27 dezembro 2007
O PRINCIPE DO BRAZIU MORREU...
É verdade...
Morreu, hoje, 27 de dezembro, aos 94 anos, em Sevilha, Espanha, D.Pedro de Alcântara Gastão de Orleans e Bragança, neto da Princesa Isabel e bisneto de D.Pedro II...
Aspirante ao trono imperial brasileiro e sucessor do ramo dinástico de Petrópolis, pois há divergências com o ramo de Vassouras...
O braziu estaria muito melhor se fosse um Império até hoje...
A capital ainda seria no Rio de Janeiro...
Haveria um palácio no alto de um morro para a família real tivesse ampla vista da Baia da Guanabara...
Só isto já teria resultados práticos positivos...
Brasília não seria construída, com o primeiro rombo às Previdências à época da construção...
Não teríamos cidades satélites e menos favelas...
Não teríamos duas ditaduras, nem se envolvido tanto nas distantes duas guerras mundiais...
Jânio e Collor não seriam eleitos presidentes com todas as suas conseqüências...
Ao molde do Reino Unido, Espanha, Holanda, Japão seríamos parlamentaristas...
Primeiro ministro é ruim, cai fora, imediatamente... Não precisa esperar quatro ou oito anos
Saberíamos quem manda...
O rei...
Teríamos projetos de governo de longo prazo...
Eu, que tenho nome de príncipe, não precisaria ter decorado o nome de todos os presidentes, para tirar nota boa em história...
De quantos você se lembra?
Vou ajudar...
De 1950 a 1970 foram doze...
Para facilitar ainda mais... Entre 1954 e 1955 tivemos quantos presidentes?...
Quatro seria a quantidade de reis e rainhas em cento e vinte anos...
D.Pedro II (1891), Princesa Izabel (1891-1921), D.Pedro de Orleans III (1921-1940) e D.Pedro de Orleans IV(1940-2007)...
Vejo todo aluninho respondendo corretamente, desde 1921: “O rei é D.Pedro...”
Nossa família real teria classe... O rei não esqueceria a “rainha galega” dentro do carro...Saberíamos na ponta da língua até o nome da rainha...
Como nossa imperatriz, já falecida, Da. Maria de Esperança Bourbon era tia do Rei Juan Carlos, da Espanha, talvez a estirpe real também falasse: “Porque não te calas, Chávez?”... E não seríamos obrigados aturar mais esse ditadorzinho dando palpites... Somente isso já valeria a pena termos um rei...
Seguindo as idéias do bisavô, o braziu teria vasta rede de trens, ao invés de estradas esburacadas...
A rede de falcatruas e escândalos seria menor...
Os partidos políticos seriam poucos... Os conservadores, os liberais... Talvez um partido comunista e um republicano querendo a República que nunca tivemos... Não seria essa bagunça onde o Zé da Padaria tem seu partido, o Chico da Oficina outro, o cantor de pagode um terceiro... Já tivemos mais de duzentos partidos desde 1850...
A maçonaria teria grande influência... E não o militante de carterinha...
Ou você era amigo do rei ou não era...
Não votaria nos democratas para vereador, no cantor de pagode para deputado, num tucano para senador e no LuLLa para presidente...
Não seria feriado em quinze de novembro... Isso lá, é verdade...
Em compensação, teríamos finas festas na Ilha Fiscal no dia do aniversário da rainha...
Tivemos a oportunidade de nos tornarmos uma monarquia parlamentarista no plebiscito em 1993... Perdemos, com menos de quinze por cento dos votos válidos...
Hoje um sonho acabou com a morte de D.Pedro IV...
Seu filho, D.Pedro Carlos de Orleans e Bragança, casou-se com plebéias, por duas vezes, e perdeu o direito monástico pelo ramo de Petrópolis...
Fim de linha para o sonho do Império brasileiro?...
Não...
Ainda temos D.Pedro Luís Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Ligne, do ramo de Vassouras, que poderá ser D.Pedro V...
Há uma luz no fim do túnel...
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Um comentário:
Questiono se estaríamos em situação muito diferente. O maior problema do Brasil não é quem está no governo, é quem os elege. Mesmo um rei ou imperador precisa se apoiar na burguesia, e conhecendo a nossa, duvido que as coisas não seguissem, ao menos, um caminho parecido.
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