Acorde, Jorginho...
Hoje é acorde, terceira pessoa...
Além de mais informal, evita confusão...
Vai que você entende “a corda”, confunde-se e enforca definitivamente nossas esperanças...
O trocadilho é velho, mas pertinente...
Hoje tem que ganhar de qualquer jeito...
A lembrança da fragilidade de nosso ataque faz-me voltar a falar das drogas que vitimaram o Casão...
Numa matéria de Bruno Ribeiro em 2004, sobre a democracia corinthiana , encontramos a seguinte declaração do Casão:
“Se não fosse a Democracia Corintiana, eu teria tomado muita porrada na vida. Não sei dizer o que teria sido a minha carreira e a minha vida sem a Democracia. Eu poderia ter virado um drogado, um bandido” – Casagrande
A democracia corinthiana ocorreu em 1982...
A colocação de datas é apenas para registrar que a droga está em qualquer lugar a qualquer momento e mesmo que se tenha consciência de seu perigo, ela ataca, porque os traficantes são tinhosos, persistentes no comércio da morte...
A droga está em todo lugar...
No braziu, na sua cidade, no seu bairro, na sua rua, no seu condomínio, na sua casa, no quarto de seu filho...
O combate não se faz lá longe de modo genérico, a mercê de acordo com a falta de vontade política, de uma política falida dos políticos falidos do braziu...
O braziu não tem interesse em combater o narcotráfico...
Então temos de combatê-lo no varejo...
No quarto dos nossos filhos, no circulo de amigos deles, no condominio e torcer para que nosso trabalho de formiguinha não se perca pela ação voraz dos criminosos...
O Casão não irá morrer por causa das drogas, mas muitos jovens matam e morrem por causa delas...
Nossos jovens são, no máximo, notinha no canto de página em alguma chacina...
Olhe para o seu redor e não pisque tentando dizer isso não acontecerá comigo...
Pode acontecer sim...
E você também, Jorginho...
Nem pense em piscar...
Esse Marilia não é do Dirceu, mas é perigoso...
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