13 maio 2018

PALINDROMIA CRÔNICA



Paixão à primeira vista!
Ana e Oto mal se conheceram e ele teve certeza que encontrara “A dama amada”.
Tinham algo profundo em comum.
Ela também sofria de Palindromia crônica.
“Oto” Pedro era filho de dona Yaray Acaiaca Yaray(*) e do seu Rener.
Preguiçoso para levantar, era comumente despertado pela Dona Yaray batendo tambor e gritando: “Acorde, Pedroca!”
Ana era filha do seu Natan e dona Ebe.
“Amar dá drama!
Quem não gostava de Ana aconselhava: “Ame a Ema”.
“A Leda, sacana, ia na casa dela” fazer fofocas e garante: “A Marta trama”.
Num “ato idiota”, “após a sopa”, “Oto come mocotó” e pede Ana em casamento, dizendo: “Oto ama Ana e Ana ama Oto”
Dona Ebe com “A cara rajada da jararaca” indignada esbraveja com “ódio doido”: É “Mega bobagem”. “Ele padece da pele”. “A cera causa sua careca”.
Ana respondeu: “É amor! Eu quero, mãe!”.
“E assim a missa é”!
Para padrinhos convidaram os tios “Ramarim e Miramar”.
No dia do casório, seu Rener avisou: “Nos ligou o Gílson”. Desejou felicidades.
Lua de mel rumo à Europa no “Navio do Ivan”
Noites sob “O céu sueco”.
“Luz azul!”
“Roma é amor” o verso escrito na Piazza...
No Vaticano: “Ame o poema”, “E até o papa poeta é”
”O namoro do romano” deu frutos...
Cinco filhos...
Elenice, Robert, os gêmeos Leonam e Manoel e Oto Pedro Júnior.
Carinhosamente chamados de Elê, Bob, Lél, Nenén e... Mirim.
Mirim não gosta de ser chamado assim. Insiste em ser chamado de Juninho e faz terapia por esse motivo.
A psicóloga é a doutora “Irene Neri”.
Isso mesmo...
Aquela da música “Irene ri... Irene ri... Irene ri... “

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* “Yaray Acaiaca Yaray” é nome indígena não catalogado da tribo dos “Sararas” e significaria: “Arara... arara... o treco certo... Arara... arara...”


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