Tergiversações políticas à parte, indefensáveis os argumentos levantados pelas respostas da Cooperativa de Fachada, de seus renomados advogados e dos blogs dos “guerrilheiros do PT” quanto à responsabilidade do sumiço do dinheiro dos cooperados, chamado ao destaque de capas sucessivas de revistas ou em editorais relevando “a bandidagem”.
O argumento de matéria requentada talvez seja para deixar esfriar cadáveres - no caso a BANCOOP toda - e esperar que os esqueletos dos prédios se pulverizem na prescrição dos crimes.
Matéria requentada ou não, como argumentaram próceres do repartido partido, fato é que alguém gastou indevidamente o suado dinheiro de trabalhadores carimbado para construção de sonhados imóveis que, em maciça maioria, não eram para veraneio no Guarujá.
Não há crime perfeito, diriam o Sherlock, o CSI, et coetera... Na situação são apenas números e provas reais e dos nove fecham ou não as “infecháveis” contas. É só descobrir porque não fecham, ainda que digam que o gato comeu o dinheiro.
No caso há (im)perfeitos criminosos ou aloprados... Sei lá como chamá-los para não ser processado. Aliás, adoram processar. Talvez por que saibam que processos demoram muito nestas plagas além mar... Dá tempo de esconder provas, intimidar testemunhas, ser previdente e lavar o dinheiro, envelhecer e ter a pena reduzida.
Até morrer como já ocorreu com dezenas de vítimas de seu golpe.
Se presidentes morrem porque não podem morrer míseros cooperados?
Achei as matérias até superficiais.
Por exemplo, o propinoduto.
Nunca soube que o Suplente do Sr. Mercadante exigisse menos que 10% dos cooperados para vender as seccionais às incorporadoras.
Fora as taxas extras.
Não se levantou sobre as comissões pagas pelos termos de confidencialidade exigidos pela Arapuca às incorporadoras adquirentes.
Ainda não se chegou aos Fundos de Direitos Creditórios negociados aos Fundos de Previdência das Estatais, comandados por companheiros de luta.
Ora, se a Cooperativa sempre alegou que os cooperados não pagavam, como ela quitou os Fundos?
Dinheiro não brota em árvores.
Pelo menos dinheiro limpo.
Abordaram apenas de leve o sofrimento das pessoas.
Doenças, óbitos, desfazimentos conjugais.
Quantos dramas sociais impagáveis.
Há muitos culpados, inclusive a leniência do elefante Judiciário brasileiro.
Houvesse o império real do “fumus boni juris” pró consumidor com inversão do ônus da prova e não a presunção de inocência favorável a Cooperativa de fachada, lá em 2005, quando da primeira ação denunciando a grande “arapuca”, milhares de pessoas não estariam sofrendo.
A fumaça hoje não seria da implosão dos sonhos dos edifícios.
Muitas penas, talvez, até já estivessem em fase de progressão.
O cooperativismo é como a religião.
Tem fundamentos muito bonitos, mas é organizada por homens cheios de pecados.
Pecados merecem castigos.
E o pecado criminoso praticado na BANCOOP não pode esperar que deus perdoe ou castigue lançando ao fogo do inferno seus envolvidos.
Têm que pagar aqui e logo.
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