14 julho 2010

CASO BRUNO - QUAL A NOVIDADE?

Lá pelos idos da década de 90, um professor de Infortunística, diante da morte por overdose da modelo Adriana de Oliveira, em Belo Horizonte, alertou aos alunos.
Mocinhas e mocinhos! Antes de “ficarem” com a Patricinha ou Mauricinho atraente e sedutor, que jogou charme para você, peçam um exame de sanidade.
De preferência assinado por dois médicos com especialização em psiquiatria forense.
Neste ponto, acho que ele estava querendo “reserva de mercado”.
Mas, sabe que ele tinha razão.
O caso Bruno é extremado?
Não! É corriqueiro...
Esses casos ocorrem todos os dias.
Apenas alguns caem na mídia.
A procuradora Dra. Luiza Eluf publicou um livro abordando os casos famosos.
Pimenta matou Sandra e ainda está solto.
Doca matou Ângela.
Lindomar matou Helena.
O médico Farah retalhou a amante Maria, enquanto o marido dela estava no culto.
Igor que matou Patrícia foi preso depois de 10 anos foragido.
E agora Bruno, pelo fato de ser o goleiro do Mengão.
Fosse zagueiro central do Vila Pozinho ninguém daria atenção.
Recentemente, em rede nacional, um mecânico assassinou a cabeleireira, sua ex.
Um policial é suspeito de jogar a advogada na represa.
Esses fatos não podem ser vistos como ocasionais.
São retratos do desprezo pela mulher, vista com ser inferior e subordinável.
Comum em sociedades atrasadas e machistas.
Não há estatísticas sobre o assunto no “braziuvaremnós”.
Talvez pelos motivos citados e nítidos em nossa sociedade.
Sem discussões acadêmicas, pelo sim, pelo não, antes de qualquer sim peça um laudo psiquiátrico.
O inverso vale para “Marias Pensionistas” de qualquer tipo.
Também devem ter algum distúrbio...

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