Descobri Fabiana Cozza, há uns cinco anos, num show gratuito...
Esse, um verdadeiro BBB...
Bom, bonito e barato...
Depois disso, sempre que pude fui assisti-la...
Mês passado assisti a apresentação dela dividindo o palco com Max de Castro...
Ontem, eu e mais umas cinqüenta pessoas, pudemos ter o prazer de vê-la apresentando seu show “Quando o céu clarear...”
Isso é ruim...
Nem trinta por cento do teatro municipal João Caetano (R Borges Lagoa – Vila Clementino)...
Pouca gente...
Isso é bom...
Primeira fila...
Para ver de pertinho que Fabiana está fantástica...
Que ela domina o palco como poucas, não é nenhuma novidade...
Que interpreta cada música com alma e garra, também não...
Mas, ela está crescendo...
Passeia sua voz afinadíssima por sambas e outras coisinhas mais...
Está cada vez melhor...
O show conta com a participação de Irineu Nogueira em ótima performance e do pai de Fabiana, Oswaldo dos Santos do Camisa Verde...
Ela há muito deixou de ser a filha do seu Oswaldo...
Hoje ele é orgulhoso pai da Fabiana...
Uma música marcante é a interpretação de Coisa Feita, música de João Bosco, onde ela e o percursionista Douglas Alonso, com apenas um tamborim, “roubam a cena”...
Douglas é um show à parte...
Deve ter uma cartola de onde tira tantos sons de tantos instrumentos diferentes numa velocidade fantástica...
È um mágico da percursão...
Fabiana acertou em parte quando deu o nome de ”O Samba é meu dom” ao seu primeiro CD...
A música é seu dom, Fabiana...
Esse pessoal só tem um defeito...
É tudo Camisa Verde...
Podiam ser alvinegros...
Também não podiam ser perfeitos...
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