24 abril 2010

FABIANA COZZA E JAZZ SINFONICA


A Orquestra Jazz Sinfônica é maravilhosa.
Fabiana Cozza também...
Ontem pude ver os dois.
O melhor?
Juntos... No Auditório Ibirapuera.
Dizer que são ótimos é chover no molhado.
E que chuva caiu horas antes!
O legal da apresentação da Jazz é que o Maestro-Assistente Fabio Prado, como é hábito do titular João Maurício Galindo explica o que está apresentando com informações sempre apropriadas.
Fabiana transmite, além do prazer de sua voz, uma deliciosa sensação de humildade, ainda que por momentos quase “roube” show, fazendo-nos abstrair e esquecer que há a Sinfônica por trás da voz.
Ela mesma se encarregava de agradecer aos arranjadores e nos trazer de volta à realidade do trabalho coletivo.
Fantástico!
Os percursionistas foram dignos de nota especial.
Maestro, permita-me divergir um pouco.
Fabiana não precisa ser reconhecida como a Primeira Dama do Samba pelos próximos cinqüenta anos.
Ela ultrapassará o samba.
Quem a acompanha sabe de sua capacidade eclética.
Aos fãs bastará que continue assim, crescendo de pouquinho numa evolução sólida.
Dispensam-se epítetos.
O espetáculo era dedicado a Adoniram Barbosa e Noel Rosa - Vixe! Rimou – que fariam 100 anos.
A Fabiana confessou que se enganou de Noel e atribuiu ao Noel Centenário uma música de outro Noel que era Rosa mas de Oliveira.
Esse Noel, baita negão como ela se referiu, além da música que gerou confusão -“Vem chegando a Madrugada”, compôs também "O neguinho e a senhorita".
Metido e folgado que sou, já mandei um email para ela puxando sua orelha.
Dei-lhe uma penitência pelo erro cometido.
Já que gostam tanto de confundir Noéis, desafiei a fazerem um espetáculo dedicado aos sambistas que reverenciaram o Noel do Natal.
Assis Valente, Rildo Hora, Sergio Cabral (pai), entre outros.
Que esse castigo ia ser uma delícia para nossos ouvidos, isso iria...
Ah! Se iria...
Cumpra-se a pena!

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