UM IDOLO ETERNO
O tênis é o esporte mais incoerente do mundo...
Precisamos de um parceiro para jogar e ficamos jogando a bolinha longe dele, para ele não rebater...
Acho o esporte monótono e chato de assistir...
Entretanto tenho de render minhas homenagens a Gustavo Kuertnen...
Fez-me ficar de olhos grudados na TV em alguns dias, assistindo tênis, depois de muitos anos...
Guga jogou sua última partida profissional do circuito oficial de tênis...
O resultado pouco importa...
Guga saiu de quadra extenuado, com dores...
Aplaudido...
Ainda disse :”Não consigo mais!!!”
E precisa mais,Guga?
Roland Garroux, Taça Davis...
Quantas disputas e títulos Guga conseguiu?...
Deve ter ficado com tantas dores, também por haver carregado quase que sozinho o tênis brasileiro nas costas durante 10 anos...
Não esqueço a medalha olímpica de Meligeni, mas Guga foi o propulsor...
Guga colocou o tênis na programação da TV aberta...
Antes, somente Thomas Koch e Édson Mandarino tinham conseguido essa proeza no ano de 1971, quando chegaram às semifinais da copa Davis...
Deselitizou um pouco o esporte...
O braziu perdeu o bonde novamente... Não houve investimento...
E o tênis vai esperar outro Guga...
Dizia que ídolo era o Jacaré, atacante do Avai, que ninguém sabe, ninguém viu...
Para eternizar o ídolo Guga basta uma simples observação...
Foi o tenista que virou o século vinte e um como o melhor do mundo...
Isso é suficiente para gravar seu nome na história...
Pode parar, Guga...
Você conseguiu...
Estará por muitos anos com a foto colocada na parede da memória de quem o viu jogar ao menos uma vez...
Não esqueci de você não, Jorginho...
È que hoje deve ser moleza...
Os inimigos são do Piauí... O jogo é em campo neutro...
Serviço de meio expediente, hein...
Vê lá... Ganhando hoje, tem folga daqui quinze dias...
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