A ignorância e o desrespeito se somam em todas as partes da cidade: Comida distribuída às pombas pelas ruas e praças e cães que não param de latir.
POMBAS
Os que alimentam pombas devem achar bonitinhos esses ratos voadores que apenas servem para transmitir doenças.
Vejam uma pequena síntese sobre o assunto:
Doenças que podem ser transmitidas por pombos
Criptococose - micose profunda. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também cefaléia, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação, confusão mental. São transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos.
Histoplasmose - micose profunda. Os sintomas que podem ocorrer variam desde uma infecção assintomática até febre, dor torácica, tosse, mal estar, debilidade, anemia..
Ornitose - doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico. Os sintomas são: febre, cefaléia, mialgia, calafrios, tosse.
Salmonelose: doença infecciosa aguda no sistema digestivo. Alguns dos sintomas são: febre, diarréia, vômitos, dor abdominal. É transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico.
Dermatites - são provocadas pela presença de ectoparasitas (ácaros) na pele, provenientes das aves ou de seus ninhos.
Além de doenças, outros problemas
Entupimento de calhas; apodrecimento de forros de madeira; danos a monumentos históricos, em antenas de TV, em pintura de carros (devido à acidez de suas fezes); contaminação de grãos; acidentes aéreos ou terrestres.
Métodos de controle
Educativo - Baseia-se na orientação da população, alertando-a para que evite alimentar os pombos, pois tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais.
Barreiras físicas - Este método baseia-se na utilização de telas, fechamento das aberturas por onde as aves adentram, com alvenaria ou outro material resistente; colocação de fios de nylon.
Repelentes - Existem no comércio vários produtos, que são aplicados sobre telhados, beirais, etc. com o objetivo de afastar as aves do local.
Todos os métodos de controle possuem suas vantagens e desvantagens; entretanto, o que se recomenda é a utilização de medidas integradas, a fim de se obterem melhores resultados.
(Fonte: Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo)
LATIDOS A QUALQUER HORA
O segundo problema é o desrespeito de vizinhos a paz alheia. Cães que não param de latir.
Todos têm o direito a não serem incomodados em qualquer hora do dia. Nada de Lei do Silêncio
O direito a tranqüilidade, não ser incomodado em sua casa em qualquer hora do dia está, inclusive, protegido pelo direito de Vizinhança (artigo 1277 CC).
Não aceite argumentos tipo:
Cães têm que latir: os incomodados que se mudem; tomem calmantes; procurem seus direitos.
Procurar seu direito, sim.
Ao vizinho que não lhe respeita, não cuidando para que o cão não incomode com latidos persistentes e intermitentes há um caminho:
O processo cível, cabendo inclusive pedido de indenização pelo dano moral causado.
Já há diversos julgamentos nesse sentido, até com acórdãos do Tribunal de Justiça.
Procure o Juizado Especial Cível (Pequenas Causas). Não precisa de advogado
Cachorros são adestráveis pelo treinamento.
Donos mal educados ou desinformados são adestráveis pelo bolso.
Importantíssimo: Não faça nenhum mal ao cachorro.
Para terminar um recado a quem gosta ou não de cães:
Há milhares de deficientes visuais a espera de um cão-guia.
Saiba como ajudar acessando o site www.iris.org.br
31 março 2011
29 março 2011
BANCOOP PROCURA COOOPERADOS
Noticia-se que o presidente da BANCOOP procurou um dos "lideres da resistencia".
O desespero ante a derrocada final da cooperativa de fachada obriga-nos tomar muito cuidado e preucações.
Ninguém da BANCOOP é confiável ou merece respeitabilidade.
Devem estar armando alguma.
Ser enganado novamente por ela é no mínimo burrice.
Se a BANCOOP, que está prestes a sofrer intervenção, tem algo digno de nota a dizer,
que o faça à frente do Juiz, que alíás procura citar seus dirigentes no âmbito criminal.
Cuidem-se quanto a ameaças ou tentativas de cooptação...
A hora final está chegando
Cuidado! Muito cuidado! Todo cuidado!
E é pouco.
O desespero ante a derrocada final da cooperativa de fachada obriga-nos tomar muito cuidado e preucações.
Ninguém da BANCOOP é confiável ou merece respeitabilidade.
Devem estar armando alguma.
Ser enganado novamente por ela é no mínimo burrice.
Se a BANCOOP, que está prestes a sofrer intervenção, tem algo digno de nota a dizer,
que o faça à frente do Juiz, que alíás procura citar seus dirigentes no âmbito criminal.
Cuidem-se quanto a ameaças ou tentativas de cooptação...
A hora final está chegando
Cuidado! Muito cuidado! Todo cuidado!
E é pouco.
25 março 2011
PEDRAS NA EDUCAÇÃO DA PEDRA
- Juntem dez dessas pequeninas ásperas e substituam por esta maior quadradinha. Quando tiverem dez quadradinhas, vale uma lisinha um pouco maior. E se conseguirem dez lisinhas, pronto: È o mesmo que mil pequeninas ásperas. Estão vendo só como Matemática não é assim uma pedra no sapato?
- Pode sim! Pode escrever na parede. Daqui a uns séculos...
- Quanto é um século?
- Século são dez quadradinhas ou...? Quem sabe?
- Uma lisa?
- Perfeito!
- Daqui há uns séculos vão nos dar importância. Seremos famosos. Esses desenhos que vocês ficam fazendo na parede serão chamados de rupestres e interpretados como...
- Kamasutra dos Flintstones?
- Não, Joãozinho! Receberá uma análise antropológica, filosófica do espectro conceitual sobre a vida dos pré-cambrianos.
- Como?
- Eles nem imaginarão o que somos.
- Pare, Pedrinho! Não jogue seu material didático na cabeça dela... Pode machucar... Espere quando tiver uma namorada. Poderá usar um porrete.
- Quantas você engoliu, Pedrita? Amanhã não reclame...
- É verdade que no meio do caminho tinha uma pedra?
- Não se diz tinha... É havia...
- Era desmoronamento.
- O governo contratou qual empreiteira para tirar?
- De onde tiraram tanta bobagem? Cabeças duras...
- Para semana que vem estudaremos Guimarães Rosa?
- Quem é esse cara? Joga boliche com o Barney?
- Minha mãe disse que é o autor do “Burrinho Pedrês”, seu bobo...
- Bobo é você. A aula é matemática, não de gramática. São pedras diferentes.
- Literatura. Ai! Você me acertou uma áspera.
- Calma gente! Escutem um pouquinho, só... Podemos misturar as pedras... Isto é, nestes tempos o ensino é interdisciplinar. Um pessoal, depois de estudar muito, redescobrirá isso daqui a algum tempo. Umas lisinhas de anos. Entenderam?
- ...
- Não!
- O sinal! O sinal! Até amanhã, professora!
- Crianças! Cuidado! Não machuquem o dedo chutando o material didático. Nem maltratem os filhotes de dinossauros dos vizinhos.
- Ai! Amanhã eles voltam. Quem me ajuda a apagar a parede e guardar o material?
--------------------------------------------------------------------------
“Ser professor é literalmente carregar pedras desde aqueles pedregosos tempos”.
--------------------------------------------------------------------------
Este texto faz parte do Exercício Criativo - A Educação pela Pedra.
Outros textos em http://encantodasletras.50webs.com/pelapedra.htm
- Pode sim! Pode escrever na parede. Daqui a uns séculos...
- Quanto é um século?
- Século são dez quadradinhas ou...? Quem sabe?
- Uma lisa?
- Perfeito!
- Daqui há uns séculos vão nos dar importância. Seremos famosos. Esses desenhos que vocês ficam fazendo na parede serão chamados de rupestres e interpretados como...
- Kamasutra dos Flintstones?
- Não, Joãozinho! Receberá uma análise antropológica, filosófica do espectro conceitual sobre a vida dos pré-cambrianos.
- Como?
- Eles nem imaginarão o que somos.
- Pare, Pedrinho! Não jogue seu material didático na cabeça dela... Pode machucar... Espere quando tiver uma namorada. Poderá usar um porrete.
- Quantas você engoliu, Pedrita? Amanhã não reclame...
- É verdade que no meio do caminho tinha uma pedra?
- Não se diz tinha... É havia...
- Era desmoronamento.
- O governo contratou qual empreiteira para tirar?
- De onde tiraram tanta bobagem? Cabeças duras...
- Para semana que vem estudaremos Guimarães Rosa?
- Quem é esse cara? Joga boliche com o Barney?
- Minha mãe disse que é o autor do “Burrinho Pedrês”, seu bobo...
- Bobo é você. A aula é matemática, não de gramática. São pedras diferentes.
- Literatura. Ai! Você me acertou uma áspera.
- Calma gente! Escutem um pouquinho, só... Podemos misturar as pedras... Isto é, nestes tempos o ensino é interdisciplinar. Um pessoal, depois de estudar muito, redescobrirá isso daqui a algum tempo. Umas lisinhas de anos. Entenderam?
- ...
- Não!
- O sinal! O sinal! Até amanhã, professora!
- Crianças! Cuidado! Não machuquem o dedo chutando o material didático. Nem maltratem os filhotes de dinossauros dos vizinhos.
- Ai! Amanhã eles voltam. Quem me ajuda a apagar a parede e guardar o material?
--------------------------------------------------------------------------
“Ser professor é literalmente carregar pedras desde aqueles pedregosos tempos”.
--------------------------------------------------------------------------
Este texto faz parte do Exercício Criativo - A Educação pela Pedra.
Outros textos em http://encantodasletras.50webs.com/pelapedra.htm
Marcadores:
apostolos de pedro,
educação,
humor,
pedro galuchi,
professores
09 março 2011
QUE ROLO!
Faz uns tempinhos houve “séria” discussão na mídia, com os órgãos de defesa do consumidor bradando contra a atitude dos fabricantes em diminuírem a metragem dos rolos de papel higiênico de 40 para 30 metros.
À época achei uma grande traição. Afinal, você pensava que ainda tinha dez metros e...
Cadê o papel?
Resolveu-se que tinha que estar destacado (no picote?) a metragem dos rolos.
Hoje voltou-me a imagem da discussão.
A guerra dos papéis continua.
Em forma de promoções.
Compre 16 rolos e pague 15.
Rolos com papeis duplos de 20 metros versus papeis simples de 30.
Quem vai pensar nisso na hora agá?
Se for simples dobra, ora...
Compre quatro rolos do papel Xis e ganhe uma caixa de lenços de papel. Deve ser indicado para intestinos presos. Secar as lágrimas.
Compre oito rolos do papel ypsilon e ganhe uma caixa de lápis de cor. Deve ser para pichar a porta de banheiros públicos, enquanto espera.
Publicitário pensa em cada coisa.
Pensando bem. Eita guerrinha de ...! (interatividade aí, pessoal!)
Agora preciso ir.
Aonde?
Não é da sua conta! Vocês não têm nada a ver com isso.
Têm, gente?
À época achei uma grande traição. Afinal, você pensava que ainda tinha dez metros e...
Cadê o papel?
Resolveu-se que tinha que estar destacado (no picote?) a metragem dos rolos.
Hoje voltou-me a imagem da discussão.
A guerra dos papéis continua.
Em forma de promoções.
Compre 16 rolos e pague 15.
Rolos com papeis duplos de 20 metros versus papeis simples de 30.
Quem vai pensar nisso na hora agá?
Se for simples dobra, ora...
Compre quatro rolos do papel Xis e ganhe uma caixa de lenços de papel. Deve ser indicado para intestinos presos. Secar as lágrimas.
Compre oito rolos do papel ypsilon e ganhe uma caixa de lápis de cor. Deve ser para pichar a porta de banheiros públicos, enquanto espera.
Publicitário pensa em cada coisa.
Pensando bem. Eita guerrinha de ...! (interatividade aí, pessoal!)
Agora preciso ir.
Aonde?
Não é da sua conta! Vocês não têm nada a ver com isso.
Têm, gente?
Marcadores:
apostolos de pedro,
CONSUMIDOR,
humor,
pedro galuchi
07 março 2011
LOTERIA DO METRÔ
Blim... Blom...
Informamos aos senhores passageiros que este trem permanecerá parado a espera do deslocamento do trem que está à frente.
Voz grossa ou delicada lá vem o aviso que vamos chegar atrasados outra vez.
Quer que desçamos para empurrar?
Socorro, Padim...
Por favor, alguém avise o motorneiro do bonde que está vindo trás para ele parar também...
Valei-me...
Ai! Que falta de ar.
Tenho claustrofobia.
Alguém caiu nos trilhos.
Faltou luz de novo em São Paulo
Vai descer na próxima estação?
Se chegar lá.
O metrô de São Paulo está um caos.
Caos lembra-me o “braziu varemnós”.
Uma coisa leva a outra, embora o metrô já não esteja conseguindo levar-me a lugar algum no horário certo de tanto tempo que fica parado.
Neste país da jogatina oficial e desperdício de dinheiro público poder-se-ia criar a “loteria do Metrô”.
Tipo assim:
Aposta simples: Quantas vezes o Metrô irá parar por dia?
Jogo duplo: Quantas vezes ficará parado numa estação? Dentro do túnel?
Aposta tripla: Hora e tempo exato de paradas, embora em algumas estações tenham retirado os relógios. Deve ser causa e efeito. Ou defeito? Tiram o relógio para os passageiros não verem o tempo perdido.
Apostas acumuladas semanal, quinzenal e mensal.
O premio?
Ora!
Uma viagem de ponta a ponta sem paradas.
Não dá?
Tentei...
Informamos aos senhores passageiros que este trem permanecerá parado a espera do deslocamento do trem que está à frente.
Voz grossa ou delicada lá vem o aviso que vamos chegar atrasados outra vez.
Quer que desçamos para empurrar?
Socorro, Padim...
Por favor, alguém avise o motorneiro do bonde que está vindo trás para ele parar também...
Valei-me...
Ai! Que falta de ar.
Tenho claustrofobia.
Alguém caiu nos trilhos.
Faltou luz de novo em São Paulo
Vai descer na próxima estação?
Se chegar lá.
O metrô de São Paulo está um caos.
Caos lembra-me o “braziu varemnós”.
Uma coisa leva a outra, embora o metrô já não esteja conseguindo levar-me a lugar algum no horário certo de tanto tempo que fica parado.
Neste país da jogatina oficial e desperdício de dinheiro público poder-se-ia criar a “loteria do Metrô”.
Tipo assim:
Aposta simples: Quantas vezes o Metrô irá parar por dia?
Jogo duplo: Quantas vezes ficará parado numa estação? Dentro do túnel?
Aposta tripla: Hora e tempo exato de paradas, embora em algumas estações tenham retirado os relógios. Deve ser causa e efeito. Ou defeito? Tiram o relógio para os passageiros não verem o tempo perdido.
Apostas acumuladas semanal, quinzenal e mensal.
O premio?
Ora!
Uma viagem de ponta a ponta sem paradas.
Não dá?
Tentei...
Marcadores:
apostolos de pedro,
caos,
metrô,
pedro galuchi,
são paulo,
transporte público
02 março 2011
RUA PROFESSOR TRANQUILLI - TEMPOS TRANQUILOS
04126-010.
No dia 10 de Outubro de 1928, quando Antonio Augusto Davin, meu bisavô, adquiriu o lote na Travessa Terceira, Freguesia de Villa Marianna, localizado a cinqüenta e cinco metros da Rua Loefreguin, não existia o Código de Endereçamento Postal. A Travessa Terceira só tinha mato. Depois ainda foi denominada Rua da Floresta. Hoje é a totalmente urbanizada Rua Professor Tranquilli, em homenagem ao professor Tranquillo Tranquilli, falecido em 1947, titular de diversas matérias no Colégio São Bento.
Na sala da casa que ocupa o último dos lotes herdados por seus familiares, ainda balança uma cadeira adquirida no dia do meu nascimento, em 1955, para que a dona Maria de Lourdes embalasse seu neto nos últimos dias de vida.
Nessa época, a rua de terra batida já estava com quase toda sua extensão habitada e quase igual ao que é hoje, não fossem dois prédios que roubam a insolação das casas.
Todos vizinhos se conheciam.
No lado par ao lado do muro do Hospital Santa Cruz era casa do Amadeu da venda. Atravessando a Jorge Tibiriçá estava a casa do seu Geraldo, ao lado do último terreno sem construção onde fazíamos guerra de canudos entre os pés de mamona. Depois vinha a venda do Seu Valdomiro e dona Sophia, a lojinha do Seu Domingos e dona Aurora, as três casas de meus primos Elisa, Aurora e Julinho, a casa da Dona Dolores e seu Nicola – estas quatro demolidas em 2005 para construção de um prédio -, vizinha do seu Manoel pintor, meu avô e pai da Dona Olga, a casa construída no terreno do tio Alberto e que seria do seu Vitório, a casa do seu Hilário, depois a do Seu Luiz, vizinho do Luiz tintureiro, que toda sexta-feira saía de madrugada para pescar na Billings e às vezes levava os meninos da rua. Ao lado a casa do seu Francisco, fotógrafo. Os últimos cinco sobradinhos, que hoje são quatro, foram construídos no começo da década de 60. Do lado ímpar a oficina do Pedrão, a casa que eu achava a mais bonita da rua e está praticamente igual até hoje, na esquina da Rua Manoel de Moraes. A seguir, a dona Maria do 85, a casa do Tiguês, outra oficina mecânica onde é arquivo do hospital, o açougue do Romeu, a casa da dona Julieta, costureira, para onde se mudou o Seu Vitório, a casa da dona Aurora, mãe da Dra. Irene, dentista; a casa da Dona Arlete, mãe do Ariel que correu a São Silvestre num ano da década de 60. Atravessando a Trabiju havia a casa da dona Emilia, também costureira, esposa do Alcebíades, ao lado da dona Aparecida, outra costureira, mulher do Gino, motorista de praça, como meu pai Pedro, depois a casa e fábrica de cortiça do Seu Antonio e dona Rosinha, a casa da Dona Clélia e seu Davi – estas três também demolidas e finalmente a casa da mãe do Nenê que jogava no Corinthians e a vendinha do seu João, pai do Maurinho.
A gente sabia até quem eram os cães. O Biju do 239, o Banzé do 238, a Flay do 258.
Era necessário prendê-los às pressas para evitar que fossem pegos pela carrocinha que passava “de surpresa” às sextas feiras.
Na década de 60 brincamos “perigosamente” por uns dias, nos buracos onde era instalada a tubulação do esgoto. Era o fim da limpeza das fossas que se escondiam nas calçadas.
Uma grande felicidade. Asfaltaram a rua e pudemos descê-la de carrinho de rolimã. Se o seu Rômulo estivesse em casa, só da casa dele para baixo, por causa do barulho. Mas se ele não estivesse, era desde o topo da Jorge Tibiriçá até a Loefgreen na frente da vendinha do seu João. Algumas vezes nos esborrachávamos no terreno da dona Irma, esposa do seu Irmo, na Loefgreen. Algumas vezes assustamos o cavalo do verdureiro que passava duas vezes por semana.
Foi um grande evento a troca das carroças de lixo pelos caminhões.
Na época junina, Dona Aparecida organizava uma fogueira, ao lado do muro, onde hoje há um pé de romã.
A rua tinha seus defeitos. A feira de domingo atrapalhava as brincadeiras. A mesma declividade, tão útil para as velozes corridas de carrinhos, nos obrigava a jogar bolinha de gude e algumas peladas na Trabiju ou Loefgreen, que eram retas.
Falando em futebol até um poste tinha apelido. O Carlos Alberto, cortado da Copa de 1966, completava o time se faltava um. Lembro que fizemos uma pequena homenagem a ele quando foi o capitão em 1970.
Campeonatos de jogos de botões não faltavam quase todas as tardes.
O começo do final desses bons tempos dourados foi em 1972, quando construíram o viaduto sobre o “buracão ou barroquinha” da Loefgreen e os carros começaram a “cortar caminho” por lá.
Nessa época, quatro moleques criados na rua - Cláudio, Luiz Carlos, Hiroshi e eu - todos vestibulandos nos despedimos da tranqüilidade da Tranquilli, com a última pelada na rua. Nunca mais vi ninguém brincando na rua. Nem meus filhos que cresceram na mesma casa, mas já se mudaram para outros caminhos em suas vidas.
-------------------------------------------------------------------------------
Crônica publicada no Jornal Vidaqui de 25.fev.2011
No dia 10 de Outubro de 1928, quando Antonio Augusto Davin, meu bisavô, adquiriu o lote na Travessa Terceira, Freguesia de Villa Marianna, localizado a cinqüenta e cinco metros da Rua Loefreguin, não existia o Código de Endereçamento Postal. A Travessa Terceira só tinha mato. Depois ainda foi denominada Rua da Floresta. Hoje é a totalmente urbanizada Rua Professor Tranquilli, em homenagem ao professor Tranquillo Tranquilli, falecido em 1947, titular de diversas matérias no Colégio São Bento.
Na sala da casa que ocupa o último dos lotes herdados por seus familiares, ainda balança uma cadeira adquirida no dia do meu nascimento, em 1955, para que a dona Maria de Lourdes embalasse seu neto nos últimos dias de vida.
Nessa época, a rua de terra batida já estava com quase toda sua extensão habitada e quase igual ao que é hoje, não fossem dois prédios que roubam a insolação das casas.
Todos vizinhos se conheciam.
No lado par ao lado do muro do Hospital Santa Cruz era casa do Amadeu da venda. Atravessando a Jorge Tibiriçá estava a casa do seu Geraldo, ao lado do último terreno sem construção onde fazíamos guerra de canudos entre os pés de mamona. Depois vinha a venda do Seu Valdomiro e dona Sophia, a lojinha do Seu Domingos e dona Aurora, as três casas de meus primos Elisa, Aurora e Julinho, a casa da Dona Dolores e seu Nicola – estas quatro demolidas em 2005 para construção de um prédio -, vizinha do seu Manoel pintor, meu avô e pai da Dona Olga, a casa construída no terreno do tio Alberto e que seria do seu Vitório, a casa do seu Hilário, depois a do Seu Luiz, vizinho do Luiz tintureiro, que toda sexta-feira saía de madrugada para pescar na Billings e às vezes levava os meninos da rua. Ao lado a casa do seu Francisco, fotógrafo. Os últimos cinco sobradinhos, que hoje são quatro, foram construídos no começo da década de 60. Do lado ímpar a oficina do Pedrão, a casa que eu achava a mais bonita da rua e está praticamente igual até hoje, na esquina da Rua Manoel de Moraes. A seguir, a dona Maria do 85, a casa do Tiguês, outra oficina mecânica onde é arquivo do hospital, o açougue do Romeu, a casa da dona Julieta, costureira, para onde se mudou o Seu Vitório, a casa da dona Aurora, mãe da Dra. Irene, dentista; a casa da Dona Arlete, mãe do Ariel que correu a São Silvestre num ano da década de 60. Atravessando a Trabiju havia a casa da dona Emilia, também costureira, esposa do Alcebíades, ao lado da dona Aparecida, outra costureira, mulher do Gino, motorista de praça, como meu pai Pedro, depois a casa e fábrica de cortiça do Seu Antonio e dona Rosinha, a casa da Dona Clélia e seu Davi – estas três também demolidas e finalmente a casa da mãe do Nenê que jogava no Corinthians e a vendinha do seu João, pai do Maurinho.
A gente sabia até quem eram os cães. O Biju do 239, o Banzé do 238, a Flay do 258.
Era necessário prendê-los às pressas para evitar que fossem pegos pela carrocinha que passava “de surpresa” às sextas feiras.
Na década de 60 brincamos “perigosamente” por uns dias, nos buracos onde era instalada a tubulação do esgoto. Era o fim da limpeza das fossas que se escondiam nas calçadas.
Uma grande felicidade. Asfaltaram a rua e pudemos descê-la de carrinho de rolimã. Se o seu Rômulo estivesse em casa, só da casa dele para baixo, por causa do barulho. Mas se ele não estivesse, era desde o topo da Jorge Tibiriçá até a Loefgreen na frente da vendinha do seu João. Algumas vezes nos esborrachávamos no terreno da dona Irma, esposa do seu Irmo, na Loefgreen. Algumas vezes assustamos o cavalo do verdureiro que passava duas vezes por semana.
Foi um grande evento a troca das carroças de lixo pelos caminhões.
Na época junina, Dona Aparecida organizava uma fogueira, ao lado do muro, onde hoje há um pé de romã.
A rua tinha seus defeitos. A feira de domingo atrapalhava as brincadeiras. A mesma declividade, tão útil para as velozes corridas de carrinhos, nos obrigava a jogar bolinha de gude e algumas peladas na Trabiju ou Loefgreen, que eram retas.
Falando em futebol até um poste tinha apelido. O Carlos Alberto, cortado da Copa de 1966, completava o time se faltava um. Lembro que fizemos uma pequena homenagem a ele quando foi o capitão em 1970.
Campeonatos de jogos de botões não faltavam quase todas as tardes.
O começo do final desses bons tempos dourados foi em 1972, quando construíram o viaduto sobre o “buracão ou barroquinha” da Loefgreen e os carros começaram a “cortar caminho” por lá.
Nessa época, quatro moleques criados na rua - Cláudio, Luiz Carlos, Hiroshi e eu - todos vestibulandos nos despedimos da tranqüilidade da Tranquilli, com a última pelada na rua. Nunca mais vi ninguém brincando na rua. Nem meus filhos que cresceram na mesma casa, mas já se mudaram para outros caminhos em suas vidas.
-------------------------------------------------------------------------------
Crônica publicada no Jornal Vidaqui de 25.fev.2011
Marcadores:
apostolos de pedro,
infancia,
pedro galuchi,
professor tranquilli,
são paulo,
vila mariana
09 fevereiro 2011
VIDEO GAME, A ULTIMA ESPERANÇA
Estou cansado de recomendações sobre os maleficios do uso indiscriminado do computador. Puras sandices de pessoas descompromissadas da realidade que ataca boa parcela da população brazileira.
Como não jogar?
É antes de um lenitivo, um elemento de distração para as penurias do dia a dia, uma forma de esperança, de que tudo pode mudar, ao menos no campo virtual.
E quem sabe tornar-se um dia realidade.
Onde encontrar no mundo real tantas coisas e pessoas belas, fotochapadas? Onde conseguir chegar perto da aquela machina com 1000 cavalos, cercado de top models?
Como correr mais que um piloto de formula Um, senão num video game?
No caso em questão, somente no video game, continuaremos a ter esperança de ganhar a Libertadores.
Chuif... chuif... chuif...
Como não jogar?
É antes de um lenitivo, um elemento de distração para as penurias do dia a dia, uma forma de esperança, de que tudo pode mudar, ao menos no campo virtual.
E quem sabe tornar-se um dia realidade.
Onde encontrar no mundo real tantas coisas e pessoas belas, fotochapadas? Onde conseguir chegar perto da aquela machina com 1000 cavalos, cercado de top models?
Como correr mais que um piloto de formula Um, senão num video game?
No caso em questão, somente no video game, continuaremos a ter esperança de ganhar a Libertadores.
Chuif... chuif... chuif...
Marcadores:
apostolos de pedro,
corinthians,
Futebol,
libertadores,
pedro galuchi
28 janeiro 2011
MATEMÁTICA MODERNA APLICADA?
Que saudade da aurora da minha vida, da escola querida, que acho que nem voltando mais.
Que conta é essa, perguntou a professora?
De mais.
E esta?
De menos. (Se dissesse “menas” era exame, segunda época e reprovação irrecuperável).
E esta aqui, crianças?
De vezes.
E esta?
De dividir.
A professora completou: Como só acertaram, por aproximação, a divisão, dividirei a nota de vocês até aprenderem que a de menos é subtração, de vezes é multiplicação e a outra é adição. Não é demais aprender o nome certo?
Nós custávamos a aprender aritmética. A professora trabalhava muito, passava-nos dezenas de problemas, continhas, expressões, et coetera.
Eu pensei que aprendera.
Mas sabe gente, são tantas coisas que ouço e faz tanto tempo que aprendi... Assim tipo a nível de estou começando a achar mesmo que mudaram a matemática (ou aritmética) junto com a nova ortografia.
Rádio e TV também são educação. Ou não, diria ouvir estrelas. E .ensinam errado, despudoradamente, sem direito a revisão.
Outro dia o spiquer do football protestava que o preço do ingresso dobrara de valor. Aumentara 200%. Não fosse o amor a minha calculadora, presenteada pela madrinha, tê-la-ia defenestrado. Refleti e guardei-a, pois é uma raridade não chinesa.
Consultei um dicionário de matemática. Dobrar significa aumentar 100% e não 200.
Um economista não economizou na análise. Disse que a taxa de inflação crescera 3% menos. Acho que terei voltar para terapia analítica.
Já me assustei com demanda ociosa, paralisei-me ao aumento negativo. Assim, sinto-me diminuído em meus conhecimentos.
Uma pérola? O valor do produto (não era o resultado da conta de vezes) está oitenta vezes menor. Tentei decifrar a conta, mas essa nem pedindo socorro a Dona Graciosa (*)!
Coisa de louco, sô!
“Me solta, enfermeiro. Amarra eles”.
-----------------------------------------------------------------------------------
(*) – Professora de Matemática do Colégio Estadual Brasílio Machado, nos anos dourados da aurora de minha vida, no século passado, que muito me ensinou.
Que conta é essa, perguntou a professora?
De mais.
E esta?
De menos. (Se dissesse “menas” era exame, segunda época e reprovação irrecuperável).
E esta aqui, crianças?
De vezes.
E esta?
De dividir.
A professora completou: Como só acertaram, por aproximação, a divisão, dividirei a nota de vocês até aprenderem que a de menos é subtração, de vezes é multiplicação e a outra é adição. Não é demais aprender o nome certo?
Nós custávamos a aprender aritmética. A professora trabalhava muito, passava-nos dezenas de problemas, continhas, expressões, et coetera.
Eu pensei que aprendera.
Mas sabe gente, são tantas coisas que ouço e faz tanto tempo que aprendi... Assim tipo a nível de estou começando a achar mesmo que mudaram a matemática (ou aritmética) junto com a nova ortografia.
Rádio e TV também são educação. Ou não, diria ouvir estrelas. E .ensinam errado, despudoradamente, sem direito a revisão.
Outro dia o spiquer do football protestava que o preço do ingresso dobrara de valor. Aumentara 200%. Não fosse o amor a minha calculadora, presenteada pela madrinha, tê-la-ia defenestrado. Refleti e guardei-a, pois é uma raridade não chinesa.
Consultei um dicionário de matemática. Dobrar significa aumentar 100% e não 200.
Um economista não economizou na análise. Disse que a taxa de inflação crescera 3% menos. Acho que terei voltar para terapia analítica.
Já me assustei com demanda ociosa, paralisei-me ao aumento negativo. Assim, sinto-me diminuído em meus conhecimentos.
Uma pérola? O valor do produto (não era o resultado da conta de vezes) está oitenta vezes menor. Tentei decifrar a conta, mas essa nem pedindo socorro a Dona Graciosa (*)!
Coisa de louco, sô!
“Me solta, enfermeiro. Amarra eles”.
-----------------------------------------------------------------------------------
(*) – Professora de Matemática do Colégio Estadual Brasílio Machado, nos anos dourados da aurora de minha vida, no século passado, que muito me ensinou.
Marcadores:
apostolos de pedro,
brasilio machado,
educação,
imprensa,
matematica,
pedro galuchi
20 janeiro 2011
DORINA NOWILL - HOMENAGEM DO GRUPO RETINA
Reproduzo o Texto de Marieta Boemel, publicado na Veja Falada e Recanto das Letras, nas vozes de Roseli e Pedro Galuchi.
----------------------------------------------------------------------------------
Dorina, mestra querida!
Dispensamos, hoje, o tratamento mais cerimonioso.
Receba-nos como humildes discípulos, já que tanto nos ensinaste.
Há pessoas que nascem com maior ou menor brilho.
Tu nasceste com brilho esplendoroso, tão intenso que iluminou não apenas tua existência, mas os caminhos dos que te rodeavam e a vida dos que necessitavam de tua luz para sobreviver.
Libertaste os cegos da clausura; estavas convencida de que o saber era o único caminho a trilhar pelos que pareciam condenados às trevas.
Desbravadora e pioneira iniciaste, a princípio sozinha, a batalha pela possibilidade de aprendizado.
Não havia um único livro em braile quando querias prosseguir os estudos. Iniciaste solitária, a busca do material necessário.
Aos poucos, formou-se um pequeno grupo de colaboradores, embrião da futura Fundação para o Livro do Cego.
Anos mais tarde, mentes brilhantes, numa justíssima homenagem perpetuaram teu nome, renomeando-a Fundação Dorina Nowill para o Cego.
Quantos, desprovidos de visão, nesta fundação, aprenderam a ler, a escrever e a caminhar?
Quantos renasceram após o processo de reabilitação, passando a encarar a vida sob outro prisma, tornando-se pessoas independentes?
Incontáveis os que Brasil afora, se beneficiam dos livros da biblioteca do livro falado e atualmente, do livro digital acessível.
O pequeno grupo que no início se formou foi crescendo; tornou-se uma multidão que conseguias arregimentar com teu carisma, um exército cujo armamento era o conhecimento.
Era a alavanca que conduziria o cego à condição de cidadão, ofertando-lhe, inclusive, oportunidade de trabalho para que sobrevivesse dignamente.
Nós, Grupo Retina São Paulo, somos uma entidade com pouco tempo de existência.
Nosso objetivo é o bem estar dos que enfrentam as dificuldades da gradual perda de visão.
Temos também o compromisso de estar em permanente contato com a comunidade científica para transmitir aos componentes de nosso grupo os avanços da ciência no sentido de combater as doenças da retina.
Buscamos forças, mirando-nos em teus exemplos de pertinácia e perseverança.
Prometemos aqui, inesquecível Dorina, não esmorecer no trabalho a que nos propusemos, buscando ofertar aos que nos procuram o empenho, o apoio e a força mostrando lhes a esperança.
Pregamos otimismo, enquanto aguardamos que a Ciência, um dia traga a solução de nossos problemas e nos encontre bem preparados para uma nova vida.
Seguiremos com nosso trabalho, baseados em teu lema:
“Vencer na vida é manter-se de pé, quando tudo parece estar abalado.
É lutar quando tudo parece adverso.
É aceitar o irrecuperável.
É buscar um caminho novo com energia, confiança e fé.”
Dorina! Perene será tua lembrança!
------------------------------------------------------------------------------
Acesse o site do grupo Iris e veja como você pode colaborar para um deficiente visual obter um cão-guia.
----------------------------------------------------------------------------------
Dorina, mestra querida!
Dispensamos, hoje, o tratamento mais cerimonioso.
Receba-nos como humildes discípulos, já que tanto nos ensinaste.
Há pessoas que nascem com maior ou menor brilho.
Tu nasceste com brilho esplendoroso, tão intenso que iluminou não apenas tua existência, mas os caminhos dos que te rodeavam e a vida dos que necessitavam de tua luz para sobreviver.
Libertaste os cegos da clausura; estavas convencida de que o saber era o único caminho a trilhar pelos que pareciam condenados às trevas.
Desbravadora e pioneira iniciaste, a princípio sozinha, a batalha pela possibilidade de aprendizado.
Não havia um único livro em braile quando querias prosseguir os estudos. Iniciaste solitária, a busca do material necessário.
Aos poucos, formou-se um pequeno grupo de colaboradores, embrião da futura Fundação para o Livro do Cego.
Anos mais tarde, mentes brilhantes, numa justíssima homenagem perpetuaram teu nome, renomeando-a Fundação Dorina Nowill para o Cego.
Quantos, desprovidos de visão, nesta fundação, aprenderam a ler, a escrever e a caminhar?
Quantos renasceram após o processo de reabilitação, passando a encarar a vida sob outro prisma, tornando-se pessoas independentes?
Incontáveis os que Brasil afora, se beneficiam dos livros da biblioteca do livro falado e atualmente, do livro digital acessível.
O pequeno grupo que no início se formou foi crescendo; tornou-se uma multidão que conseguias arregimentar com teu carisma, um exército cujo armamento era o conhecimento.
Era a alavanca que conduziria o cego à condição de cidadão, ofertando-lhe, inclusive, oportunidade de trabalho para que sobrevivesse dignamente.
Nós, Grupo Retina São Paulo, somos uma entidade com pouco tempo de existência.
Nosso objetivo é o bem estar dos que enfrentam as dificuldades da gradual perda de visão.
Temos também o compromisso de estar em permanente contato com a comunidade científica para transmitir aos componentes de nosso grupo os avanços da ciência no sentido de combater as doenças da retina.
Buscamos forças, mirando-nos em teus exemplos de pertinácia e perseverança.
Prometemos aqui, inesquecível Dorina, não esmorecer no trabalho a que nos propusemos, buscando ofertar aos que nos procuram o empenho, o apoio e a força mostrando lhes a esperança.
Pregamos otimismo, enquanto aguardamos que a Ciência, um dia traga a solução de nossos problemas e nos encontre bem preparados para uma nova vida.
Seguiremos com nosso trabalho, baseados em teu lema:
“Vencer na vida é manter-se de pé, quando tudo parece estar abalado.
É lutar quando tudo parece adverso.
É aceitar o irrecuperável.
É buscar um caminho novo com energia, confiança e fé.”
Dorina! Perene será tua lembrança!
------------------------------------------------------------------------------
Acesse o site do grupo Iris e veja como você pode colaborar para um deficiente visual obter um cão-guia.
Marcadores:
cão guia,
deficiente visual,
Dorina Nowill,
Grupo Retina,
labrador,
pedro galuchi,
Roseli Galuchi,
saúde
18 janeiro 2011
NÃO SEI SE SOU...
Descobri não ser quem pensava ser, logo deixo meu passado para reencontrar minha família.
Sou ou não sou quem sou?
Se depender de meus avôs, não sou neto deles e sim de outras pessoas que jamais imaginei existirem.
Se os leitores estão achando o texto meio confuso, imaginem a minha cabeça ao descobrir que meus avôs maternos não eram eles e sim... (Ah! coloquem o que quiserem, oh! raios).
Eu que sempre admirei o Vô Mané e a vó “da parede” – não a conheci, exceto pela foto no túmulo – depois de mais de cinqüenta anos descubro que não eram eles.
Acho que minha mãe sempre quis revelar esse segredo. Várias vezes, disse-me que a cegonha me trouxera, encontrara-me dentro de um repolho, numa caixa de sapatos – não! isso foi em Monthy Pyton –, abandonado na porta da igreja.
Não a condeno!
No fundo, talvez tenha morrido sem saber que ela sim não era filha de seus pais.
É provável.
Uma coisa bate fundo em minha dúvida. Meus avôs não eram eles, mas meus bisavôs eram.
Raios! Raios! Raios!
Custei a entender. Mas tentarei explicar!
Tentava a obtenção da cidadania portuguesa.
Se Marisa (não a Tommei, que ganhou o Oscar) é italiana, porque eu não posso ser português? Só porque meu apelido é italiano e meu avô carcamano registrou doze filhos com sete apelidos diferentes?
Pus-me a desvendar a árvore genealógica.
Meu avô Manoel nascera no final do século XIX, num vilarejo cheio de terrinha no continente. Ele e milhares de Manuéis.
Manoel que era bom mesmo, nenhum.
Isso se conserta, dirá o atento leitor.
Respondo: claro! Dá um pouco de trabalho e, de fato, não faz tanta diferença. Difícil está de ensinar o galo. Acostumou-se com o cocorococó e não quer de jeito algum cantar cucurucucu.
Mané pra lá, Mané pra cá foi o de menos.
Quem?
Maria de Lourdes?
Não tem ninguém com esse nome, não!
Tem que ter.
Não tem...
Tem...
Não tem...
Ai! Jesus!
Maria de Jesus tem... Dezenas...
Maria de Jesus era a bisavó.
Tem Maria de Jesus filha de Maria de Jesus.
Um aparte! Não entendo por que minha mãe dizia tanto que queria ser filha de Maria? Será que era para aumentar a confusão?
Oh! Gajo! Veja se a Maria de Jesus filha da Maria de Jesus era filha do Antonio filho do Francisco. Esse Francisco teve um monte de filhos, mas nenhum Mirosmar.
Era!
Outra dúvida paira sobre o enevoado.
Será que meu avô Manalgumacoisa desposou a Maria certa ou casou-se com a mãe dela para livrar-se da sogra?
Dirá o leitor: Que confusão, minha Nossa Senhora de Lourdes...
Lourdes, não! Por favor! Lourdes é na França. E nem remende com Fátima, que ela apareceu depois da confusão.
Averbações para lá, averbações para cá e quase tudo certo, exceto por estar ouvindo vozes.
Deve ser um bate-papo no além. Pedrão conferindo se os Manuéis e Manoéis estão nos lugares certos. Minha avó ele que se atreva a conferir. É de Jesus, xará. Vai se meter com o filho do Chefe? As Marias são todas de Jesus e pronto.
Posso até obter a cidadania, mas aí será que estará correta?
E se a Lourdes e o Manoel existiram e eram espiões? Mudaram de nome para enganarem os agentes da KGB e CIA?
Improvável, pois elas não existiam.
Francamente, não sei mais quem sou.
Nem sei se existo.
Sou um fenômeno da natureza?
Um ET?
Coisa de louco, sô!
“Solta eu”, enfermeiro! Solta! Desta vez, não tenho culpa.
Sou ou não sou quem sou?
Se depender de meus avôs, não sou neto deles e sim de outras pessoas que jamais imaginei existirem.
Se os leitores estão achando o texto meio confuso, imaginem a minha cabeça ao descobrir que meus avôs maternos não eram eles e sim... (Ah! coloquem o que quiserem, oh! raios).
Eu que sempre admirei o Vô Mané e a vó “da parede” – não a conheci, exceto pela foto no túmulo – depois de mais de cinqüenta anos descubro que não eram eles.
Acho que minha mãe sempre quis revelar esse segredo. Várias vezes, disse-me que a cegonha me trouxera, encontrara-me dentro de um repolho, numa caixa de sapatos – não! isso foi em Monthy Pyton –, abandonado na porta da igreja.
Não a condeno!
No fundo, talvez tenha morrido sem saber que ela sim não era filha de seus pais.
É provável.
Uma coisa bate fundo em minha dúvida. Meus avôs não eram eles, mas meus bisavôs eram.
Raios! Raios! Raios!
Custei a entender. Mas tentarei explicar!
Tentava a obtenção da cidadania portuguesa.
Se Marisa (não a Tommei, que ganhou o Oscar) é italiana, porque eu não posso ser português? Só porque meu apelido é italiano e meu avô carcamano registrou doze filhos com sete apelidos diferentes?
Pus-me a desvendar a árvore genealógica.
Meu avô Manoel nascera no final do século XIX, num vilarejo cheio de terrinha no continente. Ele e milhares de Manuéis.
Manoel que era bom mesmo, nenhum.
Isso se conserta, dirá o atento leitor.
Respondo: claro! Dá um pouco de trabalho e, de fato, não faz tanta diferença. Difícil está de ensinar o galo. Acostumou-se com o cocorococó e não quer de jeito algum cantar cucurucucu.
Mané pra lá, Mané pra cá foi o de menos.
Quem?
Maria de Lourdes?
Não tem ninguém com esse nome, não!
Tem que ter.
Não tem...
Tem...
Não tem...
Ai! Jesus!
Maria de Jesus tem... Dezenas...
Maria de Jesus era a bisavó.
Tem Maria de Jesus filha de Maria de Jesus.
Um aparte! Não entendo por que minha mãe dizia tanto que queria ser filha de Maria? Será que era para aumentar a confusão?
Oh! Gajo! Veja se a Maria de Jesus filha da Maria de Jesus era filha do Antonio filho do Francisco. Esse Francisco teve um monte de filhos, mas nenhum Mirosmar.
Era!
Outra dúvida paira sobre o enevoado.
Será que meu avô Manalgumacoisa desposou a Maria certa ou casou-se com a mãe dela para livrar-se da sogra?
Dirá o leitor: Que confusão, minha Nossa Senhora de Lourdes...
Lourdes, não! Por favor! Lourdes é na França. E nem remende com Fátima, que ela apareceu depois da confusão.
Averbações para lá, averbações para cá e quase tudo certo, exceto por estar ouvindo vozes.
Deve ser um bate-papo no além. Pedrão conferindo se os Manuéis e Manoéis estão nos lugares certos. Minha avó ele que se atreva a conferir. É de Jesus, xará. Vai se meter com o filho do Chefe? As Marias são todas de Jesus e pronto.
Posso até obter a cidadania, mas aí será que estará correta?
E se a Lourdes e o Manoel existiram e eram espiões? Mudaram de nome para enganarem os agentes da KGB e CIA?
Improvável, pois elas não existiam.
Francamente, não sei mais quem sou.
Nem sei se existo.
Sou um fenômeno da natureza?
Um ET?
Coisa de louco, sô!
“Solta eu”, enfermeiro! Solta! Desta vez, não tenho culpa.
Marcadores:
apostolos de pedro,
humor,
judiciario,
pedro galuchi,
portugal
15 janeiro 2011
ZELÃO (atualizando S.Ricardo)
Quando Zelão chorou...
Todo morro entendeu
Mas não resolveu
Outra chuva caiu
Encosta escorregou
A casa sumiu
O mundo desabou
A mulher morreu
A criança morreu
A esperança quase...
Tremeu na base
Amanhã passa o luto
Semeia novo fruto
Espera a vida mudar
Tem que melhorar!
Juntar muito cobre
Não ser mais pobre...
Não ter que ajudar
Não ver ninguém chorar
Trovejou de novo
Corre! Meu povo
Levanta a mobília
Protege a família
Corre, Zelão!
Socorre! Zelão!
Zelão! Zelão!
Não morre, Zelão!
Todo morro entendeu
Mas não resolveu
Outra chuva caiu
Encosta escorregou
A casa sumiu
O mundo desabou
A mulher morreu
A criança morreu
A esperança quase...
Tremeu na base
Amanhã passa o luto
Semeia novo fruto
Espera a vida mudar
Tem que melhorar!
Juntar muito cobre
Não ser mais pobre...
Não ter que ajudar
Não ver ninguém chorar
Trovejou de novo
Corre! Meu povo
Levanta a mobília
Protege a família
Corre, Zelão!
Socorre! Zelão!
Zelão! Zelão!
Não morre, Zelão!
Marcadores:
apostolos de pedro,
enchente,
pedro galuchi,
tragédia
09 janeiro 2011
TUDO É PERMITIDO
Férias...
Verão...
Sol... (não esqueça o protetor)
Cerveja...
Era um domingão (Premê)...
Brasília Amarela (Mamonas)...
Vamos a La Playa?... Oh! Oh! Oh!
Chegamos...
Colocar cadeirinhas, guarda-sol...
Dá licença?
Só um espacinho...
Não pode?
Tem que pagar consumação?
Eu trouxe o frango, a farofa e a tubaína...
Tem que pagar?
As areias das praias paulistas – de Ubatuba a Peruíbe – foram loteadas pelos quiosques.
Notícia velha ou crime continuado?
Chama a polícia!
Chame o ladrão (Jorginho da Adelaide)
As praias são patrimônio da União... Não podem ser “alugadas”, cedidas em comodato, et coetera, et coetera, et coetera...
Arruma uma desculpa, rápido!
Aqui é “terras brazilis”....
Estamos abaixo do Equador (Chico e Ruy Guerra)...
É proibido proibir (Caetano)...
Não tem fiscal suficiente...
Está todo mundo em férias...
Não é comigo...
Nem com eu...
Tem culpa todo mundo...
Só não tem culpa eu...
E os demais turistas.
Pensando bem, temos...
Olha lá! Pega o binóculo...
No Guarujá...
É ele... O exemplo da nova classe média...
Forte da Marinha... Só para ele?...
Que é isso companheiro? (Gabeira)... A família inteira...
Mas pode?
Também não!
Nem com passaporte diplomático?
Devolve a câmera(jornalistas da Folha de S.P)...
Olha a chuva! (quadrilha)
A ponte quebrou! (quadrilha)
Está insinuando o que?
Deixa pra lá...
Circulando... Circulando...
Verão...
Sol... (não esqueça o protetor)
Cerveja...
Era um domingão (Premê)...
Brasília Amarela (Mamonas)...
Vamos a La Playa?... Oh! Oh! Oh!
Chegamos...
Colocar cadeirinhas, guarda-sol...
Dá licença?
Só um espacinho...
Não pode?
Tem que pagar consumação?
Eu trouxe o frango, a farofa e a tubaína...
Tem que pagar?
As areias das praias paulistas – de Ubatuba a Peruíbe – foram loteadas pelos quiosques.
Notícia velha ou crime continuado?
Chama a polícia!
Chame o ladrão (Jorginho da Adelaide)
As praias são patrimônio da União... Não podem ser “alugadas”, cedidas em comodato, et coetera, et coetera, et coetera...
Arruma uma desculpa, rápido!
Aqui é “terras brazilis”....
Estamos abaixo do Equador (Chico e Ruy Guerra)...
É proibido proibir (Caetano)...
Não tem fiscal suficiente...
Está todo mundo em férias...
Não é comigo...
Nem com eu...
Tem culpa todo mundo...
Só não tem culpa eu...
E os demais turistas.
Pensando bem, temos...
Olha lá! Pega o binóculo...
No Guarujá...
É ele... O exemplo da nova classe média...
Forte da Marinha... Só para ele?...
Que é isso companheiro? (Gabeira)... A família inteira...
Mas pode?
Também não!
Nem com passaporte diplomático?
Devolve a câmera(jornalistas da Folha de S.P)...
Olha a chuva! (quadrilha)
A ponte quebrou! (quadrilha)
Está insinuando o que?
Deixa pra lá...
Circulando... Circulando...
Marcadores:
apostolos de pedro,
crimes,
férias,
governo,
LuLLa,
pedro galuchi,
policia,
verão
06 janeiro 2011
ANO NOVO: SAUDE E VIDA NOVA
Não tem como!
Mesmo para quem, como eu, a passagem de ano nada mais é que o dia em começamos a nos preocupar com o aumento dos valores das extorsões – digo impostos, preço dos transportes, et coetera, et coetera, et coetera... – quando paramos para assistir a São Silvestre e um brasileiro vence, pensamos: “Ano que vem, que já quer dizer este ano, vou prestar mais atenção na saúde, fazer check-up, avaliação física e recomeçar meus treinamentos – o conselho vale também para quem nunca fez nada, ouviram sedentários? Quem sabe participar da São Silvestre? Agora ficou fácil mostrar que esteve lá. Entregam a medalha junto com a camiseta,antes da prova.
Onde eu estava mesmo quando parei?
Na subida da Brigadeiro?...
Cala a boca, grilo!
Estão vendo como preciso de exames médicos preventivos? Já estou misturando conversa, esquecendo o que falava. Pode interagir, leitor. Revele sua deficiência.
Decidi marcar exames médicos logo no primeiro dia útil do ano.
Senão esqueço.
Alô! É da clinica cardiológica?
Queria marcar um consulta com o doutor... Doutor... Doutor... Por favor, veja na minha ficha o médico que me acompanhava.
A última consulta?
Ora, minha querida, se não lembro nem o nome do médico, vou lembrar quando passei em consulta.
Esse mesmo!
Ele não atende mais?... Aposentou?... Que pena! Mas ele não fazia exames periódicos, as atividades físicas que tanto recomendava? Não dava tempo?... Lamento... A senhora me indica algum outro? Pode ser. Só volta em fevereiro?... Depois eu ligo...
Já que estava no telefone com o manual do plano de saúde, tentei outra especialidade.
Alô! É da clinica do Dr. Rinaldo? Isso, o urologista. Queria marcar uma consulta.
Esta semana não dá?
Ah! Não acredito... Teve duas crises de litíase? Natal e Reveillon? Tentou chá de quebra-pedras?... Não adiantou?... Tem que explodir a laser?... Deseje uma boa recuperação para ele... Posso ligar daqui a uns quinze dias?
Alô! Dá para marcar uma consulta com o Dr. Armstrong?
Só daqui vinte dias? Engessado? Rompeu os ligamentos numa pelada? Poxa! Justo ele, que sempre me disse para não jogar mais futebol por causa do joelho. Aconselhava esportes mais suaves depois de certa idade. Caminhada, hidroginástica. Bom, ligo depois.
Caracas! Nenhum médico disponível... Nem tudo está perdido... Posso começar o ano mudando minha alimentação.
Alô! Queria agendar com a nutricionista. Acho que era Fátima
Fat... Isso mesmo... Só dia 10?...Está se recuperando de uma lipo?... Lipo-escultura, não?... Para perder quatro quilinhos?... Sei...
Nessa eu não prometi retornar a ligação...
Coisa de louco!
Pensando bem... Alô... Clinica do Dr. Freud?...
Obrigado por haver ligado para a Clínica Mental Dr. Freud. Voltaremos a atender após o dia quinze. Deixe seu nome e telefone, que entraremos em contato... Em caso de urgência, ligue para o CVV ou dirija-se ao SUS (e que fique doido mesmo)...
Ah! Deve ter ido relaxar um pouco. Sempre falava nisso. Até yoga me recomendou.
Não digam que não tentei...
Alô! É do delivery?
Duas calabresas bem gordinhas, três pastéis... Sim... Pode mandar duas latinhas de cerveja.
Mesmo para quem, como eu, a passagem de ano nada mais é que o dia em começamos a nos preocupar com o aumento dos valores das extorsões – digo impostos, preço dos transportes, et coetera, et coetera, et coetera... – quando paramos para assistir a São Silvestre e um brasileiro vence, pensamos: “Ano que vem, que já quer dizer este ano, vou prestar mais atenção na saúde, fazer check-up, avaliação física e recomeçar meus treinamentos – o conselho vale também para quem nunca fez nada, ouviram sedentários? Quem sabe participar da São Silvestre? Agora ficou fácil mostrar que esteve lá. Entregam a medalha junto com a camiseta,antes da prova.
Onde eu estava mesmo quando parei?
Na subida da Brigadeiro?...
Cala a boca, grilo!
Estão vendo como preciso de exames médicos preventivos? Já estou misturando conversa, esquecendo o que falava. Pode interagir, leitor. Revele sua deficiência.
Decidi marcar exames médicos logo no primeiro dia útil do ano.
Senão esqueço.
Alô! É da clinica cardiológica?
Queria marcar um consulta com o doutor... Doutor... Doutor... Por favor, veja na minha ficha o médico que me acompanhava.
A última consulta?
Ora, minha querida, se não lembro nem o nome do médico, vou lembrar quando passei em consulta.
Esse mesmo!
Ele não atende mais?... Aposentou?... Que pena! Mas ele não fazia exames periódicos, as atividades físicas que tanto recomendava? Não dava tempo?... Lamento... A senhora me indica algum outro? Pode ser. Só volta em fevereiro?... Depois eu ligo...
Já que estava no telefone com o manual do plano de saúde, tentei outra especialidade.
Alô! É da clinica do Dr. Rinaldo? Isso, o urologista. Queria marcar uma consulta.
Esta semana não dá?
Ah! Não acredito... Teve duas crises de litíase? Natal e Reveillon? Tentou chá de quebra-pedras?... Não adiantou?... Tem que explodir a laser?... Deseje uma boa recuperação para ele... Posso ligar daqui a uns quinze dias?
Alô! Dá para marcar uma consulta com o Dr. Armstrong?
Só daqui vinte dias? Engessado? Rompeu os ligamentos numa pelada? Poxa! Justo ele, que sempre me disse para não jogar mais futebol por causa do joelho. Aconselhava esportes mais suaves depois de certa idade. Caminhada, hidroginástica. Bom, ligo depois.
Caracas! Nenhum médico disponível... Nem tudo está perdido... Posso começar o ano mudando minha alimentação.
Alô! Queria agendar com a nutricionista. Acho que era Fátima
Fat... Isso mesmo... Só dia 10?...Está se recuperando de uma lipo?... Lipo-escultura, não?... Para perder quatro quilinhos?... Sei...
Nessa eu não prometi retornar a ligação...
Coisa de louco!
Pensando bem... Alô... Clinica do Dr. Freud?...
Obrigado por haver ligado para a Clínica Mental Dr. Freud. Voltaremos a atender após o dia quinze. Deixe seu nome e telefone, que entraremos em contato... Em caso de urgência, ligue para o CVV ou dirija-se ao SUS (e que fique doido mesmo)...
Ah! Deve ter ido relaxar um pouco. Sempre falava nisso. Até yoga me recomendou.
Não digam que não tentei...
Alô! É do delivery?
Duas calabresas bem gordinhas, três pastéis... Sim... Pode mandar duas latinhas de cerveja.
Marcadores:
ano novo,
apostolos de pedro,
pedro galuchi,
saúde
05 janeiro 2011
AS LÁGRIMAS DE MARISA
Dona Marisa chorou
Lágrimas de crocodilo
De derreter botox
Num instante se lembrou:
Era o fim de tudo aquilo?
Cadê a baixela de prata?
Voltar às peças de inox
Dona Marisa chorou
Vida mais ingrata!
Quanta malvadeza!
Quantos afazeres agora!
Ter que marcar hora
No salão de beleza.
Uma cidadã italiana,
Por nada condecorada,
Colocar as mãos na maçaneta?
Coisa mais careta!
Era tudo tão bacana:
Acordar no Alvorada
Assovia! Vem empregada!
Ver jogo da Copa,
Passear pela Europa.
Nem tudo é perfeito
No carro foi esquecida
Mas deu-se um jeito
Coisas da vida!
Dona Marisa chorou
Mordomia quase findou...
Não é assim tanto trampo.
Fazer bobs, colocar grampo
Acostumar com a vizinhança
Em São Bernardo do Campo
Que horror!
Barulho de criança
Gente no elevador
Oh! Vida, oh! Dor!
Oh! Azar...
Quero mais é viajar
Dona Marisa chorou
Querer requentar o café
E ver que o gás acabou
Quem atende a campainha?
Pedir açúcar pra vizinha?
Assim não dá pé!
Dona Marisa chorou
Entendi sua tristeza
Acabou a moleza!
E agora?
Chora Marisa, chora!
Lágrimas de crocodilo
De derreter botox
Num instante se lembrou:
Era o fim de tudo aquilo?
Cadê a baixela de prata?
Voltar às peças de inox
Dona Marisa chorou
Vida mais ingrata!
Quanta malvadeza!
Quantos afazeres agora!
Ter que marcar hora
No salão de beleza.
Uma cidadã italiana,
Por nada condecorada,
Colocar as mãos na maçaneta?
Coisa mais careta!
Era tudo tão bacana:
Acordar no Alvorada
Assovia! Vem empregada!
Ver jogo da Copa,
Passear pela Europa.
Nem tudo é perfeito
No carro foi esquecida
Mas deu-se um jeito
Coisas da vida!
Dona Marisa chorou
Mordomia quase findou...
Não é assim tanto trampo.
Fazer bobs, colocar grampo
Acostumar com a vizinhança
Em São Bernardo do Campo
Que horror!
Barulho de criança
Gente no elevador
Oh! Vida, oh! Dor!
Oh! Azar...
Quero mais é viajar
Dona Marisa chorou
Querer requentar o café
E ver que o gás acabou
Quem atende a campainha?
Pedir açúcar pra vizinha?
Assim não dá pé!
Dona Marisa chorou
Entendi sua tristeza
Acabou a moleza!
E agora?
Chora Marisa, chora!
31 dezembro 2010
XÔ 2010! FELIZ ANO NOVO!
Xô 2010!
Já vai tarde, ano do “sem ter nada”... Agüenta gozação!
Leve junto o urubu mestre. O pior presidente do braziu... Desculpe-me, Sarney, você era pior, mas não azarava o Manto!
2011, finalmente! Novo presidente. Por favor, alguém avise o Cara que a brincadeira acabou. Pode ir passar o fim da vida na cobertura da BANCOOP do Guarujá, que a OAS está encobrindo.
Dilma! Promete que não posa ao lado de ninguém do Manto Sagrado. Nem pense em fotografias com o time, antes ou depois da Libertadores. Chega de chorar na Rampa.
Felizmente essa depressão da falta de títulos passa logo. Passado o congestionamento do final de semana, no retorno da auto-tortura do réveillon, quase tudo volta ao normal.
Voltam os congestionamentos da cidade e não faltarão títulos a pagar. O IPVA já chegou a toda velocidade, o IPTU prestes a bater a sua porta, o carnê da TV LCD, do ponto zero estão no fundo da gaveta. Olha que está!
Segunda-feira o braziu recomeça a trabalhar. Sai prá lá, urticária!
Quase todo braziu. Esqueci da Bahia, que ainda não é quarta-feira de cinzas. E dos Legislativos, que não trabalham nunca. Desculpem-me, Trabalhadores. Esqueci de vocês. Também não trabalham. Pronto!
Tinha que me lembrar! O salário da inútil deputaiada et caterva improdutiva aumentou mais de 60% e ao oposto, os proventos dos funcionários públicos aposentados por invalidez continuarão congelados, pela inércia proposital do Legislativo.
Peraí, 2011!
Semana que vem aumenta também a condução? A inspeção veicular? A energia elétrica?
Foi Nostradamus ou Murphy quem disse que não há nada que não possa piorar?
Xô, 2011!
Que venha 2012!
Já vai tarde, ano do “sem ter nada”... Agüenta gozação!
Leve junto o urubu mestre. O pior presidente do braziu... Desculpe-me, Sarney, você era pior, mas não azarava o Manto!
2011, finalmente! Novo presidente. Por favor, alguém avise o Cara que a brincadeira acabou. Pode ir passar o fim da vida na cobertura da BANCOOP do Guarujá, que a OAS está encobrindo.
Dilma! Promete que não posa ao lado de ninguém do Manto Sagrado. Nem pense em fotografias com o time, antes ou depois da Libertadores. Chega de chorar na Rampa.
Felizmente essa depressão da falta de títulos passa logo. Passado o congestionamento do final de semana, no retorno da auto-tortura do réveillon, quase tudo volta ao normal.
Voltam os congestionamentos da cidade e não faltarão títulos a pagar. O IPVA já chegou a toda velocidade, o IPTU prestes a bater a sua porta, o carnê da TV LCD, do ponto zero estão no fundo da gaveta. Olha que está!
Segunda-feira o braziu recomeça a trabalhar. Sai prá lá, urticária!
Quase todo braziu. Esqueci da Bahia, que ainda não é quarta-feira de cinzas. E dos Legislativos, que não trabalham nunca. Desculpem-me, Trabalhadores. Esqueci de vocês. Também não trabalham. Pronto!
Tinha que me lembrar! O salário da inútil deputaiada et caterva improdutiva aumentou mais de 60% e ao oposto, os proventos dos funcionários públicos aposentados por invalidez continuarão congelados, pela inércia proposital do Legislativo.
Peraí, 2011!
Semana que vem aumenta também a condução? A inspeção veicular? A energia elétrica?
Foi Nostradamus ou Murphy quem disse que não há nada que não possa piorar?
Xô, 2011!
Que venha 2012!
Marcadores:
ano novo,
apostolos de pedro,
pedro galuchi
25 dezembro 2010
FELIZ NATAL ?
Noite feliz, mais um Natal
Um filhote de passarinho
Nascido no fundo do quintal
Pia de fome, sozinho
Salvo isso, tudo igual
No farol ao brilho da Lua
Mesmos meninos de rua
Fugidos de alguma favela
Incomoda na janela
Imagem some de estalo
Enquanto dentro da capela
Tem oração pelo galo
Ar constrito e sorridentes
Disfarçam e afiam os dentes
Ansiando pelas ceias,
Troca de iguais presentes
Chinelos, pares de meias
Mano velho Nicolau,
Confundiram seu Natal
Renas de vento em popa
Vai sujar a sua roupa
Nas chaminés a iludir
Seu vermelho ficar pretinho
Igual o menino do caminho
Que ficou lá atrás a pedir
Amanhã nem vou lembrar
Agora é hora de brindar
Bate aqui... Tim... tim... tim..
Feliz Natal! Feliz Natal...
Vejo o menino do sinal
Não deveria ser assim
Como ladainha em prece
Um braço me oferece
Quer mais um tremoço?
Aperitivo para o almoço
Feliz Natal!
Um filhote de passarinho
Nascido no fundo do quintal
Pia de fome, sozinho
Salvo isso, tudo igual
No farol ao brilho da Lua
Mesmos meninos de rua
Fugidos de alguma favela
Incomoda na janela
Imagem some de estalo
Enquanto dentro da capela
Tem oração pelo galo
Ar constrito e sorridentes
Disfarçam e afiam os dentes
Ansiando pelas ceias,
Troca de iguais presentes
Chinelos, pares de meias
Mano velho Nicolau,
Confundiram seu Natal
Renas de vento em popa
Vai sujar a sua roupa
Nas chaminés a iludir
Seu vermelho ficar pretinho
Igual o menino do caminho
Que ficou lá atrás a pedir
Amanhã nem vou lembrar
Agora é hora de brindar
Bate aqui... Tim... tim... tim..
Feliz Natal! Feliz Natal...
Vejo o menino do sinal
Não deveria ser assim
Como ladainha em prece
Um braço me oferece
Quer mais um tremoço?
Aperitivo para o almoço
Feliz Natal!
Marcadores:
apostolos de pedro,
natal,
Papai Noel,
pedro galuchi
19 novembro 2010
PRETO NO BRANCO (Consciência Negra?)
Louve-se o Rei da Bola
E pretos como o Cartola,
Clementina de Jesus.
Nenhum entrou de sola
Carregaram sua cruz
Espalharam muita luz
Negros mais que perfeitos
Não falaram de Angola
Acima de preconceitos
Sem rancores quilombola
Uniram a sua maneira
Toda a nação brasileira
Imperdoável o holocausto
Vivido por antepassados
Mas estou um tanto exausto
De ouvir a mesma cantilena
Não sei se vale a pena
Remexer nesses pecados
Tantos penaram nesta terra
Índios que aqui estavam
Feitos de gato e sapato
Mortos os que lutavam
Fugiram para a serra
Esconderam-se no mato
Meu avô, um carcamano
Braço dado uma gestante
Mão de obra bem barata
Sem ter na carne a chibata
Dentro do caucasiano
O sofrer bateu bastante
Também não acorrentados
Olhos puxados ludibriados
Atravessaram oceanos
Estranhas caras amarelas
Em sonhos traziam planos
A este país de mazelas
Como seria sem essa gente?
Sem Giovanni anarquista?
A perseverança dos nisseis?
E quanto imigrante valente
Fugidos de ódio nazista,
Por discordarem dos reis
De suas seculares dores
E sofrimentos no coração
Todos com sua seqüela
Exiladas raças em união
Embora proibidos amores
Do sangue fizeram aquarela.
Todos tiveram seu medo
Flagelos, penares, cicatrizes
Cada qual em seu degredo
Finais nem sempre felizes
Torçam-me mil narizes
Aponte-me seu dedo.
Pra que ranços ancestrais
Futucando antigas feridas?
Dores diversas? Rangidas
Nas senzalas, muito mais!
Mas não são todos culpados
Dos negros escravizados
É preciso que se revele:
Desnude-se além da pele!
Não é preciso ser sábio
Hoje a diferença social
Não é a grossura do lábio
Está além da questão racial
Velhos, jovens, meninas
Estendidos em papelão
Esmolando nas esquinas
Rastejando pelo chão
Morrendo sem ter leito
Misérias de todo jeito
Nessas cenas do cotidiano
Parodio o negro Solano:
“De toda cor, sem ter um nome,
Tem muita gente com fome”
E pretos como o Cartola,
Clementina de Jesus.
Nenhum entrou de sola
Carregaram sua cruz
Espalharam muita luz
Negros mais que perfeitos
Não falaram de Angola
Acima de preconceitos
Sem rancores quilombola
Uniram a sua maneira
Toda a nação brasileira
Imperdoável o holocausto
Vivido por antepassados
Mas estou um tanto exausto
De ouvir a mesma cantilena
Não sei se vale a pena
Remexer nesses pecados
Tantos penaram nesta terra
Índios que aqui estavam
Feitos de gato e sapato
Mortos os que lutavam
Fugiram para a serra
Esconderam-se no mato
Meu avô, um carcamano
Braço dado uma gestante
Mão de obra bem barata
Sem ter na carne a chibata
Dentro do caucasiano
O sofrer bateu bastante
Também não acorrentados
Olhos puxados ludibriados
Atravessaram oceanos
Estranhas caras amarelas
Em sonhos traziam planos
A este país de mazelas
Como seria sem essa gente?
Sem Giovanni anarquista?
A perseverança dos nisseis?
E quanto imigrante valente
Fugidos de ódio nazista,
Por discordarem dos reis
De suas seculares dores
E sofrimentos no coração
Todos com sua seqüela
Exiladas raças em união
Embora proibidos amores
Do sangue fizeram aquarela.
Todos tiveram seu medo
Flagelos, penares, cicatrizes
Cada qual em seu degredo
Finais nem sempre felizes
Torçam-me mil narizes
Aponte-me seu dedo.
Pra que ranços ancestrais
Futucando antigas feridas?
Dores diversas? Rangidas
Nas senzalas, muito mais!
Mas não são todos culpados
Dos negros escravizados
É preciso que se revele:
Desnude-se além da pele!
Não é preciso ser sábio
Hoje a diferença social
Não é a grossura do lábio
Está além da questão racial
Velhos, jovens, meninas
Estendidos em papelão
Esmolando nas esquinas
Rastejando pelo chão
Morrendo sem ter leito
Misérias de todo jeito
Nessas cenas do cotidiano
Parodio o negro Solano:
“De toda cor, sem ter um nome,
Tem muita gente com fome”
Marcadores:
apostolos de pedro,
consciencia negra,
pedro galuchi
12 novembro 2010
TIRIRICA - RETRATO DA EDUCAÇÃO
O palhaço que faz rir amplia minha vontade de chorar.
Tragédia...
O eleito Tiririca teve doze horas para ler um texto e mostrar que não era analfabeto.
Talvez tenham pedido para fazer um zero com o fundo do copo e tenha tido dificuldade em descobrir qual lado era o fundo.
No outro lado da comédia, candidatos do ENEM, que em protesto colocaram narizes de palhaço, nem relógios podiam usar para em, aproximadamente, a metade desse tempo tinham que mostrar tudo que sabiam.
A apoteose do espetáculo da farsa burlesca – Retratos da Educação do braziu Varemnós”- foi a foto de Everardo mostrando o polegar. Será que já havia tirado a tinta após assinar a prova?
O fato serve como um cala a boca no Mercadante. Nunca mais critique a aprovação continuada. O candidato “abestado” elegeu quantos petistas mesmo?
Sem suscetibilidades feridas, hein! A Imprensa ainda é livre. Mesmo que a televisiva seja subsidiada pelas publicidades estatais e aquisições de bancos falidos pela Caixa.
Mais um aviãozinho! Calma não é o Aerodiuma desta feita.
Quem quer dinheiro?
A escola pública não quer... Precisa...
Ao menos para ficar pior.
Não fica?
Óia!
Tragédia...
O eleito Tiririca teve doze horas para ler um texto e mostrar que não era analfabeto.
Talvez tenham pedido para fazer um zero com o fundo do copo e tenha tido dificuldade em descobrir qual lado era o fundo.
No outro lado da comédia, candidatos do ENEM, que em protesto colocaram narizes de palhaço, nem relógios podiam usar para em, aproximadamente, a metade desse tempo tinham que mostrar tudo que sabiam.
A apoteose do espetáculo da farsa burlesca – Retratos da Educação do braziu Varemnós”- foi a foto de Everardo mostrando o polegar. Será que já havia tirado a tinta após assinar a prova?
O fato serve como um cala a boca no Mercadante. Nunca mais critique a aprovação continuada. O candidato “abestado” elegeu quantos petistas mesmo?
Sem suscetibilidades feridas, hein! A Imprensa ainda é livre. Mesmo que a televisiva seja subsidiada pelas publicidades estatais e aquisições de bancos falidos pela Caixa.
Mais um aviãozinho! Calma não é o Aerodiuma desta feita.
Quem quer dinheiro?
A escola pública não quer... Precisa...
Ao menos para ficar pior.
Não fica?
Óia!
Marcadores:
apostolos de pedro,
educação,
pedro galuchi,
PT,
tiririca
05 novembro 2010
DILMA E BAN(DO)COOP
A fala mansa pós-eleição da presidente, no período de “babação” dos meios de comunicação revela, a principio, o mesmo discurso “mole” e “conciliador” que conhecemos de sobejo.
Promessas que nunca fez cumprir enquanto Ministra.
Assim não fosse não manteria sob suas “pacificas” asas a Guerra que ia montando sua “Bolsa Familiar”.
Desautorizaria, por exemplo, dirigentes do Partido a falar de CPMF.
Nem esconderia seu tesoureiro que lesou milhares de pessoas e está, inclusive, formalmente denunciado com mais cinco réus, cúmplices ou companheiros por formação de bando ou quadrilha.
Epa! Bando? Quadrilha?
Olhem aí... Um novo slogan publicitário para a Cooperativa:
“Na BAN(DO)COOP quem dança é você”.
Tornando macro o exemplo da Cooperativa, resta uma certeza:
Com o PT não se negocia! O PT combate-se.
A presidente, por enquanto, é do PT.
Logo...
--------------------------------------------------------------------------------
Petista adora fitinha de pulso.
A imprensa noticiou que na festa de comemoração da vitória de Lulla na eleição, dependia da cor, o acesso aos pratinhos e bebidas do bufê.
Desde o vermelho mais clarinho, que ficava na rua tomando cerveja e comendo ar até o tom roxo, lá dentro, regado a acepipes e uísque.
Bracelete preto não entrava, nem votava.
-----------------------------------------------------------------------------------
Aviso aos leitores:
Salvo algum fato novo, como uma prova que deus é brasileiro e não argentino, até o final do ano, não falarei de política ou formação de quadrilha ou bando de estelionatários.
Temos muitas coisas importantes a escrever, antes que um Conselho Popular de Monitorização da Mídia atinja também aos blogs.
Por exemplo: Será que o Manto consegue classificação para a Libertadores?
Começo a achar que a Libertadores vêm antes dos prédios da BANCOOP.
----------------------------------------------------------------------------------
Está liberado o uso de biquínis em parque municipais de S.Paulo.
Afinal com a proposta da Câmara de Vereadores para que o Prefeito ganhe R$ 25.000,00 por mês, o povo vai acabar tendo que entrar pelado mesmo.
Olha o aumento do IPTU, gente!
Queria tanto pagar IPTU do meu apartamento.
Mas ele não sai do chão.
------------------------------------------------------------------------------
Promessas que nunca fez cumprir enquanto Ministra.
Assim não fosse não manteria sob suas “pacificas” asas a Guerra que ia montando sua “Bolsa Familiar”.
Desautorizaria, por exemplo, dirigentes do Partido a falar de CPMF.
Nem esconderia seu tesoureiro que lesou milhares de pessoas e está, inclusive, formalmente denunciado com mais cinco réus, cúmplices ou companheiros por formação de bando ou quadrilha.
Epa! Bando? Quadrilha?
Olhem aí... Um novo slogan publicitário para a Cooperativa:
“Na BAN(DO)COOP quem dança é você”.
Tornando macro o exemplo da Cooperativa, resta uma certeza:
Com o PT não se negocia! O PT combate-se.
A presidente, por enquanto, é do PT.
Logo...
--------------------------------------------------------------------------------
Petista adora fitinha de pulso.
A imprensa noticiou que na festa de comemoração da vitória de Lulla na eleição, dependia da cor, o acesso aos pratinhos e bebidas do bufê.
Desde o vermelho mais clarinho, que ficava na rua tomando cerveja e comendo ar até o tom roxo, lá dentro, regado a acepipes e uísque.
Bracelete preto não entrava, nem votava.
-----------------------------------------------------------------------------------
Aviso aos leitores:
Salvo algum fato novo, como uma prova que deus é brasileiro e não argentino, até o final do ano, não falarei de política ou formação de quadrilha ou bando de estelionatários.
Temos muitas coisas importantes a escrever, antes que um Conselho Popular de Monitorização da Mídia atinja também aos blogs.
Por exemplo: Será que o Manto consegue classificação para a Libertadores?
Começo a achar que a Libertadores vêm antes dos prédios da BANCOOP.
----------------------------------------------------------------------------------
Está liberado o uso de biquínis em parque municipais de S.Paulo.
Afinal com a proposta da Câmara de Vereadores para que o Prefeito ganhe R$ 25.000,00 por mês, o povo vai acabar tendo que entrar pelado mesmo.
Olha o aumento do IPTU, gente!
Queria tanto pagar IPTU do meu apartamento.
Mas ele não sai do chão.
------------------------------------------------------------------------------
03 novembro 2010
ALTERAÇÃO DAS MARÉS - A CULPA É DO GORDO
Muito se fala em alterações da geografia. Que o sertão vai virar mar. O mar virar sertão. Praias serão invadidas pelo mar. Cubatão e Belo Horizonte serão cidades a beira-mar.
Isso tudo é provável mesmo. Mas não por força da meteorologia, da geologia, das forças eólicas, das mudanças climáticas.
O grande culpado é o homem.
Sem machismo... A mulher também é culpada.
A mídia é culpada. A publicidade é culpada.
Como diz aquele clássico da música popular: “Tem culpa todo mundo”.
O Mac Donald, a Kibon, a gordura trans, a picanha, a cevada da cerveja, o japonês do pastel, a novela das oito, a Palmirinha e todos os programas femininos da tarde.
Tem culpa até o et coetera. Tem sim... Muito et coetera também engorda.
Não há mar que agüente segurar a onda e não deixar vazar a água.
Tem muita gente gorda na praia.
Eu sou testemunha. Exemplo, uma ova!
Ou os maiôs, as sunguinhas e biquínis estão encolhendo?
Deve ser de lavar.
Aquele bando de IMC (Índice de Massa Corpórea) modelito 30 entra no mar. Tudo ao mesmo tempo. Não tem como. O excesso de água escorre para a areia na maré baixa mesmo. Encontra a praia meio inclinada pela tonelagem que está estirada na areia ou degustando frituras e frango e está feito o caos.
A água do mar invade até a mureta do calçadão. Mesmo onde não existe calçadão.
É o jeito da natureza se defender. Enche a praia de água salgada – cuidado com a pressão - e obriga o pessoal a se levantar da esteira e sair da praia. Atrás seguem o moço do camarão e os ambulantes de cerveja, caipirinha e refrigerante.
Ufa! Que sorte!
A maioria dos gordinhos pegou seu isopor e saiu da praia. A Terra se reequilibrou e o mar desceu um pouquinho.
Da última vez, entrou água na garagem do prédio e quase me estraga o motor do carro.
Por favor, por favor! Sejam conscientes. Pensem na natureza.
Não arremessem o saquinho de batatas fritas em mim. Nem os palitos de camarão e sorvete.
Tem um cesto de lixo logo ali.
Tinha!
Á água levou...
Isso tudo é provável mesmo. Mas não por força da meteorologia, da geologia, das forças eólicas, das mudanças climáticas.
O grande culpado é o homem.
Sem machismo... A mulher também é culpada.
A mídia é culpada. A publicidade é culpada.
Como diz aquele clássico da música popular: “Tem culpa todo mundo”.
O Mac Donald, a Kibon, a gordura trans, a picanha, a cevada da cerveja, o japonês do pastel, a novela das oito, a Palmirinha e todos os programas femininos da tarde.
Tem culpa até o et coetera. Tem sim... Muito et coetera também engorda.
Não há mar que agüente segurar a onda e não deixar vazar a água.
Tem muita gente gorda na praia.
Eu sou testemunha. Exemplo, uma ova!
Ou os maiôs, as sunguinhas e biquínis estão encolhendo?
Deve ser de lavar.
Aquele bando de IMC (Índice de Massa Corpórea) modelito 30 entra no mar. Tudo ao mesmo tempo. Não tem como. O excesso de água escorre para a areia na maré baixa mesmo. Encontra a praia meio inclinada pela tonelagem que está estirada na areia ou degustando frituras e frango e está feito o caos.
A água do mar invade até a mureta do calçadão. Mesmo onde não existe calçadão.
É o jeito da natureza se defender. Enche a praia de água salgada – cuidado com a pressão - e obriga o pessoal a se levantar da esteira e sair da praia. Atrás seguem o moço do camarão e os ambulantes de cerveja, caipirinha e refrigerante.
Ufa! Que sorte!
A maioria dos gordinhos pegou seu isopor e saiu da praia. A Terra se reequilibrou e o mar desceu um pouquinho.
Da última vez, entrou água na garagem do prédio e quase me estraga o motor do carro.
Por favor, por favor! Sejam conscientes. Pensem na natureza.
Não arremessem o saquinho de batatas fritas em mim. Nem os palitos de camarão e sorvete.
Tem um cesto de lixo logo ali.
Tinha!
Á água levou...
Assinar:
Postagens (Atom)