03 janeiro 2009

ELLE SÓ FALA MERDA?

Dia 30 de dezembro LuLLa calibrou e soltou a última pérola do ano.
Afirmou que a ONU não tem “coragem” de enfrentar a situação do conflito entre judeus e palestinos e responsabilizou os Estados Unidos pela falta de efetividade em suas ações de paz na Palestina.
Juntamente com as imagens da Via Campesina destruindo a Aracruz, invasões promovidas pelo MST, LuLLa de bonezinho vermelho, a depredação do congresso Nacional pelo MLST, invasões do INCRA, submissão a expulsão da “Pretobás” na Bolívia, ameaça de suspensão do pagamento da dívida pelo Equador e Paraguai, entre outras decisões firmes do governo, lembrei-me do livro “A arte de falar merda!”.
O autor Harry Frankfurt busca esclarecer e fundamentar a resposta para o motivo das pessoas falarem tanta merda.
Falar merda é deitar falação, expressar-se livremente sobre o que não entende, manifestar-se sem responsabilidade com a verdade, blefar, mentir, tapear.
O discurso vazio, sem profundidade, que pode se transformar em vício e disseminar-se por toda a sociedade, uma vez esta possa acreditar nas merdas tamanha a convicção com que são ditas.
Frankfurt afirma ser inevitável falar merda toda vez que as circunstâncias exijam de alguém falar sem saber o que está dizendo. A produção de merda é estimulada sempre que as obrigações ou oportunidades que uma pessoa tem de se manifestar sobre algum tópico excederem seu conhecimento dos fatos pertinentes.
Notório nosso burgo-mestre de plantão afirmar sempre que nunca sabe de nada e nunca se furtar a falar sempre sobre tudo.
Que bom falasse apenas de futebol, ainda que elogiando os argentinos, dizendo que o Fenômeno está gordo (Epa! Uma não merda?).
Mas Love and Peace deita falação sobre tudo e, diz a lenda das pesquisas, uma claque de mais de 70% da população o adora.
Dentro do meu direito de, eventualmente, falar merda lanço duas questões:
Será da índole do brasileiro viver na merda?
Descobrimos o livro de cabeceira do presidente?
E a merda final:
Tenho a esperança que ele apenas confundiu a Faixa...
Era de gaze...
Que a use para tapar a boca!

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