23 agosto 2008

BRAZIU... ZIU... ZIU...



Apesar de não haver consumido a Olimpíada dos Pequineses, não há como escapar do noticiário.
Continuo com a firme opinião quanto a piscina e a pista de atletismo tivessem medida menor que a original.
Se os sorridentes e “democratas” chianises dublaram a cantora e forjaram os fogos com lamparinas, do que não seriam capazes.
São capazes de quaisquer BRIC-braques.
Braziu,ziu,ziu em festa.
Fomos medalhas de bronze no BRIC.
Atrás da C, da R e à frente da Índia.
Vivam os heróis braziuleiros.
À César o que é de César. E só dele.
Foi “pai”trocinado em suas braçadas rumo à beirada da piscina!
Não ficarei com piadinhas, tipo: ”era na China e o atleta do braziu amarelou”.
O país é verde e amarelo!
Verde na esperança falastrona da ida.
E amarelo no sorriso desculposo do retorno.
Sem síndrome de urubu, felizmente o futebol canarinho fracassou derrotados pelo vareio sem vara de los hermanos que hacen la fiesta pelo bi olímpico.
Saudaciones a los heroes brasileños!
A Diego, Jade, Daiane, Fabiana Murer, aos marchadores, lutadores de boxe sem medalhas e outros tantos sem medalhas.
Estes sim, são o retrato do esporte do braziu.
Eventualmente ganharão algo.
Porque eventualmente aparece um herói para fazer a pátria subir no alto do mastro por instante para glória e gáudio do braziu,ziu,ziu...
Repetir que somos um país propositadamente desorganizado é “chover no molhado”.
Fazer piadinhas, dizer da falta de sorte de um tombo, da perda da vara é incentivar a “síndrome de cachorro vira-lata” do braziuleiro.
Heróis por heróis há mais heróis jamaicanos, quenianos, panamenhos (o panamenho Irving Saladino, campeão do salto em extensão treina no braziu) que braziuleiros.
Serão os caucasianos nacionais são piores que os europeus e maide in uesseei?
Nossos negros só sabem tocar atabaque, dançar capoeira e chutar bola?
Enquanto estivermos à mercê da sorte e de governantes incompetentes estaremos gritando braziu, ziu, ziu numa eventualidade ao invés de subirmos naturalmente ao pódio colhendo simplesmente o fruto de um trabalho permanente.
Exemplos pelo mundo não faltam.
Minha avó já dizia:
Falar é prata, calar é ouro...
Preciso trabalho silente e contínuo de formiguinha e não a bazófia da cigarra para um dia ganharmos medalhas proporcionais a dimensão territorial e população do braziu.
E não apenas à dimensão de sua “garganta”.
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(na foto o "herói" panamenho Irving Saladino, campeão do salto à extensão que treina no braziu)

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