20 novembro 2008

UFA! QUASE... A OAB NÃO ACEITOU PIMENTA

Na semana passada a OAB (Ordem dos Advogados do Braziu) decidiu que o jornalista Pimenta Neves, condenado pela morte de sua namorada Sandra Gomide em agosto de 2000, não pode integrar seus quadros.
O motivo foi a inidoneidade do requerente.
Minha crônica I Love St. Paul inicia-se com a frase:
“Às vezes tenho uma raiva desgraçada de haver nascido no braziu...”
Esse caso é um forte motivo.
Um assassinato frio, premeditado, cruel que impossibilitou qualquer defesa a “condenada” pelo jornalista.
Pimenta deveria estar sentindo o tempero de uma cela.
Talvez pela malfadada progressão de pena até já estivesse livre, uma vez condenado primeiro a quase vinte anos, reduzidos para dezoito e posteriormente quinze anos.
Passaram-se oito anos e ele não cumpriu nada além de alguns meses que ficou preso preventivamente.
Nem comparemos a situação a milhares de presos com crimes menos violentos que são esquecidos em cadeias, mas o fato em si.
Como falar para seu filho, seu aluno essas coisas obsoletas como:
Não mate sua namorada.
Não faça cárcere privado.
Não fique cem horas torturando-a num apartamento e depois atire na cabeça dela.
Que é isso, companheiro!
Não faça essas coisas em termos.
Se tiver bom advogado, um bom saldo bancário ou tiver influencia, vá lá.
Atire mesmo...
Roube...
Assalte...
Se for político eleito, então.
Pode envolver-se com milícias, mate o adversário político.
Haverá sempre uma forma.
Um hábeas corpus preventivo.
Acho que preventivo, porque se previne que aconteça o mesmo consigo.
Pau que bate em Chico, bate em Francisco.
Se não for hábeas corpus, haverá algum ardil processual.
Uma tramóia qualquer para que criminosos andem por aí.
Menos mal que não cruzo com esses nas ruas onde ando, no metrô e ônibus que me transportam, nos self-services e restaurantes baratos que me alimento...
Enfim, os lugares que costumo freqüentar eles, felizmente, torcem o nariz e não entram.
Desses estou a salvo.
Menos mal que a OAB recusou inscrição a esse condenado.
Já pensaram, senhores advogados, o mico que seria ter como companheiro em sua classe esse tipo de freqüentador?
Vade retro.

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