06 julho 2008

INGRID BETANCOURT – A FARSA?



Saudável e sorridente a mais famosa seqüestrada surgiu em rede mundial agradecendo a deus, ao governo colombiano, manifestando a saudade dos filhos.
No dia seguinte estava em Paris abraçando-os e participando de homenagens do presidente Sarkozy.
Bem diferente da foto que estampou páginas de jornais do mundo inteiro, onde aparecia fragilizada e chegou a gerar noticiário de que estaria à beira da morte.
Uma espetacular e engenhosa a ação do governo colombiano, sem disparar um único tiro, resgatou quinze reféns das mãos da FARCs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), célula terrorista que tantas pessoas matou no país vizinho.
Ação muito diferente da que atacou os terroristas em território equatoriano há algum tempo atrás e quase gerou uma guerra, incentivada pelo troglodita venezuelano Chávez, o ídolo de Luiz Inácio e dos socialistas mensalistas pizzaiolos da estrelinha vermelha.
Em meio a felicidade geral da nação, eis que surge, na Suíça, a notícia que o resgate foi armação.
O governo colombiano de Uribe teria pago US$ 20 milhões de resgate. Este desmente peremptoriamente o boato.
Os dois lados da história tem lógica.
As FARCs estão combalidas pelas mortes de seus líderes, especialmente Tirofijo, pelo acuamento que vem sofrendo.
Que um líder seu se vendesse e traísse convicções não seria de se estranhar.
Às favas com as convicções políticas quando o castelo começa a cair.
Uma cirurgia plástica, um bangalô no Caribe e vamos “a la playa”.
Com dólares no bolso é melhor, mesmo sendo socialista bolivariano.
A aparente rigidez do presidente Uribe no trato do problema, no confronto com Correa e Chávez, indica que o governo colombiano não está brincando com o problema.
Morresse Ingrid com o terroristas traria para as FARCs ainda mais condenações sociais tornando indefensáveis suas ações criminosas, num momento em que nem Fidel Castro mais os defende.
Deixar que Ingrid morresse nas mãos dos terroristas poderia impingir a Uribe a pecha de ter contribuído para eventual desfecho infausto.
Um erro de logística na ação do resgate levaria a uma reação violenta e poderia resultar na morte dos reféns.
Agir arriscadamente quando envolvia a vida de cidadãos americanos também não seria de bom alvitre.
Politicamente sou contrário a negociar com qualquer tipo de seqüestrador.
Israel mostrou o caminho quando deixou de atender aos terroristas.
Coloco-me no corpo de todos os reféns.
Quem foi preso ou detido injustamente, passou por seqüestro, ficou internado uma única hora contrariamente a sua vontade sabe o valor da liberdade.
Melhor será se, efetivamente, nada tenha sido pago. Parabéns a inteligência colombiana.
Entretanto, se houve o pagamento, no fundo, é mais uma derrota humilhante para os ideólogos da luta armada.
Colocaram seu preço.
Seja qual foi a forma, sirvam mais uma taça para brindarmos a liberdade de Ingrid e dos demais refens resgatados.

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