Bastou o Manto arrumar um centroavante que ao menos sabe para qual direção fica o gol e já começam tumultuar...
O fato de um atacante do Manto acertar o gol já é um fenômeno.
Atualmente os artilheiros são zagueiros.
Que saudade do Flávio Minuano e do Casão!
A oposição alega que ninguém encosta no Fenômeno, ninguém o derruba, não batem nele.
Venhamos e convenhamos, depois do caso dos travecos, eu também não encostaria nele, não.
Derrubar então, nem pensar...
Fofinho do jeito que ele ainda está, já pensou se ele cai por cima e tasca um selinho.
Tirando o bambizal, quem está a fim?
Quanto a baterem nele, sinto pena de tal raciocínio.
Afinal, quanto não lamentamos as derrotas em Copas do Mundo por causa de violência?
Lembro-me da Copa de 1966 e as patrióticas reclamações da violência empregada pelos hungaros contra Mané e dos lusitanos contra Pelé.
Contra a Hungria foi o último jogo de Mané na seleção e sua única derrota...
Em 1978, Rivelino só disputou algumas partidas e Reinaldo estava baleado, vítima de lesão no joelho.
Em 1982, o ausente foi Careca. Como Reinaldo, também já não tinha os meniscos desde os 16 anos.
Em 1986, o Galinho estava meia boca, vitimado por um brucutu do Bangu.
Quanto ao Fenômeno, ao que me conste, nenhuma de suas contusões européias foi causada pela violência de outro jogador.
Defendo o futebol-arte e perna de pau tem que jogar na várzea, onde não se bate no adversário, sem o devido revide.
Quanto a alegarem que a defesa porquinha deu mole no gol, será que se esqueceram da “porquice” que o Phillipinho fez em sua saída pax-de-deux quando um galináceo esvoaçante originou o gol adversário.
Sejam verdadeiros os boatos quanto a tudo estar armado para o Manto ser campeão.
Tomara!
Com um gol ilegítimo do Fenômeno aos 49 do segundo tempo, com alambrado caindo, dizendo que era tentativa de fuga, que foi o peso...
A Fiel agradece!
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