Cena um – Marginal Pinheiros (SP)
Motorista pára o carro para prestar ajuda a outro motorista que tem seu carro quebrado.
Conserta o carro e ao entrar de volta em seu automóvel é atropelado por uma carreta que abalroou os dois carros.
Morreu no local.
Seu acompanhante disse que o dono do carro que ele tinha parado para ajudar saiu de fininho, à francesa, na ”miúda”.
Cena dois - Marginal Tietê (SP)
Um motoqueiro está estatelado no chão.
O motorista pára para socorrer.
Tem apontado contra si uma arma.
Aparecem outros meliantes que levam seu carro.
O motoqueiro, um jovem de quinze anos, foi preso a seguir, pois é conhecido no “pedaço” por aplicar esse golpe.
Fará uma quarentena em instituição para menores e voltará a aplicar o golpe em breve.
Cena três - Avenida Paulista (SP)
Pára e presta socorro a um atropelado por moto, na faixa de pedestre.
Coloca no seu carro e leva-o ao Hospital de Clínicas.
Já foi chamado duas vezes à Delegacia como testemunha de um fato que não viu.
Aguarda intimações para o Judiciário.
Cena quatro - Poções de Caldas (MG)
Um “pé de cana” cai à frente do meu carro.
Parei e congestionei o trânsito da cidade por uns dois minutos esperando que ele encontrasse os pés e conseguisse se levantar.
Saiu meio de quatro e pelas risadas ao redor devem ser corriqueiras suas quedas.
Cena cinco - Avenida braziu (SP)
Um motoqueiro “fura” o vermelho, colide com um carro e se arrebenta bem à minha frente.
Aciono a seta do carro para a direita e me mando.
Arrumar problema?
Ainda mais que o motoqueiro vestia uma camisa do time dos “porcos”.
Eu, hein!
Juntando o inútil ao desagradável, não há como deixar de ser politicamente incorreto e cínico ao ler as noticias da violência urbana das grandes metrópoles.
18 setembro 2008
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