27 janeiro 2010

BANCOOP - VILA CLEMENTINO ESPERA O MESSIAS

A BANCOOP assobia e atendem...
A BANCOOP rosna e assustam-se...
A BANCOOP oferece água e mudam-se opiniões?

Estou estupefato!
A mudança do discurso entre a última reunião da Associação do Vila Clementino e a apresentação da situação à Assembléia foi de pasmar...
Não é o caso nem de citar o poema atribuído a Maiakovski como grito de alerta.
Parece que os inimigos já ultrapassaram os portões, já pisaram nas flores e só falta o lance final.
A tomada definitiva das casas.
No caso os apartamentos que parte dos cooperados irão perder se seguirem a molde de outros empreendimentos, onde muitos tiveram que entregar os esforços após a doce ilusão de que alguém iria resolver seus problemas a título, digamos, de benemerência.
Não há vitória sem luta...
Isso é exato...
A BANCOOP sabe disso. E sabe trilhar o caminho da derrota. Por isso, insiste rosnar em repetitivos e últimos gritos de morte.
Vamos ganhar e não vamos levar, foi argumento que mais ouvi.
Inicialmente, garanto que vencer sempre é muito melhor.
Perder pode ser o outro lado, mas fugir da luta?
Já pararam para se perguntarem a quem interessa desistirmos da luta?
Esmiúcem essa dúvida, lembrando-se que não há uma migalha de pão gratuita e que quando alguém perde – no caso os cooperados – alguém está ganhando.
Sempre defendi e defendo que se a BANCOOP quer falar aos cooperados que venham até nós.
Dou-me ao direito de não me ajoelhar.
E garanto que é um viés de luta.
Quem está ganhando somos nós e, havendo a necessária combatividade no Judiciário, a balança penderá para nosso lado e virão nos procurar mais equilibradamente, sem mandar recados via interlocutores.
Buscarão o termo de rendição.
Já tentaram isso em outros empreendimentos e quem não cedeu está vencendo, ainda que o caminho seja longo.
Se não se convenceu ainda, vamos ao que doerá.
O bolso.
Não se iludam.
Reitero que muitos ficarão pelo caminho e sem enveredar pelo caminho do divisionismo, sendo “pragmático” como se adora dizer, considerem:
a) Todos pagarão aporte. Quem nunca lutou sairá beneficiado pelo dinheiro de quem bancou a luta. Isso pode ocasionar uma variação à maior de até R$ 10.000,00 aos valores apresentados.
b) Diferentemente do que se afirma o “aporte a ser pago a incorporadora” não termina com a desvinculação à Cooperativa. A BANCOOP, a despeito de promessas virtuais, não termina jamais o aperto do torniquete. Lembrem-se que os primeiros valores apresentados oscilavam por volta de R$ 35.000,00 e aumentaram cerca de 50%. E aumentará mais. Na proporção de nossa fraqueza e ansiedade. Quem tiver acesso ao “contrato de adesão” dos empreendimentos “vendidos” a incorporadoras, confira atentamente os termos. Especialmente o acordo dos Altos do Butantã. Sem nos esquecer que mesmo os “felizes” 30% de cooperados que sobreviveram, até agora, no St. Paul receberam aportes posteriores ao “acordão” e a BANCOOP só forneceu a documentação à TARJAB após os cooperados se sujeitarem a aceitar o novo valor, cerca de 10% a maior.
c) Jogar R$ 6.000.000,00 (um premio da mega sena) fora. Mesmo que não recebamos, como alegam, deixaremos de pagar. Isso se chama “economia ou lucro do consumidor”.
d) Obtenção do financiamento – Projetem o financiamento de R$ 50.000,00 no prazo máximo a quem tem 55 anos e nas menores taxas de mercado. Serão 180 parcelas de R$ 550,00. Ou seja, R$ 99.000,00. 100% de aumento no seu sonho.
O mesmo vale para o financiamento aos cooperados mais jovens. Para R$ 70.000,00 em 240 meses serão R$ 660,00 ou R$ 168.000,00.
E a ansiada escritura que pode vir, via luta judicial, em cinco anos, talvez demore quinze ou vinte anos.
Quem não se adequar às exigências para o financiamento terá de devolver, sem mais argumentos, o imóvel à incorporadora recebendo o valor pago em 36 parcelas, com um ano de carência.
Finalizando:
Não há Messias a nos salvar.
Há espertalhões sem escrúpulos do outro lado.
A tábua de salvação chama-se lutar.
Lugar de conversar com a Cooperativa é à mesa do Magistrado ou à frente de todos os cooperados, sem recados, levando toda e qualquer decisão à presença daquele.
Com todo respeito, o resto é conversa fiada.

3 comentários:

vilaclementino disse...

Realmente, os discursos da comissão e do nosso advogado mudaram depois da reunião com o Senhor Vaccari. Porém, os cooperados vão reletir e perceber que a Bancoop perdeu a ação e está jogando todas suas últimas fichas para que sua dívida de 5 milhões para com os cooperados se transforme em um crédito de 10 milhões ou mais. Fora os aportes que virão, como vieram no Saint Paul.
Muitos cooperados perderam suas unidades no Saint Paul por não conseguirem o financiamento.
Quero lançar algumas perguntas para reflexão, pois não sei as respostas para algumas:

1) Por que o valor de "resgate", chamado de acordo sobe a cada reunião com a Bancoop?

2) Por que a maioria da comissão mudou de opinião após a reunião com o Vaccari, sendo que ele não apresentou nenhuma novidade no dito acordo?

3) Por que a pressa em fazer acordo com a Bancoop, que sequer cumpriu os contratos que assinou com seus cooperados?

4) Por que fazer um acordo com uma sentença favorável a nós, que pode ser executada em breve?

5) Por que não pedimos a habilitação nos processos que extinguem as seccionais e as liberam para a construção SEM o pagamento de multas à Bancoop?

6) Por que pagar o aporte sendo que nenhum centavo foi destinado à obra?

7) Por que a proposta de acordo nunca aparece por escrito aos cooperados, com todas as cláusulas contratuais?

8) Por que a Bancoop obrigou a Tarjab a assinar termo de confidencialidade da documentação, sendo que os cooperados que são os donos do empreendimento, pois pagaram tudo que existe lá, estão proibidos de ter acesso aos documentos.

9) Como podemos aceitar realizar uma assembleia onde os cooperados são proibidos de entrar? Quem vai decidir e o que vão decidir por nós?

10) Uma resposta eu tenho: Em caso de acordo, nós pagaremos toda a conta e ainda corremos o risco de perder o nosso imóvel.

Quem faz acordo com gente desonesta, não pode esperar grande coisa.

Cléber

Anônimo disse...

Sou um dos poucos que ainda lutam contra a Bancoop no Altos do Butantã. Não assinei o acordo e vou em frente com minha ação individual.
O termo de acordo entre a OAS e a Bancoop é uma piada.
O texto é um tapa-na-cara da gente.
Chamam os "cooperados" de inadimplentes; citam (quando conveniente) cláusulas do estatuto (ora, se a Bancoop está caindo fora, porque diabos aceitar termos do estatuto da falsa cooperativa?).
A coisa pode ser resumida assim:
A Bancoop sai LIVRE de qualquer responsabilidade. Aos "cooperados", ficam os pepinos e dívidas. Duas das cláusulas que constam no acordo são explícitas (e indecorosas): pendências de qualquer tipo - impostos, dívidas trabalhistas, INSS, IPTU, etc. - recaem sobre os "cooperados". Ninguém sabe ao certo quanto é o montante (ou quando surgirão as cobranças).
Como se não bastasse, quem assinou foi obrigado a pagar mais de R$ 10 mil a título de MULTA (barbaridade!).
Agora está acontecendo o seguinte:
em recente reunião (regada a coquetel - e o pessoal gosta), foi dito que será preciso recolher a quantia de R$ 800,00 por apto. para mobiliar as áreas comuns. Isso dá uns 300 mil (e dizem que conseguem desconto e que o preço real seria o dobro!! Acredito que daria para mobiliar o Palácio de Versailles com 600 mil).
Soma-se a isso o fato de que fizeram um trabalho às pressas para repintar os dois blocos que estão de pé. Um trabalho TOSCO, onde as CENTENAS de rachaduras foram maquiadas com um veda-trincas (que é usado para PEQUENAS e ISOLADAS trincas - e não para as RACHADURAS de 6 mm. que temos aqui). O certo seria quebrar a massa e rebocar tudo novamente. E passaram somente uma mão de tinta. Com essas chuvas, dá para ver direitinho as trincas nas paredes úmidas (a equipe da pintura era boa. Estava somente seguindo instruções erradas).
E a coisa ainda não acaba por aqui.
O condomínio está bancando custos para a comercialização das unidades que serão concluídas.
Explico: estão construindo um stand de vendas no estacionamento, utilizando-se de energia e água do condomínio. E me pergunto se isso será mantido durante toda a obra ou se vão solicitar a ligação de água e luz próprias.
E por aí vai...

Anônimo disse...

Inveja do Saint Paul é fogo...
Ainda bem que nós livramos de vcs...chora bastante moçada...nunca desejaria sorte pra vcs...tenha mais um bom dia de azar....hahahahhahahahahha