooooooooool !!!!!!!
Fim de 23 anos de frustração...
Hoje faz 31 anos que o Manto saiu da fila...
Só falta a Libertadores....
Jorginho, vamos à luta...
Nada é impossivel!
CUMPRIMENTA ELA, VAI!
Boa tarde!
Boa tarde!
A senhora está bem?
Tudo vai ser muito melhor!
Esse nenê lindo me dá um beijo?
Podemos tirar uma foto, sim!
Aceito um cafezinho, sim senhor!
Mais um pastel, claro!
Essa praça está muito mal cuidada, sim senhora!
Vamos melhorar a coleta de lixo!
Claro que iremos construir outras creches.
Não haverá mais enchentes!
Temos ligação direta com ele!
O sinal do celular vai chegar aqui!
E o ônibus também!
Ai! Como é maravilhoso ficar entre vocês, minha gentalha!
Companheiro, porque aquela senhora não quis apertar minha mão?
Era um manequim, chefa!
-------------------------------------------------------------------
Nota do autor:
Dona Marta, candidata do PT a Prefeitura da cidade de São Paulo, realmente como diria Abelardo, estendeu a mão para cumprimentar um manequim...
Ai! Meu padim Ciço!... Fosse eu fazer isso!!!
Era reencaminhado para a psiquiatria e internado novamente...
Coisa de louco, sô!!!
Boa tarde!
A senhora está bem?
Tudo vai ser muito melhor!
Esse nenê lindo me dá um beijo?
Podemos tirar uma foto, sim!
Aceito um cafezinho, sim senhor!
Mais um pastel, claro!
Essa praça está muito mal cuidada, sim senhora!
Vamos melhorar a coleta de lixo!
Claro que iremos construir outras creches.
Não haverá mais enchentes!
Temos ligação direta com ele!
O sinal do celular vai chegar aqui!
E o ônibus também!
Ai! Como é maravilhoso ficar entre vocês, minha gentalha!
Companheiro, porque aquela senhora não quis apertar minha mão?
Era um manequim, chefa!
-------------------------------------------------------------------
Nota do autor:
Dona Marta, candidata do PT a Prefeitura da cidade de São Paulo, realmente como diria Abelardo, estendeu a mão para cumprimentar um manequim...
Ai! Meu padim Ciço!... Fosse eu fazer isso!!!
Era reencaminhado para a psiquiatria e internado novamente...
Coisa de louco, sô!!!
12 outubro 2008
MULHER É TUDO IGUAL...TÊ E LÊ
Brincadeirinha, hein!
A mulher é um poço de ciúme...
Tem ciúme até da outra que está no espelho...
Compara e acha que é mais bonita, mais charmosa...
Até quando a espelhada é mais gordinha, fica comparando...
Aperta aqui, olha acolá...
E se acha pior...
Poxa!
É só virar ao contrário e fica igual...
Elogia falsamente o vestido, o perfume, o namorado da outra, mas não quer, ou não pode, ter igual...
Vestido igual é o que há...
Culpa, logo, os figurinistas Joseph Paulin e Mary Marcolin.
Quem mandou comprar em Orient Av.?
Ao oposto, quando fala mal do perfume, do vestido, do namorado da outra, decerto quer saber onde foi que arranjou aquelas uvas verdes...
Afinal a galinha do vizinho sempre bota ovo amarelinho e melhor...
Galinha no bom sentido...
Sua plástica foi feita aonde?
Não fiz plástica.
Você parece mais bonita que da última vez...
É que você trocou a lente... Da última vez seus olhos eram castanhos...
Mulher é tudo igual...
Principalmente depois do Botox.
Apedrejem... Apedrejem...
A verdade dói...
Parece que a "galega" Letícia da Silva está sem falar com a "relaxante" Marta Tereza.
A briga, diz a lenda, é estarem usando o mesmo produto para dar um fim nos pés de galinha.
Ficaram muito parecidas e foram reclamar com Ignácio.
Ele, que também não entende dessas coisas, ficou no meio do tiroteio e para diferenciá-las, sabiamente, proibiu Letícia de usar chapeuzinho vermelho e Tereza de vestir maiô de empresa de combustível.
Definiu ainda suas posições nas fotos para evitar confusões de dupla visão.
Letícia, por direito legal e força do ofício, exigiu que Tereza só fale com Ignácio com autorização dela e nada mais de Turismo entre eles.
Alô, Leticinha!
Que foi, Tê?.... O que você quer agora?
Calma... Relaxa!
Só queria pedir se você libera o Ignácio para me ajudar com o Giba... Acho que ele está me passando para trás...
Mulher é tudo igual, mesmo...
Odeiam-se, mas se necessário unir-se contra os homens, saia de baixo...
Na política, então!
-------------------------------------------------------------------
Notas do autor –
1 - Estou embarcando para o Curdistão. Favor lançarem as pedras e bombas no telhado da casa de minha sogra...
2 - O apoio de Levy Fidelix do "aerotrem" a Martaxa é determinante na viagem desta
para o espaço...
3 - Sintomático o fato de Martaxa cumprimentar um manequim... É assim que o pessoal da estrelinha vermelha quer a população... Mudos e paralisados...
A mulher é um poço de ciúme...
Tem ciúme até da outra que está no espelho...
Compara e acha que é mais bonita, mais charmosa...
Até quando a espelhada é mais gordinha, fica comparando...
Aperta aqui, olha acolá...
E se acha pior...
Poxa!
É só virar ao contrário e fica igual...
Elogia falsamente o vestido, o perfume, o namorado da outra, mas não quer, ou não pode, ter igual...
Vestido igual é o que há...
Culpa, logo, os figurinistas Joseph Paulin e Mary Marcolin.
Quem mandou comprar em Orient Av.?
Ao oposto, quando fala mal do perfume, do vestido, do namorado da outra, decerto quer saber onde foi que arranjou aquelas uvas verdes...
Afinal a galinha do vizinho sempre bota ovo amarelinho e melhor...
Galinha no bom sentido...
Sua plástica foi feita aonde?
Não fiz plástica.
Você parece mais bonita que da última vez...
É que você trocou a lente... Da última vez seus olhos eram castanhos...
Mulher é tudo igual...
Principalmente depois do Botox.
Apedrejem... Apedrejem...
A verdade dói...
Parece que a "galega" Letícia da Silva está sem falar com a "relaxante" Marta Tereza.
A briga, diz a lenda, é estarem usando o mesmo produto para dar um fim nos pés de galinha.
Ficaram muito parecidas e foram reclamar com Ignácio.
Ele, que também não entende dessas coisas, ficou no meio do tiroteio e para diferenciá-las, sabiamente, proibiu Letícia de usar chapeuzinho vermelho e Tereza de vestir maiô de empresa de combustível.
Definiu ainda suas posições nas fotos para evitar confusões de dupla visão.
Letícia, por direito legal e força do ofício, exigiu que Tereza só fale com Ignácio com autorização dela e nada mais de Turismo entre eles.
Alô, Leticinha!
Que foi, Tê?.... O que você quer agora?
Calma... Relaxa!
Só queria pedir se você libera o Ignácio para me ajudar com o Giba... Acho que ele está me passando para trás...
Mulher é tudo igual, mesmo...
Odeiam-se, mas se necessário unir-se contra os homens, saia de baixo...
Na política, então!
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Notas do autor –
1 - Estou embarcando para o Curdistão. Favor lançarem as pedras e bombas no telhado da casa de minha sogra...
2 - O apoio de Levy Fidelix do "aerotrem" a Martaxa é determinante na viagem desta
para o espaço...
3 - Sintomático o fato de Martaxa cumprimentar um manequim... É assim que o pessoal da estrelinha vermelha quer a população... Mudos e paralisados...
11 outubro 2008
CARTOLA - CAMINHADA DE UM SAMBISTA
Uma pequena homenagem a Cartola, Mestre do Samba que nascia há cem anos.
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CAMINHADA DE UM SAMBISTA
Poesia de Pedro Galuchi
Anda,
Vai mostrando o caminho
Samba bom é como vinho
Passa o tempo tem melhor sabor
Canta,
Vai desfiando a sinfonia
Mistura o triste e a alegria
Dizendo coisas ternas do amor
Poeta,
Desfilando pela estrada
O anoitecer vira alvorada
Depende o modo de olhar e ver
Colore
As peripécias desta vida
E pra quem tiver ferida
Leva o sonho, um novo amanhecer
Remenda
E cose um novo tecido
Se o velho estiver puído
Nosso frio vem agasalhar...
Chora,
Merece tantas apoteoses
Ensinaste em pequenas doses
Que o samba não pode parar...
-----------------------------------------------------------
Poesia registrada na EDA.
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CAMINHADA DE UM SAMBISTA
Poesia de Pedro Galuchi
Anda,
Vai mostrando o caminho
Samba bom é como vinho
Passa o tempo tem melhor sabor
Canta,
Vai desfiando a sinfonia
Mistura o triste e a alegria
Dizendo coisas ternas do amor
Poeta,
Desfilando pela estrada
O anoitecer vira alvorada
Depende o modo de olhar e ver
Colore
As peripécias desta vida
E pra quem tiver ferida
Leva o sonho, um novo amanhecer
Remenda
E cose um novo tecido
Se o velho estiver puído
Nosso frio vem agasalhar...
Chora,
Merece tantas apoteoses
Ensinaste em pequenas doses
Que o samba não pode parar...
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Poesia registrada na EDA.
10 outubro 2008
SEGUNDO TURNO (humor)
(Este texto foi escrito em 2002, mas é apropriado e adaptável para o tempos de hoje)
Mô, explica para mim o que é essa intenção de voto que vivem falando no rádio ?
Ah! Isso é coisa de político, deixa prá lá...
Explica, mô...
O Giba pensou bem e achou que era melhor explicar... Afinal quando a Terezinha empacava em um assunto, não adiantava desviar... As perguntas viriam como metralhadoras e sempre as mesmas, até naquelas horas... Ele refletiu que não seria nada interessante pensar que a Terezinha ficasse pensando em outroshomens, ainda que fosse no Lula, no Maluf, no Cyro, Serra...
Era melhor explicar...
Terezinha não era nenhum primor de mulher politizada... Muito ao contrário... Aliás, era uma virtude dela entender quase nada da política...
Explica, mô...
Olha Tê, é assim... O pesquisador pergunta às pessoas nas ruas em quem elas estão pensando em votar nas eleições... Qual a intenção de pessoa...
Terezinha fez uma cara de satisfeita e metralhou:
Mô, e se a pergunta vier com segundas intenções...
Como assim, Tê
Se o pesquisador, no fundo, no fundo quiser saber minha afinidade política para um algo mais...
O que está acontecendo, Terezinha...
Sabe o que é, mô... Ontem um pesquisador me fez esta pergunta... Primeiro me perguntou se eu sabia em quem eu iria votar...
Eu respondi, Maluf nunca mais...
Aí ele me disse que o Maluf não era candidato à presidência e me mostrou quatro nomes: O Lula, um tal de Serra, um tal de Cyro e o outro deve ser trote, um tal de Garotinho...
Garotinho é candidato, Terezinha...
Então eu acertei... Falei que votaria nele...
O rapaz me perguntou quanto ao segundo turno...
Eu respondi que se ele agüentasse o tranco, tudo bem... Por isso, acho que o rapaz estava com segundas intenções...
Giba começou a invocar-se com a vergonha que mulher dele deveria ter passado com o entrevistador... Terezinha era de doer...
Terezinha deu-se por satisfeita...
Giba, não...
Tê, me explica uma coisa...
Claro, mô...
Que história é essa de Garotinho agüentar o tranco no segundo turno? Você anda com segundas intenções?
Que é isso, mô? Hoje eu estava ouvindo no rádio que o tal do Garotinho não tem chance... Só dez por cento querem ele... Bom mesmo no primeiro turno é o Lula... Mas ele não agüenta o segundo turno... Quem é melhor no segundo é o Cyro...
Mô, será que ele é melhor que você?
Giba começou a desmoronar com a burrice da Terezinha... Entretanto também começou a ficar cabreiro... Por que ele tinha de ser comparado ao Cyro no segundo turno? Começou a refletir sobre uma eventual insatisfação da Terezinha...
Tê, você está sentindo falta de alguma coisa entre nós?
Claro que não, mô...
Claro que sim, ruminou o capeta dentro do Giba... Por via das dúvidas aumentou a quantidade de pó de guaraná no café da manhã...
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visite http://www.pedrogaluchi.prosaeverso.net
Mô, explica para mim o que é essa intenção de voto que vivem falando no rádio ?
Ah! Isso é coisa de político, deixa prá lá...
Explica, mô...
O Giba pensou bem e achou que era melhor explicar... Afinal quando a Terezinha empacava em um assunto, não adiantava desviar... As perguntas viriam como metralhadoras e sempre as mesmas, até naquelas horas... Ele refletiu que não seria nada interessante pensar que a Terezinha ficasse pensando em outroshomens, ainda que fosse no Lula, no Maluf, no Cyro, Serra...
Era melhor explicar...
Terezinha não era nenhum primor de mulher politizada... Muito ao contrário... Aliás, era uma virtude dela entender quase nada da política...
Explica, mô...
Olha Tê, é assim... O pesquisador pergunta às pessoas nas ruas em quem elas estão pensando em votar nas eleições... Qual a intenção de pessoa...
Terezinha fez uma cara de satisfeita e metralhou:
Mô, e se a pergunta vier com segundas intenções...
Como assim, Tê
Se o pesquisador, no fundo, no fundo quiser saber minha afinidade política para um algo mais...
O que está acontecendo, Terezinha...
Sabe o que é, mô... Ontem um pesquisador me fez esta pergunta... Primeiro me perguntou se eu sabia em quem eu iria votar...
Eu respondi, Maluf nunca mais...
Aí ele me disse que o Maluf não era candidato à presidência e me mostrou quatro nomes: O Lula, um tal de Serra, um tal de Cyro e o outro deve ser trote, um tal de Garotinho...
Garotinho é candidato, Terezinha...
Então eu acertei... Falei que votaria nele...
O rapaz me perguntou quanto ao segundo turno...
Eu respondi que se ele agüentasse o tranco, tudo bem... Por isso, acho que o rapaz estava com segundas intenções...
Giba começou a invocar-se com a vergonha que mulher dele deveria ter passado com o entrevistador... Terezinha era de doer...
Terezinha deu-se por satisfeita...
Giba, não...
Tê, me explica uma coisa...
Claro, mô...
Que história é essa de Garotinho agüentar o tranco no segundo turno? Você anda com segundas intenções?
Que é isso, mô? Hoje eu estava ouvindo no rádio que o tal do Garotinho não tem chance... Só dez por cento querem ele... Bom mesmo no primeiro turno é o Lula... Mas ele não agüenta o segundo turno... Quem é melhor no segundo é o Cyro...
Mô, será que ele é melhor que você?
Giba começou a desmoronar com a burrice da Terezinha... Entretanto também começou a ficar cabreiro... Por que ele tinha de ser comparado ao Cyro no segundo turno? Começou a refletir sobre uma eventual insatisfação da Terezinha...
Tê, você está sentindo falta de alguma coisa entre nós?
Claro que não, mô...
Claro que sim, ruminou o capeta dentro do Giba... Por via das dúvidas aumentou a quantidade de pó de guaraná no café da manhã...
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09 outubro 2008
ÓIA, O MORTO AQUI, GENTE...
ISSO SIM É RESSUSCITAR ou...
ÓIA, O MORTO AQUI, GENTE...
Oi! Cheguei...
Será o Benedito, digo o Gabriel?
Era...
O Gabriel Birr que não se dava com o padrasto resolveu fazer uma birrinha e sumiu de casa uns dias, provavelmente tomando umas biritas.
Coincidentemente ao seu desaparecimento encontraram um corpo devidamente falecido no rio da cidade.
É ele.
Não é ele...
O padrasto dizia que não e a mãe dizia que sim...
Como os homens sempre demoram a reconhecer os filhos, resolveram deixar para a Justiça Eleitoral decidir...
Acharam que se ele fosse vivo apareceria na eleição...
Ledo engano...
Quem é vivo sempre desaparece perante a qualquer justiça neste “braziu varemnós”.
Como ele não foi votar resolveram:
Na falta de tu, vai tu mesmo...
Esse desconhecido é o Gabriel...
Falando em Gabriel fico pensando com meus zíperes.
Será que lá em Jaraguá do Sul não se faz um DNAzinho, não se tem uma arcadinha dentária para comparar?
Oh! Dona mãe!
Desculpe-me a crítica, mas não reconhecer o filho recém morto é de doer.
Mais que a dor da morte...
Do reconhecimento ao enterro um instantinho...
Corre! Encomenda a missa de sétimo dia, que no caso já havia passado.
Do enterro a ressurreição, duas horinhas.
Apareceu o Gabriel, olé, olé, olá...
Feliz da vida após passar uma semana nos braços da namorada.
O que fazer com o indigente?
A família decide que pode deixar no túmulo...
O enterro já foi pago mesmo...
Pode não!
Uma mãe pode estar querendo fazer o enterro de seu verdadeiro filho.
O trágico burlesco completou-se com o cancelamento da missa que fora encomendada.
Se o filho não é meu, fica sem missa.
Olhe aqui, dona Lídia, até eu que sou ateu mandaria rezar missa, fazer culto evangélico, iria a centro espírita, mão branca, agradeceria orixás se reencontrasse meu filho que dava como morto.
ÓIA, O MORTO AQUI, GENTE...
Oi! Cheguei...
Será o Benedito, digo o Gabriel?
Era...
O Gabriel Birr que não se dava com o padrasto resolveu fazer uma birrinha e sumiu de casa uns dias, provavelmente tomando umas biritas.
Coincidentemente ao seu desaparecimento encontraram um corpo devidamente falecido no rio da cidade.
É ele.
Não é ele...
O padrasto dizia que não e a mãe dizia que sim...
Como os homens sempre demoram a reconhecer os filhos, resolveram deixar para a Justiça Eleitoral decidir...
Acharam que se ele fosse vivo apareceria na eleição...
Ledo engano...
Quem é vivo sempre desaparece perante a qualquer justiça neste “braziu varemnós”.
Como ele não foi votar resolveram:
Na falta de tu, vai tu mesmo...
Esse desconhecido é o Gabriel...
Falando em Gabriel fico pensando com meus zíperes.
Será que lá em Jaraguá do Sul não se faz um DNAzinho, não se tem uma arcadinha dentária para comparar?
Oh! Dona mãe!
Desculpe-me a crítica, mas não reconhecer o filho recém morto é de doer.
Mais que a dor da morte...
Do reconhecimento ao enterro um instantinho...
Corre! Encomenda a missa de sétimo dia, que no caso já havia passado.
Do enterro a ressurreição, duas horinhas.
Apareceu o Gabriel, olé, olé, olá...
Feliz da vida após passar uma semana nos braços da namorada.
O que fazer com o indigente?
A família decide que pode deixar no túmulo...
O enterro já foi pago mesmo...
Pode não!
Uma mãe pode estar querendo fazer o enterro de seu verdadeiro filho.
O trágico burlesco completou-se com o cancelamento da missa que fora encomendada.
Se o filho não é meu, fica sem missa.
Olhe aqui, dona Lídia, até eu que sou ateu mandaria rezar missa, fazer culto evangélico, iria a centro espírita, mão branca, agradeceria orixás se reencontrasse meu filho que dava como morto.
08 outubro 2008
BANCOOP – THALES - MINISTÉRIO PÚBLICO?
O diálogo, informal, entre um vetusto juiz corinthiano e um jovem promotor criminal palmeirense ocorreu na década 90:
Oh! Doutor, a derrota do Corinthians deixou o senhor de mau humor mesmo. O senhor indeferiu todos os meus pedidos.
Não tem nada a ver. Só não concordei e decidi!
E prosseguiu:
Meu jovem... Promotor e Juiz é que nem casamento onde a esposa não trabalha...
Pode pedir o que quiser o tempo todo, mas quem decide é o marido...
E riram...
Sabe que parece verdade!
Tenho acompanhado dois casos aonde as ações do Ministério Público vão sendo, como direi sem ofender suscetibilidades, vazias e inúteis.
Ambos aconteceram com o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo.
O promotor Thales Ferri é réu na morte do jovem Diego, no reveillon de 2004.
O Conselho Superior depois de diversas alternâncias de decisões em diversos níveis decidiu exonerar o promotor dos quadros da instituição.
O Supremo Tribunal Federal concedeu liminar ordenando que o promotor seja novamente reintegrado, sem exercer as funções.
Ficará recebendo salário sem trabalhar.
O argumento?
Somente uma decisão Judicial pode determinar a exoneração. Não o Conselho Superior da Magistratura.
A BANCOOP, Cooperativa Habitacional dos Bancários, está em litígio com seus cooperados. Estes reivindicam a troca de um promotor do caso, por considerarem que suas ações não atendem aos interesses dos cooperados.
Apesar de todos os dados indicados pela relatora do processo no sentido pretendido pelos cooperados, a maioria dos demais conselheiros, apoiados em não ferir normas internas do MP, decidiu manter o promotor e disse que cabe ao Juiz decidir se suas propostas são boas ou ruins para os interessados.
Ora, ora, ora!
O Ministério Público não pode decidir nem em âmbito interno?
Mesmo quando há indicação de incorreções nos procedimentos ou máculas nas atitudes de seus membros e isso possa denegrir sua imagem?
No caso do promotor-réu perdurará à população a imagem de um homicida integrando seus quadros e recebendo dinheiro público sem trabalhar.
No caso da cooperativa resta a impressão do Conselho do MP preferir seguir em sentido contrário aos interesses de mais de três mil pessoas que rever posição.
Ressoa a fala do já falecido magistrado citada ao início.
O Ministério Público não decide nada!
Oh! Doutor, a derrota do Corinthians deixou o senhor de mau humor mesmo. O senhor indeferiu todos os meus pedidos.
Não tem nada a ver. Só não concordei e decidi!
E prosseguiu:
Meu jovem... Promotor e Juiz é que nem casamento onde a esposa não trabalha...
Pode pedir o que quiser o tempo todo, mas quem decide é o marido...
E riram...
Sabe que parece verdade!
Tenho acompanhado dois casos aonde as ações do Ministério Público vão sendo, como direi sem ofender suscetibilidades, vazias e inúteis.
Ambos aconteceram com o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo.
O promotor Thales Ferri é réu na morte do jovem Diego, no reveillon de 2004.
O Conselho Superior depois de diversas alternâncias de decisões em diversos níveis decidiu exonerar o promotor dos quadros da instituição.
O Supremo Tribunal Federal concedeu liminar ordenando que o promotor seja novamente reintegrado, sem exercer as funções.
Ficará recebendo salário sem trabalhar.
O argumento?
Somente uma decisão Judicial pode determinar a exoneração. Não o Conselho Superior da Magistratura.
A BANCOOP, Cooperativa Habitacional dos Bancários, está em litígio com seus cooperados. Estes reivindicam a troca de um promotor do caso, por considerarem que suas ações não atendem aos interesses dos cooperados.
Apesar de todos os dados indicados pela relatora do processo no sentido pretendido pelos cooperados, a maioria dos demais conselheiros, apoiados em não ferir normas internas do MP, decidiu manter o promotor e disse que cabe ao Juiz decidir se suas propostas são boas ou ruins para os interessados.
Ora, ora, ora!
O Ministério Público não pode decidir nem em âmbito interno?
Mesmo quando há indicação de incorreções nos procedimentos ou máculas nas atitudes de seus membros e isso possa denegrir sua imagem?
No caso do promotor-réu perdurará à população a imagem de um homicida integrando seus quadros e recebendo dinheiro público sem trabalhar.
No caso da cooperativa resta a impressão do Conselho do MP preferir seguir em sentido contrário aos interesses de mais de três mil pessoas que rever posição.
Ressoa a fala do já falecido magistrado citada ao início.
O Ministério Público não decide nada!
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07 outubro 2008
EITA! DIAZINHO AZARADO!
SÓ FALTAVA ESSA...
Dia 07 de Outubro
Meu querido diário,
Na semana passada o carteiro trouxe-me uma notificação da Receita Federal...
Encontraram erros na declaração de Imposto de Renda e eu tinha uma pequena multa para pagar...
Coisinha simples...
Uns seis meses de minha aposentadoria...
Por favor, se alguém de financeira que “enche o saco” de aposentado estiver lendo, não me ligue para emprestar dinheiro...
Prefiro dever para a Receita Federal que para vocês.
Eles não ficam ligando, ameaçando colocar o nome no SERASA.
Fui ao posto da receita.
Metrô superlotado.
Horário de atendimento super apertado. Eu também...
Fila em pé, identidade, crachá, senha, banheiro sem fila...
Que alívio...
Fila sentado, espera, dois sudokus resolvidos...
O auditor descobre que devo muito mais que a notificação indicava...
Um ano de pensão...
Takeo, socorro...
O senhor pode comprovar que estamos errados...
Eu, hein! Só de vir até aqui já estou devendo o dobro... Cobra, aí...
Calma, pelas suas explicações parece que há erros. É só o senhor comprovar...
Moço, e se vocês descobrem que tenho contas em paraísos fiscais?
Vão me tomar meus apartamentos que a BANCOOP não construiu?
Confiscarão minha coleção de CDs, meus livros, minha edição número Um do Tio Patinhas, minha coleção do Pecos Bill - se conhecer essa tem muito mais de 60.
Minha sogra vai a leilão?
Calma! A Receita parcela em até 60 meses.
Interessante! Posso abater na declaração do ano seguinte?
Saio desenxabido.
Ufa! Havia lugar para sentar no metrô.
Olho com mais cuidado os dados que o fiscal me passa e...
Takeo... Quica...
Chamo o pessoal todo.
O erro foi grosseiro.
Baldeação na Sé...
Como entra gente no metrô Sé...
Metrô lotado...
Cheguei...
Saio da estação e paro.
Sinto um respingo na cabeça.
Oh! Dona Pomba... Só faltava essa...
(baseado em fatos reais)
Dia 07 de Outubro
Meu querido diário,
Na semana passada o carteiro trouxe-me uma notificação da Receita Federal...
Encontraram erros na declaração de Imposto de Renda e eu tinha uma pequena multa para pagar...
Coisinha simples...
Uns seis meses de minha aposentadoria...
Por favor, se alguém de financeira que “enche o saco” de aposentado estiver lendo, não me ligue para emprestar dinheiro...
Prefiro dever para a Receita Federal que para vocês.
Eles não ficam ligando, ameaçando colocar o nome no SERASA.
Fui ao posto da receita.
Metrô superlotado.
Horário de atendimento super apertado. Eu também...
Fila em pé, identidade, crachá, senha, banheiro sem fila...
Que alívio...
Fila sentado, espera, dois sudokus resolvidos...
O auditor descobre que devo muito mais que a notificação indicava...
Um ano de pensão...
Takeo, socorro...
O senhor pode comprovar que estamos errados...
Eu, hein! Só de vir até aqui já estou devendo o dobro... Cobra, aí...
Calma, pelas suas explicações parece que há erros. É só o senhor comprovar...
Moço, e se vocês descobrem que tenho contas em paraísos fiscais?
Vão me tomar meus apartamentos que a BANCOOP não construiu?
Confiscarão minha coleção de CDs, meus livros, minha edição número Um do Tio Patinhas, minha coleção do Pecos Bill - se conhecer essa tem muito mais de 60.
Minha sogra vai a leilão?
Calma! A Receita parcela em até 60 meses.
Interessante! Posso abater na declaração do ano seguinte?
Saio desenxabido.
Ufa! Havia lugar para sentar no metrô.
Olho com mais cuidado os dados que o fiscal me passa e...
Takeo... Quica...
Chamo o pessoal todo.
O erro foi grosseiro.
Baldeação na Sé...
Como entra gente no metrô Sé...
Metrô lotado...
Cheguei...
Saio da estação e paro.
Sinto um respingo na cabeça.
Oh! Dona Pomba... Só faltava essa...
(baseado em fatos reais)
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05 outubro 2008
VOTO NULO, CLARO!
Tivemos eleições...
A depender de mim, a sra. Favre perderá para um cone no segundo turno...
Seria o único caso que eu votaria no Maluf...
O Maluf era o rouba, mas faz?
O PT não faz e ainda atrapalha...
Estupra, mas não mata... Relaxa e goza...
Ai! Que nojo!
Que ponto chegamos!
Mas não são os majoritários que me preocupam...
Não tenho é em quem votar no legislativo...
Não sei quem merece meu voto.
Sei quem não merece.
Por eliminação...
Candidatos do partido da estrelinha e dos demais que apóiam a Sra. Favre ou podem apoiá-la no segundo turno foram os primeiros a serem eliminados.
PT, PDT, PSOL, PSTU, PSB, PCB, PC do B e assemelhados...
Depois eliminei o PMDB e o PTB que a gente nunca sabe de que lado estão...
Estão com LuLLa lá, com Kassab e Alckmin aqui...
Sei não...
Excluo os nanicos...
Olhei todos os nomes para me decidir...
Já sei...
Votaria num corinthiano...
Dinei e Wladimir estão em partidos que apóiam a sra. Favre...
Uma pena!
Mas, o Zé Maria e Biro-Biro não deixaram saudade como vereadores.
Por lógica desportiva eliminei o Ademir da Guia, que sempre jogou num time só e muda de partido toda hora, o Pellé do mesmo partido e o Marco Aurélio Cunha é são paulino e não disse a que veio à politica...
O outro Aurélio, o Miguel acabou com a isenção do IPTU prejudicando milhares de locatários...
Por falta de profissão religiosa elimino todas as bispas, reverendos, pastores e missionárias.
Ogum e Profeta. Jeovás e Jesus...
Descobre-se que tem candidato para todos os desgostos...
Do Queijo e do Jegue, Já-já e Mendigo.
Da Farmácia, da Foto, do Rap e do Rock.
Tem até Sargento Reco...
Reco da Bateria?
Som de Cristal ou Raça Negra?
Faustão ou Roni Von?
Sergio Malandro?
Piauí, da Bahia ou Carioca?
Do Táxi, da Xérox ou do Lava-rápido?
O Tomate é do partido do Tang.
Acha essa crônica politicamente incorreta, discriminadora?
Uma sacanagem?
Opa! Tem o Kid Bengala, o Lacraia...
Sobram bons candidatos?
Não sei... Não conheço pessoalmente nenhum... Só algumas referências...
Provavelmente você também não, como deveria acontecer.
Isso tem que mudar...
Não conhecer o vereador leva aos votos nulos.
Há um jeito de consertar isso.
Voto distrital!
É contra quem quer continuar se escondendo atrás de sua inútil nulidade.
Os vereadores, em densa maioria, tornaram-se inúteis trocadores de nomes de rua e fazedores de homenagens.
Isso é um perigo para a democracia.
Um forte argumento para os muitos que desejam eliminá-la...
A depender de mim, a sra. Favre perderá para um cone no segundo turno...
Seria o único caso que eu votaria no Maluf...
O Maluf era o rouba, mas faz?
O PT não faz e ainda atrapalha...
Estupra, mas não mata... Relaxa e goza...
Ai! Que nojo!
Que ponto chegamos!
Mas não são os majoritários que me preocupam...
Não tenho é em quem votar no legislativo...
Não sei quem merece meu voto.
Sei quem não merece.
Por eliminação...
Candidatos do partido da estrelinha e dos demais que apóiam a Sra. Favre ou podem apoiá-la no segundo turno foram os primeiros a serem eliminados.
PT, PDT, PSOL, PSTU, PSB, PCB, PC do B e assemelhados...
Depois eliminei o PMDB e o PTB que a gente nunca sabe de que lado estão...
Estão com LuLLa lá, com Kassab e Alckmin aqui...
Sei não...
Excluo os nanicos...
Olhei todos os nomes para me decidir...
Já sei...
Votaria num corinthiano...
Dinei e Wladimir estão em partidos que apóiam a sra. Favre...
Uma pena!
Mas, o Zé Maria e Biro-Biro não deixaram saudade como vereadores.
Por lógica desportiva eliminei o Ademir da Guia, que sempre jogou num time só e muda de partido toda hora, o Pellé do mesmo partido e o Marco Aurélio Cunha é são paulino e não disse a que veio à politica...
O outro Aurélio, o Miguel acabou com a isenção do IPTU prejudicando milhares de locatários...
Por falta de profissão religiosa elimino todas as bispas, reverendos, pastores e missionárias.
Ogum e Profeta. Jeovás e Jesus...
Descobre-se que tem candidato para todos os desgostos...
Do Queijo e do Jegue, Já-já e Mendigo.
Da Farmácia, da Foto, do Rap e do Rock.
Tem até Sargento Reco...
Reco da Bateria?
Som de Cristal ou Raça Negra?
Faustão ou Roni Von?
Sergio Malandro?
Piauí, da Bahia ou Carioca?
Do Táxi, da Xérox ou do Lava-rápido?
O Tomate é do partido do Tang.
Acha essa crônica politicamente incorreta, discriminadora?
Uma sacanagem?
Opa! Tem o Kid Bengala, o Lacraia...
Sobram bons candidatos?
Não sei... Não conheço pessoalmente nenhum... Só algumas referências...
Provavelmente você também não, como deveria acontecer.
Isso tem que mudar...
Não conhecer o vereador leva aos votos nulos.
Há um jeito de consertar isso.
Voto distrital!
É contra quem quer continuar se escondendo atrás de sua inútil nulidade.
Os vereadores, em densa maioria, tornaram-se inúteis trocadores de nomes de rua e fazedores de homenagens.
Isso é um perigo para a democracia.
Um forte argumento para os muitos que desejam eliminá-la...
04 outubro 2008
AI! JESUIS! - SERÁ OS S(F)INAIS DOS TEMPOS?
A Catedral Metropolitana de São Sebastião, em Ribeirão Preto passará a receber pagamentos através de cartões bancários.
Sinais dos tempos...
Se há Igrejas que emitem carnês anuais, outras que aceitam cheques pré-datados para a contribuição do dízimo, por que não aceitarem cartões para quitar casamentos, batizados e outros serviços?
Serviços?
Sinais dos tempos...
Um problema é o casamento acabar antes da fatura e cancelarem o débito.
E ainda por cima fazerem reclamação amparados no código do consumidor?
Há precedentes.
Será que lá em cima estão sabendo disso?
Não foi um certo Jesus que andou por aqui destruindo templos que serviam como mercado?
Sinais dos tempos...
Fico imaginando a criação, sem querer concorrer com o criador para não criar confusão de uma financeira para pagamentos a prazo.
Que tal o nome de “O Senhor é quem manda...”
Dá um duplo sentido legal...
O cliente acha que está mandando e também que é ordem divina...
Sinais dos tempos...
Os pecadores ao se confessarem poderão escolher a forma de se remitirem dos pecados.
Deseje a mulher do próximo e reze 10 pais nossos à vista ou 12 em três parcelas no cartão...
O Padre avisa às senhoras beatas tradicionalistas que na missa continuará a arrecadar através do cestinho.
Uma porque a tarifa do uso da maquininha pode sair mais caro que o óbolo e outro pelo risco de atrasar a missa em virtude de esquecimento da senha, da falta de conexão com o banco... Essas coisinhas do mundo material!
Sinais dos tempos...
Para terminar, será que o Zé Geraldo aceitaria minha sugestão para modificar a letra de sua linda canção “Cidadão” e atualizá-la?...
“Ta vendo aquela igreja, moço? - Onde o padre aceita cartão...”
Será que ele aceita também a extrema-unção?
Sinais dos tempos...
Sinais dos tempos...
Se há Igrejas que emitem carnês anuais, outras que aceitam cheques pré-datados para a contribuição do dízimo, por que não aceitarem cartões para quitar casamentos, batizados e outros serviços?
Serviços?
Sinais dos tempos...
Um problema é o casamento acabar antes da fatura e cancelarem o débito.
E ainda por cima fazerem reclamação amparados no código do consumidor?
Há precedentes.
Será que lá em cima estão sabendo disso?
Não foi um certo Jesus que andou por aqui destruindo templos que serviam como mercado?
Sinais dos tempos...
Fico imaginando a criação, sem querer concorrer com o criador para não criar confusão de uma financeira para pagamentos a prazo.
Que tal o nome de “O Senhor é quem manda...”
Dá um duplo sentido legal...
O cliente acha que está mandando e também que é ordem divina...
Sinais dos tempos...
Os pecadores ao se confessarem poderão escolher a forma de se remitirem dos pecados.
Deseje a mulher do próximo e reze 10 pais nossos à vista ou 12 em três parcelas no cartão...
O Padre avisa às senhoras beatas tradicionalistas que na missa continuará a arrecadar através do cestinho.
Uma porque a tarifa do uso da maquininha pode sair mais caro que o óbolo e outro pelo risco de atrasar a missa em virtude de esquecimento da senha, da falta de conexão com o banco... Essas coisinhas do mundo material!
Sinais dos tempos...
Para terminar, será que o Zé Geraldo aceitaria minha sugestão para modificar a letra de sua linda canção “Cidadão” e atualizá-la?...
“Ta vendo aquela igreja, moço? - Onde o padre aceita cartão...”
Será que ele aceita também a extrema-unção?
Sinais dos tempos...
03 outubro 2008
SLOGANS PAULISTANOS ENGANOSOS
1 - São Paulo não pode parar...
2 - A cidade que mais cresce no mundo...
3 - São Paulo, a locomotiva do braziu...
Melhor ir parando por aqui a lista de slogans sobre a capital da América Latina.
Os slogans perderam o sentido.
São Paulo já parou!
Você chega à cidade vindo de qualquer estrada e pronto!
Tudo parado!
Sem piada!
As marginais que margeiam a cidade, diferentemente dos marginais que se instalaram dentro da cidade, são um “mar” de carros parados.
Isso se não estiver chovendo, senão fica a carinha do braziu.
Um mar de lama.
Não adianta tentar fugir.
Nem das Marginais, nem dos marginais.
Isso quando estes não se aproveitam da paralisação delas e vão faturar ali mesmo.
Uma amostra grátis para quem está chegando.
Treinamento para os cinesíforos, semáforos, sinaleiras ou faróis onde você é atacado mais habitualmente.
Muito feliz a idéia do rodízio no âmbito da segurança pública.
Você corre menos risco de ser assaltado.
São Paulo é uma cidade persistente e muito teimosa achou que poderia continuar crescendo.
Surgiram os incorporadores, um pessoal inescrupuloso e autofágico que desrespeita o Plano Diretor da cidade com conversas nas diretorias e outros departamentos municipais, e resolveram fazer a cidade crescer para cima.
Ter-se-ia lá no alto a garantia de segurança que não se tem no chão.
Seu condomínio já colocou o circuito interno de câmeras de segurança, os alarmes de segurança, os botões de pânico, os seguranças que lhe colocam em pânico porque geralmente estão envolvidos com o pessoal que fez o arrastão no condomínio?
Nãããããoooooo?
Seu condomínio não tem isso?
Isso é obrigatório em condomínios. Coisa de gente fina. Classes A ou B.
Não vá me dizer que você não mora num desses?
Mora em apartamento conjugado? Conjunto habitacional financiado pela Caixa?
Apedrejem-me, apedrejem-me...
Você ainda se dê por feliz.
Tem muita gente em situação bem pior.
Comprou da Encol ou da Bancoop e não verá seu apartamento nem aqui, nem na China.
Cito a China como exemplo de que você não tem onde reclamar. Jamais encontrará o responsável e se suspeitar de alguém ele dirá que não é ele ou que não é com ele e num instante desaparecerá com ou sem hábeas corpus.
E você fica com cara de nóia ou de vítima do Naya.
Daí, só reclamando com o Papa.
Você não mora em apartamento, mas tem que visitar alguém que mora num crescimento vertical.
Pode escolher o bairro.
Vila Mariana, Perdizes, Sumaré, Bela Vista, Pinheiros, Jardins, Higienópolis, Aclimação, Santo Amaro.
Interaja... Coloque a zona que quiser.
Faça como a Angélica ou a Soninha e vá de táxi ou bicicleta, pois você terá um enorme problema para estacionar seu “ponto zero” de 72 parcelas.
Ocorre até com quem não tem “ponto zero” financiado, como eu...
Ia só deixar um presente de casamento no apartamento de um parente em Moema.
Andei quatro quadras entre o carro e o prédio.
De outra parte, em casa sinto certo prazer sádico ao ver o desespero das pessoas querendo estacionar seu carro para irem aos dois prédios da rua e só haver guias rebaixadas no entorno.
Até coloquei uma plaquinha: “Nem um segundinho!”
Aí digo para meus zíperes: Que bom ter fobia a lugares altos! Moro no chão e só me mudarei para uma quitinete subterrânea.
Isso se não ocorrer uma desapropriação para aliviar o trânsito ou construir uma estação de metrô.
Metrô lembra ambulantes irregulares, que também tem sua culpa no caos do trânsito, além do barulho, sujeira e venda de produtos irregularmente.
Obrigam aos pedestres andar pelo meio da rua, porque não tem espaço para andar pelas calçadas ocupadas por eles.
Por uma questão lógica se São Paulo parou e só cresce para cima, obviamente não pode ser locomotiva nem do braziu nem de coisa alguma, primeiro porque saiu “fora dos trilhos” e depois, gente, locomotivas não voam.
O trem está feio embora São Paulo continue linda demais.
Agora nem precisamos parar para ver.
Ela está parada!
Às vezes, lembro-me de uma piada dos anos 60 quando São Paulo começava a crescer e criavam as primeiras avenidas.
Um mineirinho, recém chegado, tentando há uns dez minutos atravessar a rua, grita a um cidadão, que está do outro lado, observando:
Cumpade, como faço para atravessar?
Não sei... Nasci do lado de cá.
Está quase isso!
2 - A cidade que mais cresce no mundo...
3 - São Paulo, a locomotiva do braziu...
Melhor ir parando por aqui a lista de slogans sobre a capital da América Latina.
Os slogans perderam o sentido.
São Paulo já parou!
Você chega à cidade vindo de qualquer estrada e pronto!
Tudo parado!
Sem piada!
As marginais que margeiam a cidade, diferentemente dos marginais que se instalaram dentro da cidade, são um “mar” de carros parados.
Isso se não estiver chovendo, senão fica a carinha do braziu.
Um mar de lama.
Não adianta tentar fugir.
Nem das Marginais, nem dos marginais.
Isso quando estes não se aproveitam da paralisação delas e vão faturar ali mesmo.
Uma amostra grátis para quem está chegando.
Treinamento para os cinesíforos, semáforos, sinaleiras ou faróis onde você é atacado mais habitualmente.
Muito feliz a idéia do rodízio no âmbito da segurança pública.
Você corre menos risco de ser assaltado.
São Paulo é uma cidade persistente e muito teimosa achou que poderia continuar crescendo.
Surgiram os incorporadores, um pessoal inescrupuloso e autofágico que desrespeita o Plano Diretor da cidade com conversas nas diretorias e outros departamentos municipais, e resolveram fazer a cidade crescer para cima.
Ter-se-ia lá no alto a garantia de segurança que não se tem no chão.
Seu condomínio já colocou o circuito interno de câmeras de segurança, os alarmes de segurança, os botões de pânico, os seguranças que lhe colocam em pânico porque geralmente estão envolvidos com o pessoal que fez o arrastão no condomínio?
Nãããããoooooo?
Seu condomínio não tem isso?
Isso é obrigatório em condomínios. Coisa de gente fina. Classes A ou B.
Não vá me dizer que você não mora num desses?
Mora em apartamento conjugado? Conjunto habitacional financiado pela Caixa?
Apedrejem-me, apedrejem-me...
Você ainda se dê por feliz.
Tem muita gente em situação bem pior.
Comprou da Encol ou da Bancoop e não verá seu apartamento nem aqui, nem na China.
Cito a China como exemplo de que você não tem onde reclamar. Jamais encontrará o responsável e se suspeitar de alguém ele dirá que não é ele ou que não é com ele e num instante desaparecerá com ou sem hábeas corpus.
E você fica com cara de nóia ou de vítima do Naya.
Daí, só reclamando com o Papa.
Você não mora em apartamento, mas tem que visitar alguém que mora num crescimento vertical.
Pode escolher o bairro.
Vila Mariana, Perdizes, Sumaré, Bela Vista, Pinheiros, Jardins, Higienópolis, Aclimação, Santo Amaro.
Interaja... Coloque a zona que quiser.
Faça como a Angélica ou a Soninha e vá de táxi ou bicicleta, pois você terá um enorme problema para estacionar seu “ponto zero” de 72 parcelas.
Ocorre até com quem não tem “ponto zero” financiado, como eu...
Ia só deixar um presente de casamento no apartamento de um parente em Moema.
Andei quatro quadras entre o carro e o prédio.
De outra parte, em casa sinto certo prazer sádico ao ver o desespero das pessoas querendo estacionar seu carro para irem aos dois prédios da rua e só haver guias rebaixadas no entorno.
Até coloquei uma plaquinha: “Nem um segundinho!”
Aí digo para meus zíperes: Que bom ter fobia a lugares altos! Moro no chão e só me mudarei para uma quitinete subterrânea.
Isso se não ocorrer uma desapropriação para aliviar o trânsito ou construir uma estação de metrô.
Metrô lembra ambulantes irregulares, que também tem sua culpa no caos do trânsito, além do barulho, sujeira e venda de produtos irregularmente.
Obrigam aos pedestres andar pelo meio da rua, porque não tem espaço para andar pelas calçadas ocupadas por eles.
Por uma questão lógica se São Paulo parou e só cresce para cima, obviamente não pode ser locomotiva nem do braziu nem de coisa alguma, primeiro porque saiu “fora dos trilhos” e depois, gente, locomotivas não voam.
O trem está feio embora São Paulo continue linda demais.
Agora nem precisamos parar para ver.
Ela está parada!
Às vezes, lembro-me de uma piada dos anos 60 quando São Paulo começava a crescer e criavam as primeiras avenidas.
Um mineirinho, recém chegado, tentando há uns dez minutos atravessar a rua, grita a um cidadão, que está do outro lado, observando:
Cumpade, como faço para atravessar?
Não sei... Nasci do lado de cá.
Está quase isso!
02 outubro 2008
CRIMES... CRIMES... CRIMES...
Em 26 de outubro de 2007 publiquei o texto “Viver é arte de roubar”...
A tese confirma-se a cada dia.
Tranqüilizem-se.
Não falarei de mensalão, sanguessugas, Vedoim, de projetos de construção habitacional que são taxados de “arapucas” pelo Ministério Público, de cartões corporativos que confundem ministras e reitores de Universidades, de acordos parlamentares como disse a candidata Sonia Francine.
A política não terá espaço, hoje, exceto a propaganda obrigatória final...
Nas últimas vinte e quatro horas alguns crimes “banais” chamaram-me a atenção.
Só 155.
Às cinco da manhã, um caminhão derramou uma carga de latinhas de cervejas na Marginal, bem pertinho do centro.
O motorista do caminhão nem parou para defender a carga.
VAi ver já era roubada.
Como não houve denúncia do crime, a Policia Militar abandonou o local e deixou a festa para o pessoal.
Nunca na história de deste país se viu tanta gente correndo para pegar no batente com tanta disposição, tão cedo.
Quase uma batalha campal!
Só não me dirijam após beber, hein!
Quase à mesma hora, bem pertinho, na Cracolândia, quatro “vitimas de injustiça social do braziu” foram presos roubando uma loja de artigos para motos.
Está na moda o golpe...
Como chamá-lo, sem ser politicamente incorreto?
Descrevo e vocês interagem...
O golpe de “dar a ré” com o carro no vidro de um estabelecimento comercial, “arregaçar” a porta da loja e roubar mercadoria.
A polícia que passava pelo local localizou o carro e prendeu os “meliantes”.
Deveriam ter fugido de motos, oh! Pá!
O golpe está desmoralizado.
Hoje qualquer “ponto zero” serve.
Há anos (eita, ato falho) era feito com pick-ups e furtavam-se caixas eletrônicos.
Pararam de roubar caixas eletrônicos, mas está um perigo sacar nessas maquininhas.
Que chupa-cabra, que nada!
Nem assalto à saída do banco.
Está é “espirrando” nota falsa nos caixas.
No começo do ano “descucaracharam” uma quadrilha composta por seguranças que colocava notas falsas em maquininhas de um banco estatal.
Agora há reclamações em outro.
Pelo sim, pelo não, só estou pegando dinheiro de ambulante, feirante, frentista de posto.
Segurança não tem preço.
Para terminar, propaganda eleitoral gratuita obrigatória.
Há mais de 1000 (mil) candidatos a vereador em São Paulo.
A concorrência é grande.
Vote corretamente.
Não seja enganado.
-------------------------------------------------------------------
Nota – Hoje, 02 de outubro, fez 16 anos do incidente onde 111 presos foram mortos no chamado “Massacre do Carandiru”.
O Cel. Ubiratã Guimarães era o comandante da operação. Inicialmente condenado a 632 anos pela mortes, teve sua pena revista e foi absolvido.
Ontem, o Judiciário decidiu que a advogada Carla Cepollina que era acusada de assassinar o Coronel não irá a Júri.
Coincidências!!!
A tese confirma-se a cada dia.
Tranqüilizem-se.
Não falarei de mensalão, sanguessugas, Vedoim, de projetos de construção habitacional que são taxados de “arapucas” pelo Ministério Público, de cartões corporativos que confundem ministras e reitores de Universidades, de acordos parlamentares como disse a candidata Sonia Francine.
A política não terá espaço, hoje, exceto a propaganda obrigatória final...
Nas últimas vinte e quatro horas alguns crimes “banais” chamaram-me a atenção.
Só 155.
Às cinco da manhã, um caminhão derramou uma carga de latinhas de cervejas na Marginal, bem pertinho do centro.
O motorista do caminhão nem parou para defender a carga.
VAi ver já era roubada.
Como não houve denúncia do crime, a Policia Militar abandonou o local e deixou a festa para o pessoal.
Nunca na história de deste país se viu tanta gente correndo para pegar no batente com tanta disposição, tão cedo.
Quase uma batalha campal!
Só não me dirijam após beber, hein!
Quase à mesma hora, bem pertinho, na Cracolândia, quatro “vitimas de injustiça social do braziu” foram presos roubando uma loja de artigos para motos.
Está na moda o golpe...
Como chamá-lo, sem ser politicamente incorreto?
Descrevo e vocês interagem...
O golpe de “dar a ré” com o carro no vidro de um estabelecimento comercial, “arregaçar” a porta da loja e roubar mercadoria.
A polícia que passava pelo local localizou o carro e prendeu os “meliantes”.
Deveriam ter fugido de motos, oh! Pá!
O golpe está desmoralizado.
Hoje qualquer “ponto zero” serve.
Há anos (eita, ato falho) era feito com pick-ups e furtavam-se caixas eletrônicos.
Pararam de roubar caixas eletrônicos, mas está um perigo sacar nessas maquininhas.
Que chupa-cabra, que nada!
Nem assalto à saída do banco.
Está é “espirrando” nota falsa nos caixas.
No começo do ano “descucaracharam” uma quadrilha composta por seguranças que colocava notas falsas em maquininhas de um banco estatal.
Agora há reclamações em outro.
Pelo sim, pelo não, só estou pegando dinheiro de ambulante, feirante, frentista de posto.
Segurança não tem preço.
Para terminar, propaganda eleitoral gratuita obrigatória.
Há mais de 1000 (mil) candidatos a vereador em São Paulo.
A concorrência é grande.
Vote corretamente.
Não seja enganado.
-------------------------------------------------------------------
Nota – Hoje, 02 de outubro, fez 16 anos do incidente onde 111 presos foram mortos no chamado “Massacre do Carandiru”.
O Cel. Ubiratã Guimarães era o comandante da operação. Inicialmente condenado a 632 anos pela mortes, teve sua pena revista e foi absolvido.
Ontem, o Judiciário decidiu que a advogada Carla Cepollina que era acusada de assassinar o Coronel não irá a Júri.
Coincidências!!!
01 outubro 2008
REFORMA ORTOGRÁFICA – E DAÍ ???...
Parece piada...
Coube ao Luís Inácio assinar a reforma ortográfica lusófona.
Será que ele leu o que assinou?
Se leu, será que ele entendeu?
Particularmente, duvido, mas não deve ser o único.
A reforma não passa nem perto da maciça maioria da população brasileira.
Qual será o “impato” desse “pato”?
Aos analfabetos de fato e aos funcionais pouca diferença fará.
Discussões acadêmicas também não colocarão nem mais arroz, nem feijão no prato dos portugueses, nem mais bacalhau no nosso.
Quando entrei para a escola há quase cinqüenta anos aprendi e tive que convencer minha mãe e pai que eram apenas 23 letras no alfabeto e não mais 26, como eles haviam aprendido.
Foi um rude golpe para eles saberem que o CA, o IPISOLONE e o DABLIU tinham recebido cartão vermelho. Acho que foi na reforma de 1943.
Agora estão voltando.
A minissaia já foi e voltou, o laquê virou gel e Sérgio Porto (O Istanislau) “já dizia, em pensamento profundo, que um dia o terceiro sexo ainda passava para segundo”...
Será que a reforma será que nem moda feminina? Vai e volta...
Nesse ritmo, fizemos uma combinação, um “pato”, em casa. Não jogaremos os “diccionários” fora. Podem ser útil futuramente.
Problema apenas com o nome de meu filho que originalmente deveria ter um CA e tem um CE?
Consultarei a numerologia para saber da conveniência de alterá-lo.
O escrevente que fez o “rezisto” elogiou o facto de eu estar tomando esse cuidado para evitar confundir o rebento.
Só para registro...
Sabem que eu tive teve um aluno que se chamava Uóchito?
Eita, precisão ortográfica!
Nem tudo é ruim...
A música brasileira agradece a reparação feita.
Comadre Sebastiana poderá cantar A-E-I-O-U IPISILONE sem ter que explicar o que é o IPISILONE e ensinar apenas a dança diferente.
A cartilha da Juju voltará a ficar certa. A-E-I-O-U-DABLIU-DABLIU. Ela que já tinha problemas com a tabuada.
A indústria automobilística, finalmente, verá a nacionalização do Ford CA.
No estalar das gemas, do ponto de vista prático, educacionalmente, não muda nada.
A grande massa dos brasileiros continuará a escrever errado por linhas tortas.
Dios és brasileño. Acierta las líneas...
Vc naum entendeu?
Conversando com meus zíperes, lembro-me do professor do curso de Jornalismo que sempre dizia que um modo de dominação é a perda da identidade cultural.
A modificação da escrita, embora pareça facilitar, contribui para essa “perca” com o esquecimento das origens das palavras.
Sufixos e prefixos, derivações que montem na vaca e sigam para o brejo.
Isso é facto.
Fato n´alémar é outra coisa...
Perde-se o contacto com a história e vai se destruindo a última flor do Lácio.
Será que ainda não será da Lassie? Ou do Laço?
Volto ao início...
Depois de termos o acadêmico “imortal” José Sarnei e o sociólogo Fernando Henrique como presidentes, parecerá, realmente, piada o presidente que se orgulha de não haver estudado carimbar essa inútil e analfabetizante mudança na língua portuguesa.
Como semi-analfabetos somos e analfabetos continuaremos, desce mais uma breja e vê quanto está o jogo que amanhã a “Pretobrás” descobre outro “pressal”...
Em tempo: Desta vez a culpa realmente não é deLLe...
Coube ao Luís Inácio assinar a reforma ortográfica lusófona.
Será que ele leu o que assinou?
Se leu, será que ele entendeu?
Particularmente, duvido, mas não deve ser o único.
A reforma não passa nem perto da maciça maioria da população brasileira.
Qual será o “impato” desse “pato”?
Aos analfabetos de fato e aos funcionais pouca diferença fará.
Discussões acadêmicas também não colocarão nem mais arroz, nem feijão no prato dos portugueses, nem mais bacalhau no nosso.
Quando entrei para a escola há quase cinqüenta anos aprendi e tive que convencer minha mãe e pai que eram apenas 23 letras no alfabeto e não mais 26, como eles haviam aprendido.
Foi um rude golpe para eles saberem que o CA, o IPISOLONE e o DABLIU tinham recebido cartão vermelho. Acho que foi na reforma de 1943.
Agora estão voltando.
A minissaia já foi e voltou, o laquê virou gel e Sérgio Porto (O Istanislau) “já dizia, em pensamento profundo, que um dia o terceiro sexo ainda passava para segundo”...
Será que a reforma será que nem moda feminina? Vai e volta...
Nesse ritmo, fizemos uma combinação, um “pato”, em casa. Não jogaremos os “diccionários” fora. Podem ser útil futuramente.
Problema apenas com o nome de meu filho que originalmente deveria ter um CA e tem um CE?
Consultarei a numerologia para saber da conveniência de alterá-lo.
O escrevente que fez o “rezisto” elogiou o facto de eu estar tomando esse cuidado para evitar confundir o rebento.
Só para registro...
Sabem que eu tive teve um aluno que se chamava Uóchito?
Eita, precisão ortográfica!
Nem tudo é ruim...
A música brasileira agradece a reparação feita.
Comadre Sebastiana poderá cantar A-E-I-O-U IPISILONE sem ter que explicar o que é o IPISILONE e ensinar apenas a dança diferente.
A cartilha da Juju voltará a ficar certa. A-E-I-O-U-DABLIU-DABLIU. Ela que já tinha problemas com a tabuada.
A indústria automobilística, finalmente, verá a nacionalização do Ford CA.
No estalar das gemas, do ponto de vista prático, educacionalmente, não muda nada.
A grande massa dos brasileiros continuará a escrever errado por linhas tortas.
Dios és brasileño. Acierta las líneas...
Vc naum entendeu?
Conversando com meus zíperes, lembro-me do professor do curso de Jornalismo que sempre dizia que um modo de dominação é a perda da identidade cultural.
A modificação da escrita, embora pareça facilitar, contribui para essa “perca” com o esquecimento das origens das palavras.
Sufixos e prefixos, derivações que montem na vaca e sigam para o brejo.
Isso é facto.
Fato n´alémar é outra coisa...
Perde-se o contacto com a história e vai se destruindo a última flor do Lácio.
Será que ainda não será da Lassie? Ou do Laço?
Volto ao início...
Depois de termos o acadêmico “imortal” José Sarnei e o sociólogo Fernando Henrique como presidentes, parecerá, realmente, piada o presidente que se orgulha de não haver estudado carimbar essa inútil e analfabetizante mudança na língua portuguesa.
Como semi-analfabetos somos e analfabetos continuaremos, desce mais uma breja e vê quanto está o jogo que amanhã a “Pretobrás” descobre outro “pressal”...
Em tempo: Desta vez a culpa realmente não é deLLe...
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