02 janeiro 2009

BANCOOP 2008 - NÃO SAIU NO NEWS LETTERS

Pouca coisa mudou em relação a BANCOOP no ano de 2008 a não ser o acumulo de derrotas juridicas que a empresa tem sofrido.
Seus dirigentes continuam recebendo polpudos salários e seus advogados tendo muito trabalho.
Enquanto denúncias e provas pipocam por todos os cantos nenhum tijolo foi colocado nas obras, mesmo as que seguem “a todo vapor” no News letters da empresa.
Permitam-me chamá-la de empresa, pois a máscara de “cooperativa” está rompida e irreconhecível.
Diante de tantas denúncias públicas, com ampla divulgação pela imprensa, especialmente a BAND, assinaturas de deputados suficientes para solicitação de CPI na Assembléia Legislativa de São Paulo, não fosse a leniência do Estado, a situação poderia ter tomado um caminho mais simples.
Nítida a falência da instituição BANCOOP, debalde seu espernear na agonia.
Numa verdadeira corrida do cachorro atrás do rabo processa cooperados e advogados por calúnia e difamação, publica que empreendimento é condenado por litigância de má-fé.
Atitude risível, não fosse a tragédia causada por essa empresa, que já vai sendo condenada, lenta e paulatinamente, em segunda instância, como nos empreendimentos Casa Verde e Villas da Penha e em ações individuais, apesar de não sair no News Letters.
A exclusão da cooperativa do empreendimento foi sedimentada pelo Judiciário no caso do Villas da Penha.
Em outro, o St. Paul, preferiram entregar os anéis antes da perda dos dedos, repassando o empreendimento para empresa privada, numa assembléia realizada às sete horas da manhã de uma segunda-feira.
Tentaram o mesmo rumo ao empreendimento Vila Clementino, mas não prosperou.
Também não sai no News Letters, mas a BANCOOP tem perdido, sistematicamente, as reintegrações de posse que solicita ao argumento de inadimplência.
O que acontecerá no dia 24 de fevereiro de 2009, terça-feira gorda, quando termina o improdutivo mandato desta diretoria?
A manipulação de eventual eleição iniciou-se com a “exclusão” dos cooperados “inadimplentes”, na tentativa de que sejam impedidos de votar e instale-se o questionamento jurídico tão a gosto daqueles que querem ganhar tempo.
Tenho muita pena daqueles que acreditaram, e até me questionaram, e gastaram suas patacas e manolitas nessa barca furada que se tornou a empresa.
O dinheiro virou tão fantasma quanto as empresas MIZU e MIRANTE, usadas para desviar o dinheiro, conforme apurou o promotor Dr. José Carlos Blat em trabalho investigativo.
Tenha breve recuperação, prezado promotor!


(charge publicada no site blig)

Apesar de todas as evidências, as entidades judiciárias e policiais deste braziu são muito lerdas ou temem atingir o colo de pessoas mais influentes que, simplesmente, uma diretoria de cooperativa composta por filiados de partido político e pouco se faz no sentido da apuração verdadeira sobre tudo o que aconteceu.
País sério vivêssemos, de há muito, este problema teria se resolvido, com ação firme do Estado intervindo em defesa dos efetivos trabalhadores lesados.
Outros partidos estivessem envolvidos, passeatas e comícios clamando justiça e denunciando irregularidades explodiriam pela cidade.
A BANCOOP, citada como exemplo no plano de governo do presidente LuLLa, em 2002, está à míngua, fez água, morre por inanição.
Mas, o desgoverno que se instalou no “braziu varemnós” nada faz na defesa dos lesados...
Por que?

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