Dias dos pais!
Todo ano o mesmo problema...
O que não quero ganhar de presente?
Não me deem meias de nylon...
Minhas frieiras agradecem...
Nem aquelas envelopadas, tipo “leve três, pague duas” para correr e andar no parque..
A costura pega no dedinho...
Meias quadriculadas?
Apesar de “velho”, ainda não cheguei na idade, mano...
Digo, filhos!
Chinelos?
Tipo aquela marca famosa, não! Ficou muito vulgar... Todo mundo tem...
E tira no dedinho incomoda...
Aviso que a sandália franciscana do ano retrasado ainda não entrou em uso, porque ainda não acabou o solado daquela de dez anos atrás.
Já tenho celular...
Modelo raridade, de segunda mão, daqueles que só serviam para serviços de telefonia...
Recebe ligações, quando eu o encontro e também faz ligações, quando tem crédito e não estou em Minas, porque não tem GSM, quadband especial ou algo assim que impede seu funcionamento a mais de cem metros da pessoa que eu desejo falar...
Camiseta pólo com listinhas horizontais sem bolso, nem pensar...
Engordam... E onde enfiarei a caneta?
Gravatas?
Não combinam com camisetas pólo, com bolso, sem listas...
Uma bicicleta?
Socorro! Não há espaço para mais nada na sacada...
Ergométrica, então que dá para pendurar roupa no banheiro...
CD?
Eu gosto tanto que compro todos que gosto... E “vale CD” pode insinuar pedido de aumento de mesada, desde já indeferido...
Mas que pai mais chato já devem estar protestando os leitores...
Outros dirão que todo pai é assim... Não quer nada porque sai tudo de seu bolso...
No fundo, presentes, ora os presentes...
Bastam os filhos presentes o ano inteiro...
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