Ontem se realizou a Pedalada Pelada do ano!
Puxa!
Já faz um ano que prenderam aquele rapaz que ficou nu na Avenida Paulista.
Este ano ele não ficou pelado.
Tinha mais policiais vestidos, num monte de motos da Policia Militar acompanhando que ciclista seminu.
Ziguezagueavam as motos, atrapalhando espírito do evento que é chamar a atenção para a falta de respeito dos motoristas e motoqueiros com os ciclistas, além de aumentar desnecessariamente a poluição.
Não nos esqueçamos da ciclista atropelada e morta também na Paulista, recentemente.
Levei até filmadora, mas...
Não havia ninguém nu!
Nenhumazinhazinha...
Os homens e mulheres mais ousados estavam de sunguinha e fio dental.
Não necessariamente nesta ordem.
A sensação que tive era estar numa praia de nudismo e todo mundo de gravata borboleta.
Completando o fraque e smoking, claro!
Só de gravata borboleta até que ficaria charmoso.
Muito sem graça a pedalada pelada de ontem.
Até o Zelão, ponta esquerda do time de várzea, que tenta imitar o Robinho e tropeça nas pernas faria uma pedalada melhor numa pelada.
O evento terminou às 17 horas, mas chegando em casa um fato deixou-me encafifado
Vi uma cena estranha ocorrendo na casa do seu Antenor, um senhor de setenta anos, que é casado com a Ritinha, morenaça de uns trinta e poucos.
Um sujeito saindo pela janela, às pressas, nu, montou na bicicleta e saiu pedalando a todo vapor.
Era quase meia noite.
Devia estar atrasado para o evento.
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Jorginho, acorda aí!
Hoje não tem Fenômeno para ajudar e é jogo contra santo.
Vê lá que você vai fazer...
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