16 setembro 2008

BANCOOP ERRA NOVAMENTE - NÃO GANHOU NADA

A BANCOOP erra informação novamente. Até parece de propósito
Será estilo redacional Goebbels?
Coloca em seu site que o acordo foi aprovado.
Na reunião do Conselho Superior do Ministério Público os cooperados, vítimas da Cooperativa Habitacional dos Bancários, pleiteavam a mudança dos termos da proposta de acordo proposta pelo promotor Dr. João Guimarães.
A relatora Dra. MARISA ROCHA TEIXEIRA DISSINGER, fez colocações precisas quanto a inadequação da proposta do acordo, que não atende aos interesses dos cooperados e deveriam ser melhor defendidos pelo promotor que se limitou a copiar o voto anteriormente indicado.
Finalizou seu voto afirmando taxativamente que o acordo contraria a decisão anterior do Conselho Superior, que as cláusulas são contrárias aos cooperados e indicou a substituição do promotor Dr. João Guimarães.
Foi acompanhada pelos promotores Dr. JOÃO FRANCISCO MOREIRA VIEGAS e Dr. ANTONIO DE PADUA BERTONE PEREIRA.
Os demais promotores, sem discutir o mérito do acordo, apoiando-se em questões constitucionais e normas regimentais do Ministério Público rejeitaram abrir o precedente "salutar" - como afirmou o dr. Antonio Bertone - da troca do promotor da ação argumentando basicamente que o conselho não tem poder de fiscalização de acordos.
A Dra. ELOISA DE SOUSA ARRUDA sugeriu o encaminhamento do voto da Dra. Marisa ao Dr. João Guimarães para esclarecê-lo e alterar, se for o caso, a proposta do acordo.
O Dr. TIAGO CINTRA ZARIF sugeriu a desconstituição da ação e proposição de anulatórias pelas associações de cooperados.
O processo continua na 37ª. Vara Cível e o juiz decidirá quanto a homologá-lo ou não.
Um fato chamou a atenção quanto a habitualidade de enganos da Bancoop.
Até seu advogado errou algumas informações.
O advogado da Cooperativa disse que trabalhara na elaboração do projeto da Constituição Federal, pois era assessor do então Deputado Federal Luis Inácio Lula da Silva.
Firme e seguro, afirmou que ele e outras pessoas oriundas do Ministério Público muito lutaram na defesa da inclusão de funções e independência do MP na Constituição Federal/88.
Citou eespcialmente a atuação dos Dr. Luís Antonio Fleury Filho e Dr. José Celso de Melo, realçando que este atualmente é chamado de Celso de Mello e foi presidente do STF, mas na época era Dr. Jose Celso, como seus companheiros dessa empreita.
Foi corrigido pelo corregedor do MP, Dr. ANTONIO DE PADUA BERTONE PEREIRA, ao final do julgamento que fez as observações.
Frisou que Fleury Filho, à época era Secretário de Segurança em São Paulo não participando desses trabalhos e seguramente o Dr. Celso de Mello também não fez parte desse grupo de trabalho.
Aduziu ainda que infelizmente nenhum deputado do Partido dos Trabalhadores, inclusive Lula, assinou a Constituição de 1988.
Percebe-se que até os advogados da Bancoop cometem enganos.
Semelhantes aos erros crassos como divulgar que o acordo foi validado.
Mas tenho que concordar com os companheiros em uma coisa:
A luta continua!

Um comentário:

Anônimo disse...

Não acredito na enrolação dessa coisa!!!! Nem na competência fantástica desses advogados! (e ainda são "doutores"...)