BASQUETE – RENASCER DA FENIX OU CANTO DO CISNE?

O quarto final do jogo Brasil e Porto Rico foi eletrizante.
O Brasil correu atrás e chegou exatamente a derrota necessária para ser finalista em primeiro lugar na Copa América.
Ilógico?
Classificado para o Mundial depois de algum tempo o Brasil podia perder por cinco pontos para ser o “campeão” da fase final e disputar a semifinal contra o quarto colocado.
Coisas de regulamento.
Perdeu por quatro pontos após estar dezenove atrás.
O importante foi apresentar-se novamente ao mundo.
Se tem banco, se é time de cinco jogadores isso se discute depois.
O importante é que estaremos no Mundial da Turquia.
A dúvida que se apresenta é se esse mundial será o Renascer da Fênix ou o Canto do Cisne do basquetebol brasileiro.
Considero o “bola-ao-cesto” o esporte coletivo mais inteligente que há.
Está muito além de colocar duas pedrinhas na terra e chutar a bola para qualquer lado ou esticar uma linha entre dois postes e ficar dando manchete, levantando e batendo.
Reúne criatividade individual e prática coletiva para acertar uma bola deste tamanhão num aro daquele tamanhinho.
Tudo em vinte e quatro segundos.
Sem empurrar, dar cotoveladas como no futebol.
Com a liberdade de sair driblando que falta ao vôlei.
Cabe aos patrocinadores do esporte e as empresas de comunicação avisar a população que o bola-ao-cesto existe.
È possível encontrar-se mais Varejões, Spliters, Marcelinhos, Leandrinhos.
Gente hábil pelo Brasil existe aos milhares.
Agora quem os faz germinar ou os enterra é a política esportiva do Brasil.
Que o Mundial seja a semente.
Ou...
Parabéns atletas!
Vocês tentaram e serão lembrados para todo sempre como os últimos jogadores que levaram o Brasil ao um mundial de Basquete...