31 maio 2009

CURIOSIDADES DA MARATONA DE SÃO PAULO

Acho que não faltarei mais a Maratona de São Paulo.
Não para correr, pois acho que maratona é vontade de sofrer.
Vá gostar de sofrer assim a 42195 metros de mim.
Vou é assistir!
Preferencialmente longe das câmeras e principalmente depois que a elite passa.
Todos preparados e vamos nós.
Eles correndo e eu de carro para um ponto qualquer.
Vi umas casinhas interessantes espalhadas pelo trajeto.
Pensei que fosse um Cingapura, Pingapura, PAC, autileti de produto chinês.
Coisas do gênero!
Disseram-me que era banheiro químico.
Todas azuizinhas.
Desenho de homenzinho na porta.
Pareço criança! Vi e fiquei com uma vontade...
Sugiro aos organizadores colocarem apenas casinhas rosa, pois para os homens é um equipamento absolutamente desnecessário.
Se for alem de um xixizinho básico à distância, danou-se!
Excetuando-se os primeiros a usar, o assento fica insentável.
Consegui, consegui... Inventei uma palavra, iupi!
Morram de inveja Lula e Magri!
Sarney me aguarde na Academia.
Oh! Gente sem pontaria!
Lá na largada, talvez por falta de coordenação para fazer xixi e tapar o nariz, ao mesmo tempo, muitos homens preferiam deixar risquinhos pelas paredes.
Qual o problema? O Fenômeno fez xixi no campo nas Olimpíadas de Los Angeles.
Teve um que ameaçou usar um poste, mas não o fez...
Não sei se ficou com vergonha ou foi medo de dividir o poste com o dobermann que se encaminhava para o mesmo local.
Tinha justificativa o receio.
Onde fiquei e os vencedores Marizete Moreira e o queniano Chelimo já estavam à frente, a morte passou perto.
Vinha esticando o braço para o pessoal que assistia.
Sai daí! Tô fora! Sai da frente!
Moça! A senhorita veio de tanguinha mesmo ou foi assalto?
Atrás dela vinha um monte de homens ajustando o ritmo para não ultrapassar a dona...
Essa raça não tem jeito!
Isso aí, tio!... Três a zero hoje!...
O tio era eu! O placar era o palpite de um corinthiano ao ver-me com o manto no peito.
Merecerá um texto à parte. Como havia adoradores do Manto na Maratona! Ao invés de eu ficar incentivando os corredores, muitos passavam e faziam referência ao símbolo. Felizmente todas positivas.
Passou um cachorro com número correndo ao lado do dono.
Latia e ia acelerando o passo dos que estavam à frente.
E o dono gritando: “Quieto Lula!”
Cada nome que dão para os bichinhos! Coitadinhos!
Não sem razão cresce o número de pet shops com atendimento psicológico.
Um Anjo também passou.
Deveria ter passado antes da Morte.
Publicidade positiva sempre ajuda!
Minha sábia avó ensinava a não mandar ninguém para o inferno.
Ofende!
Dizia que devíamos mandar para o céu!
Coisas do tipo: “Caia logo nas graças de deus!”
Quem sabe o desafeto se animava e ia mais depressa desta para a outra.
Falando em diabo aparece o chifre. Passou um com capacete de viking.
Tipo assim uma peruca para disfarçar os naturais.
Corria bem o danado!
Treino é outra coisa! Suspeita da mulher? O jeito é correr para casa.
Um alerta para mulheres.
Bons maridos não se encontram em corridas.
Aquele cara que corre vestido de noiva continua procurando o seu.
Quem sabe não está na casa do viking?
Enfim...
Parabéns a todos os maratonistas!
Ainda que eu continue achando coisa de maluco, programa de índio.
Foi só falar e passou um!



Foto extraida do blog LIVE RUN

2 comentários:

Toninho Moura disse...

Um dia um cara me perguntou se eu corria, e respondi que não.
Ele perguntou por qual razão, e eu lhe disse: "- Não corro por que não tenho pressa!".

Braços!

José Leite disse...

Maratonas é comigo1 Verifique meu blog e... confirme!