11 agosto 2009

DIA DO ADVOGADO

SONETO DO AMOR JURIDICO

Não estando sujeito o amor a prescrição...
Nem se podendo amar sozinho, à revelia...
Tampouco querer-se ter domínio, jurisdição...
Não cabe justificar sentimento como mais-valia...

Desnecessário, aqui, doutorado, proficiência...
Ao coração impossível desdobro ou loteamento
Descarto a tese argüida quanto a decadência
Injustificável contestar que pode haver sofrimento

Admissível, entretanto, nova reconvenção
Assim como reapresentar outra petição inicial
Só não se pode condenar o sentimento a reclusão

E tendo amplo conhecimento de toda prova e fato
Da decisão, não caberá agravo ou recurso especial
Amem-se... Dê-se ciência da sentença que prolato...


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PENDURA AÍ!

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