23 março 2010

BANCOOP - VILA CLEMENTINO – ROLO COMPRESSOR, NÃO!

Inicialmente, como membro da Associação, esclareço que não compactuei e como a maioria fui surpreendido com a convocação de “assembléia deliberativa” marcada para amanhã, dia 24 de março.
Diferentemente do que já ouvi, a título de desqualificar minhas argumentações, não entro em debates políticos em nossa situação - leiam “Os guerrilheiros do PT” no blog - e tenho um apartamento no bloco C e, menos mal, um de meus filhos não está tendo necessidade de moradia, por trabalhar fora de São Paulo.
Quem quiser detalhes mais aprofundados, acesse meu blog, neste mês de março.
A questão que se apresenta em nosso empreendimento é que tudo está sendo feito de atropelo.
Estranhamente.
No instante em que temos uma sentença positiva, a possibilidade de executarmos a Cooperativa e vem à tona, em nível nacional, o caso, porque da pressa em se fazer o “acordão”, que todos sabem minha opinião de resistência?
Mesmo os dirigentes da Associação que se manifestam abertamente “não confiarem na Justiça” declaram que não é acordo.
É imposição.
Aliás, esses diretores da Associação estão me devendo uma resposta de por que buscaram o Judiciário se nele não confiavam. E acrescento: Porque tentam convencer quem acredita, em dele desistir?
E a BANCOOP não está com qualquer “firmeza” para fazer imposições. Nem moral, nem judicial, nem financeira.
Nem negociador oficial, pois está com presidente interino, pois seu investigado presidente afastou-se do cargo.
Tenho que repetir: Quem faria acordo nesta situação com pessoas suspeitas?
Tudo feito aos supetões.
Uma reunião foi marcada para o dia 16 entre os membros da Associação para decidir-se que rumos tomar diante dos fatos que a imprensa divulgou.
Nesta reunião concordamos que apenas pegássemos os dados TARJAB. Só que essa reunião com a TARJAB já havia sido marcada para o dia 18, à qual, por compromisso há muito agendado, não compareci.
Solicitei a TARJAB e ao Sr. Lael encaminhassem-me esses dados e não o fizeram.
Ao contrário, um email assinado simplesmente ASSOCIAÇÃO marca a “reunião deliberativa” para acordo.
Ontem, dia 22, alguns cooperados insatisfeitos com esse andamento se reuniram.
Após mais de duas horas de discussão, solicitei simples providências ao Sr. Lael.
Cancelasse o quesito deliberação e a não necessidade do comparecimento do advogado. A TARJAB apresenta os valores, as pessoas questionam suas dúvidas e só.
Decisões somente seriam tomadas em data aprazada com suficiente antecedência, sem o calor da ansiedade, após reflexão e avaliação serena dos prós e contras das “imposições” da Cooperativa, das capacidades financeiras individuais.
Alguém tem uma justificativa para isso não ser possível?
Para não esticar a conversa, neste “efeito manada” que desejam criar, não vou tentar esclarecer mais nada quanto a situação favorável que estamos desperdiçando.
Como já propus aos que estão com dinheiro sobrando, e cinco, dez mil reais não fazem diferença que pagassem a minha parte e ninguém ainda se ofereceu para isso, excluam-me desse acordo.
Não o assinarei e estou em contato com advogados para a execução da sentença, juntamente com os cooperados que querem continuá-la.
Quem “confia na Justiça”, não quer jogar dinheiro fora e quiser continuar, vamos nessa!
Continuo tentando entender a quem interessa o acordo.
Ainda mais, agora!

2 comentários:

Anônimo disse...

É isso que mais me espanta, Pedro: o pessoal aceitar as imposições. No caso do empreendimento que participo, foram MUITAS. Cobraram multa (!!!), e impuseram termos no acordo que nem em meus mais loucos devaneios eu aceitaria (p. ex.: passam para os "cooperados" dívidas de todos os tipos) e ainda aceitaram pagar simplesmente o DOBRO do que a Bancoop pedia (de 35 foi para 70 mil).

O acordo tira completamente a responsabilidade da Bancoop e deixa tudo a cargo dos "cooperados".

É bizarro.

Anônimo disse...

Lembrei de uma coisa:

No meu empreendimento, o advogado contratado se apressou em "sugerir" que os "cooperados" aceitassem o acordo... sabe qual foi a justificativa?? A seguir, palavras do próprio:

"A justiça é feita para pressionar acordos... a gente entra com ação para fechar um acordo... esperar pela sentença é arriscado... eu, se estivesse na pele de vocês, aceitava logo e acabava com isso".

Claro, né doutor?? O senhor levou 5 parcelas de 100 reais de cada um dos "cooperados" que entraram com a ação. Foram uns 100... dá R$ 50 mil... com um detalhe: a última parcela de R$ 100,00 só seria depositada quando o processo chegasse a um desfecho... e o acordo do pessoal aqui com a OAS e Bancoop levou o nobre doutor a faturar os seus últimos R$ 10 mil em honorários...

Todo mundo ganhou com o "acordo"... e quem pagará a conta são os "cooperados".

Brazil zil zil.