08 fevereiro 2009

BANCOOP - UM MARTIRIO!

MÁRTIRES DA BANCOOP

A Igreja dava a qualidade de mártir – do grego testemunha - a pessoas que morriam por agir coerentemente com a religião que professavam.
Beatificava, canonizava e santificava abrindo-lhes a porta do céu...
A história ampliou o conceito do martírio, atribuindo essa qualidade a morte patriótica pela liberdade, independência ou autonomia do povo ou por um ideal político.
O termo é usado num sentido mais laico associado a quem sacrifica sua vida por uma causa. Os que padecem por uma causa, condenados injustamente são analogamente mártires.
Em geral, os mártires são condenados à morte.
Muitos martirizados morrerão vítimas desse inferno que é o caso BANCOOP sem ver sua casa em pé.
Eminentes políticos do partido da estrelinha vermelha, na posse da diretoria do maior sindicato do braziu criaram a cooperativa habitacional.
A diretoria da BANCOOP é um desastre.
Tudo o que gira em torno dessa malfadada cooperativa é suspeito.
Ou são desonestos ou incompetentes.
Ainda não se pode falar em desonestidade.
Pobre braziu varemnós!
Se esses gabaritados dirigentes não conseguiram administrar a simples construção de quinze mil moradias, errando cálculos de compra de material de cimento, areia, esquecendo-se de fazer registros e incorporações e outras coisas banais da área, o que não são capazes de se atrapalhar com o dinheiro de nossos impostos.
Pobres martirizados cooperados.
Sonharam, suaram, pagaram e se frustraram.
A luta dos companheiros cooperados estendeu-se aos tribunais.
Uma pena que o Judiciário braziuleiro seja mais lenta que zaga de time de várzea.
Quatro anos se passaram e o mandato da mais incompetente diretoria de qualquer coisa que o braziu já viu extingue-se no dia do final do reinado do Rei Momo na terça-feira de carnaval.
Mais de três mil famílias de cooperados martirizadas não viram seus arranha-céus.
O doce sonho virou um amargo pesadelo.
Como já dissemos diversas vezes, fosse a cooperativa gerida por pessoas de outros partidos haveria passeatas, atos públicos, acusações de fraudes promovidas aos cinco ventos – número de pontas da estrelinha – pedidos de intervenção, depredações e até mesmo quebra-quebras.
Mas, não!
Nesta terra de ninguém, os companheiros lá da diretoria continuam martirizando os cooperados mortais, que sequer sabem de quem é a terra onde deveria estar sendo erguido seu prédio.
Provem que estou errado, companheiros!
Mostrem a documentação que não consegue convencer sequer as auditorias pagas pela própria cooperativa.
Incompetência ou crime?
Será que há terceira via para esse dilema?
Os mártires da BANCOOP, desiludidos do Judiciário estão esperando a resposta.
Companheira cooperada Marisa cochiche no ouvidinho do Ignácio que podem perder a cobertura do Guarujá.
Daí, talvez, eLLe, o candidato a santo sem ser mártir, fique bravo com os aloprados companheiros e mande aparecer o dinheiro que sumiu.
Afinal o que são 110 milhões?
(continua)...
----------------------------------------------------------------------

Jorginho, não esqueci de você, não! Não pegou gripe, hein!
Dessa vez, passa. A chuva deve ter apagado as velas e só deu para empatar no jogo com o mais longo intervalo da história...

Nenhum comentário: