27 julho 2008

BANCOOP – UM PESADELO

BANCOOP – UM PESADELO ENFIM TERMINA BEM

(Psicografado por Pedro)

Vixe, mãezinha santa...
Vade retro, Satanás...
Que é isso?
Tô com uruca?
Sonhei, isto é tive pesadelo, com a BANCOOP até dormindo...
E olhem que ela não me deixa dormir. Tirou meu sono e da minha família.
Peraí... Deixe-me interpretar o sonho, digo pesadelo...
Alô, departamento de análise de sonhos.
Com o patrocínio de "BANCOOP – Nosso Trabalho, seu pesadelo", apresento o resumo de meu pesadelo:

Ambiente – O salão de grande castelo onde se reúnem cooperados sem teto em Assembléia.

Porque não posso entrar?
O senhor é inadimplente.
Estão aqui todos os boletos pagos.
Deixe-me ver: Há duas restrições.
Quais?
O senhor não pagou o aporte... Uma
A outra?
E, não pagou o reforço de caixa... Dois
Não pode entrar, vocifera a voz do um não identificado ser barbudo, que deve ser o chefe... Aqui quem manda, sou eu... Entra só quem eu quero...
O personagem acusa-me, com o dedo em riste, de baderneiro... Chama a segurança... Surgem homens vestido de negro... Boinas com estrelinhas rubras...
Parece aquele filme, Cidade dos Anjos...
Vejo esqueletos brotando do chão de estacionamentos.
Vixe... Exumaram?... Pensou em fugir... Só dá zumbi...
Os fantasmas invadem o prédio e ameaçam o pequeno grupo que está crescendo...
Agora tem mais gente que a torcida do São Caetano.
Mais de 3000 pessoas que são impedidas de entrar na reunião.
A turbamulta se revolta.
É ameaçada, intimidada, desprezada.
Isso vai acabar mal, penso.
A multidão invade o recinto.
O ser barbudo comanda a retirada.
Como nos filmes de ação, os chefes, em sua fuga, sobem escadas do Castelo que já não tem mais paredes.
O prédio não agüentando o peso começa a balançar.
E cai...
Os cooperados vibram...
Os culpados estão mortos... Soterrados... Embaixo de retroescavadeiras, de caçambas de entulho... Os corpos não são encontrados...
Muda a cena... Estou em uma pizzaria...
Não mais, obrigado, agradeço ao garçom...
Do outro lado da rua vejo meu prédio pronto e bem construído...
Meus netos brincando no playground...
Acordo feliz...
Ao fundo toca uma música...
“Foi tudo um sonho, acordei...”
Alô, analisou?
O que a senhora me diz?
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Um comentário:

Anônimo disse...

Pior que este SONHO, pode ser real....