01 julho 2008
É PROIBIDO BEBER...
Vixe, mãezinha santa!
Não pode mais tomar “birita” e dirigir...
Multa e prisão...
Piada velha...
Dirigir o país pode?
Pode, sim.
Afinal, o país está sem rumo mesmo.
Então, tanto faz.
Quando não se sabe para onde vai, qualquer caminho serve.
Francamente, achei um excesso.
Não se pode nem molhar o bico?
Nem tomar o cálice de vinho tinto que o médico recomenda para o colesterol?
Tome em casa, bradarão os puristas.
E o que eu faço com o resto da garrafa que deve ser consumida em quatro horas, ou estraga?
Faço vinho quente de vinte reais a garrafa?
Tomo tudo e vou dormir de “fogo”?
Aí quem fica brava é a mulher.
Quem manda mais?
A mulher ou o governo?
Qual a graça de tomar o vinho sem o happy hour?
Vem outra piada velha...
Imita a Angélica... Vou de táxi.
Aí, a coisa pega.
O preço do táxi está pela hora da morte.
Morrer por morrer melhor ir dirigindo?
Alguém teve uma idéia brilhante cá nestas terras d´além mar.
Táxi com desconto para bêbados.
Verdade!
Será porque bêbado vê tudo dobrado e vai querer pagar só a metade da corrida ou porque não encontra o caminho e ficará rodando mais que o necessário para chegar as suas casas?
Já não bastam as voltas desnecessárias que os motoristas já fazem?
Deixem estar.
Passado o “fogo (força de expressão) de palha” inicial, essa me parece mais uma lei para não pegar, para distrair as atenções das coisas palacianas, onde o uísque corre solto.
Mais um caça níquel ao bolso da população.
Não estranhem se os companheiros, num acesso alucinatório, criarem um cargo público de livre provimento de fiscal de boteco.
Duvido que sejam machos de fiscalizar nas periferias paulistanas e morros cariocas.
A dúvida final.
Porque continuam as publicidades de bebidas com mulheres gostosas se não se pode beber?
Diz a lenda machista, que toda mulher fica gostosa aos olhos de um bêbado.
Mulheres, calma!
Não precisam mandar...
Já estou indo...
Mas eu volto...
Vou só pegar mais uma garrafa...
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Nota Final -O que mata mais? Bebida ou a conservação das estradas federais?
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Um comentário:
Como um quase-abstêmio, esta lei não me atinge. Mas acho que, independente de outras medidas, é preciso que se pegue mais pesado no começo, para fazer valer. Por que no resto do mundo as pessoas podem combinar quem é o motorista da vez, que vai ficar sóbrio, e aqui não?
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