26 julho 2009

FABIANA COZZA - FESTIVAL DE INVERNO


Assisti a alguns eventos do 40º. Festival de Inverno de Campos de Jordão.
Aprendi algumas coisas.
A principal é que não entendo patavinas do que escrevem em roteiros da programação.
Não sei o que é alegro, moderato, poco, andante, pizzicato, cravo temperado, et coetera.
Faço parte daquele exército de ouvintes ignaros que escutam a música e gostam ou não. Que aplaude entre um movimento e outro.
Não sabe o que é isso?
Já pagou esse mico, é certo...
Aquela horinha que parece que a música terminou, toda a orquestra fica um segundinho em silêncio e...
Iria continuar...
Aí aplaudem...
O maestro sinaliza uma breve “pausa” – isto você sabe o que é - para os músicos, vira a cabeça 90º e agradece com aquela carinha de “obrigado, mas não terminou ainda, seus... (interatividade ai, pessoal)”.
Pior que isso, só quando aplaudem a afinação dos instrumentos ou perguntam por que o regente só cumprimenta um violinista.
Um tal de Spalla...
Acho que é esse o nome dele... Vou procurar sua biografia na Internet... Deve ser muito bom ou então um arroz de festa... Está em tudo que é orquestra...
Por enquanto tento entender o que significa “...elementos subliminares que tomam conta discretamente do discurso musical...” que encontrei numa programação .
Não entendi ainda também o que é “... textura fluida e polifônica...”
Ou então “...a peça é seccionada de modo imperceptível em partes contínuas...”
Parece ato cirúrgico de remendo em encanamento...
Entretanto, assisti a tudo que tinha direito ou ingresso disponível...
O Festival para mim, clássico leigo, tinha uma referencia.
Imperdível!
Num domingo frio daqueles de pingüim usar cachecol e edredom...
Poderia ser pior!
No sábado choveu durante as apresentações...
Fabiana Cozza...
Apresentou-se no dia 12 no Capivari com a Orquestra Jazz Sinfônica regida pelo maestro João Mauricio Galindo.
Acostumado vê-la surpreendi-me com sua interpretação às canções francesas entre outras.
Fabi está cada dia melhor...
Num determinado momento, dei por mim que havia uma orquestra acompanhando, pois parecia encoberta pela “sambista”.
De volta ao começo...
Ano Francês, homenagem a Villa-Lobos, solo, minueto, ária, sei lá o que mais eu li ou ouvi por lá.
Pouco sei de teoria musical, mas consigo sentir que unindo qualidade com qualidade todos os sentidos humanos agradecem...

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