11 abril 2020

A FARSA DA PANDEMIA


A FARSA DA PANDEMIA(*)

Alerta Inicial: Embora este breve relato possa parecer “Teoria da Conspiração”, os fatos aqui revelados foram obtidos através de fontes seguras e próximas ao Palácio do Planalto. A farsa contou com a cumplicidade de parte da imprensa, com a chancela, é óbvio, da principal delas, para divulgação maciça, no intuito de causar impacto e amedrontar, levando até ao pânico a população. Feita a necessária observação introdutória, vamos aos fatos.
           
I – A ARTICULAÇÃO

Set-Out/2019 – New York/USA – Preparativos da Assembleia Geral da ONU

Encontram-se, fora da agenda, Li Keqiang (Premier da República Popular da China), Donald Trump (Presidente dos EUA) e Jair Bolsonaro (Presidente do Brasil).
Assunto (Secreto) – Perpetuação no poder.

Preocupados em evitar o retorno dos Democratas (USA) e do Lulismo (BR) Trump e Bolsonaro pedem auxílio a China para que se evite qualquer ameaça à democracia de seus países.
“É preciso algo impactante, que amedronte a população e os senhores apareçam como os “salvadores da pátria”, manifestou-se o Premier oriental.
Ante a aparente dúvida dos líderes das maiores democracias ocidentais, Li prosseguiu: “Uma grande ameaça que possa unir a população em torno dos senhores. Uma catástrofe, um “Onze de Setembro”, por exemplo.
Trump assentiu, mas Bolsonaro argumentou: “Ataque terrorista não funciona no Brasil. Terminaria em pizza. Viraria marchinha ou tema de Escola de Samba em desfile de Carnaval. Tem que ser algo que intimide, de fato”.
“Pode ser uma doença mortal, tipo Ebola ou SIDA?’’, indagou Li.
“Talvez”, respondeu Bolsonaro, com o sorriso cúmplice de Trump.
“Submeterei o assunto ao Comitê, mas adianto que, dificilmente, sejam aceitas negociações com Mr. Trump, pois nosso povo tem se sentido muito humilhado com suas palavras de desprezo e dificuldades na imigração. Farei contato apenas com o senhor, Mr. Bolsonaro”.
Cheio de si, Bolsonaro sorriu e agradeceu.

II – O INÍCIO DA FARSA

Novembro/2019
Li Keqiang liga para Brasília: “Mr. Bolsonalo. Vamos disparar o plano’’. E desligou, sem mais dizer.

Bolsonaro reúne-se com seus principais ministros e “núcleo duro”. Há dúvidas quanto a presença de 01, 02 e 03.
Direto e reto, sem maiores detalhes, ao seu estilo comunica: “O Chinês topou. Vai disparar o plano”.
Indagado pelos olhares de todas as faces disse: “Não sei exatamente qual é o plano, mas o chinês garantiu-me que vai assustar o povão e poderemos fazer o que quisermos.”
O Ministro da Economia manifestou-se; “O quanto isso significará de economia nas contas públicas?”
            “Sei lá! Você é o Posto Ipiranga. Mas, poderá justificar eventuais paralisações e atrasos na concessão das aposentadorias e pagamentos da Previdência”, arrancando um espasmódico sorriso do Ministro.
            “Se for preciso, coloco a Força Nacional de Segurança à disposição”, concordou o Ministro da Justiça.
            “Precisando, conte comigo”, observou o Ministro da Saúde.

Dezembro 2019
A imprensa não dá muito destaque ao noticiar sobre uma gripe de características fulminantes em Wuhan, cidade industrial da China.

Janeiro/2020
A China anuncia o “Estado de Emergência” em Wuhan, proibindo que a população saia às ruas, com cem por cento de obediência.

Fevereiro/2020
Trump comunica aos americanos sobre a “Gripe Chinesa” e pede que evitem viajar à China e, provocador, se possível, não consumam seus produtos.
A imprensa mundial informa que surgem vítimas da “Gripe Chinesa” na Europa.
Bolsonaro prefere avisar os brasileiros depois do Carnaval.

Março/2020
O Brasil tem suas atenções voltadas para a chamada dos telejornais noturnos: “Um mistério para a Medicina. Gripe Chinesa é letal”.
Bolsonaro faz pronunciamento em horário nobre de TV, para tranquilizar a população. Pede que não se deixe levar por opiniões leigas e, demonstrando preocupação com o povo mais carente, garante que o Brasil, através do SUS e da rede privada hospitalar, está preparado para enfrentar a Gripe Chinesa.

Reunião no Palácio da Alvorada com os mesmos participantes de Novembro/2019.
Bolsonaro determina que o Ministro da Saúde seja o canal de comunicação com a população, diante dos olhares enciumados dos outros ministros.

III – A FARSA FOGE AO CONTROLE

O Ministro da Saúde comunica ao povo que o país atravessará um período de sacrifícios e virá, pessoalmente, todos os dias por volta das dezoito (18) horas trazer informações seguras e oficiais sobre a Gripe Chinesa.
A imprensa mundial destaca a quantidade crescente de infectados e mortos na Europa. O Primeiro-Ministro do Reino Unido dirige-se à população e pede que mantenham suas vidas em ritmo normal. Países da Zona do Euro pedem ou ordenam que a população não saia de casa. O Papa fica gripado.
Bolsonaro chama o Ministro da Saúde e o repreende: “Que história é essa de aparecer diariamente na TV? Está querendo fama?”
O Ministro argumenta que não, mas não poderia voltar atrás, pois cairia em descrença e tudo poderia ir por água abaixo. Pede apoio ao Presidente.
A contragosto, o Presidente faz pronunciamento em horário nobre e conclama a população para seguir fielmente as determinações do Ministro da Saúde.
O Ministro da Saúde faz seu primeiro teste de força e pede a população o “isolamento geral” ou seja que todos fiquem em suas casas para evitar a disseminação do vírus chamado de Corona e Covid-19.
Menos da metade da população obedece.
Pesquisa revela que o Ministro da Saúde é mais popular que o Presidente.
Bolsonaro chama novamente o Ministro da Saúde, repreendendo-o mais firmemente: “Você está brincando com a sorte. Uma canetada minha e você perde a boquinha”.

IV - A DISCÓRDIA

Entretanto, já estava lançada a semente da discórdia. O resultado da pesquisa fez brilhar os olhos do Ministro da Saúde que decide travar o embate com o Palácio. Pede que fiquem três semanas em casa. Assustada, pouco mais da metade da população segue as orientações.
O Ministro da Economia demonstrando sua contrariedade, argumenta quanto aos efeitos que tal atitude causará ao Brasil, com a paralisação do atendimento de órgãos públicos e do comércio em geral. Pressionado pelos jornalistas sobre ser mais importante o trabalho ou a vida, entrega temporariamente os pontos.
Governadores e Prefeitos, desconhecendo a farsa, pedem ou determinam que a população de seus estados e municípios, não saiam de casa.
O Presidente, em pânico, reúne o ministério, chamando todos “às falas”.
Vê-se quase sozinho.
“Zero três” chuta o balde e indiretamente denuncia o que está ocorrendo. O embaixador chinês rebate as acusações e exige desculpas.
Bolsonaro faz pronunciamento em rede nacional e diz que vigora a paz com a China e é hora de retornar-se ao trabalho.
Nos corredores do Palácio é voz corrente a exoneração do Ministro da Saúde.
A população faz “panelaço”, contra a exoneração, que é desmentida. A população passa a fabricar máscaras para não serem infectados pelo vírus letal.
Os idosos são tachados como principal grupo de risco e todo atestado de óbito brasileiro passa a determinar como “causa mortis” a Covid19 - nome dado a Gripe (Corona Vírus D 2019) - em comorbidade com a doença que de fato o levou à óbito.
Nunca na história desse país, os médicos tiveram tanto espaço para explicar, com opiniões divergentes, o que ocorria.
O Presidente afirma, em rede nacional de TV, que ainda não precisou usar a caneta, mas passa a maior parte do tempo demonstrando sua contrariedade e oposição às determinações do Ministro da Saúde.
Os presidentes do Legislativo e Judiciário manifestam publicamente apoio ao Ministro da Saúde
O Presidente do Senado, inclusive, diz que foi infectado pelo vírus chinês.
O Primeiro-Ministro do Reino Unido é internado para tratar-se da Covid-19.
Bolsonaro busca o apoio de Trump. Mas, Trump “dá pra trás”, alegando que é melhor fica do lado dos chineses neste caso.
O Presidente tentando convencer Trump, num ato falho, diz: “O Que é isso, companheiro!”, Mas fica, como se costuma dizer, sem escada segurando-se com a brocha na parede.

V – VERDADEIRO OU FARSA

Abril/2020
A China divulga que controlou a gripe e a cidade de Wuhan voltou à vida normal. Com a saída da China.
Muito irritado por ter sido abandonado por Trump, o Presidente nem imaginava que o pior estaria por vir. Bolsonaro viu-se num dilema que não sabe nme como resolver e nem em quem confiasse para ajudar.

O telefone “verde-cáqui” do Palácio do Planalto toca no meio da madrugada.
O Ajudante-de-Ordem acorda o Presidente,
“Quem quer falar?”, pergunta, irritado. Sabe que horas são?
“É Li,”
“Quem?”
“O Premier da China”.
Atende e, numa fração de segundo, a expressão de ódio transforma-se em estupefação.
“O que o senhor está dizendo?”
“Ainda não disparou o plano?”
“E a história do vírus?”
“É Verdade?”
Ouviu o Premier desligar e soltou uma série de palavrões.
Passou a noite acordado remoendo como se comportar na manhã seguinte. Continuaria com o comportamento de menino mimado que, par não ficar de castigo, promete não fazer mais arte e repete as atitudes inconvenientes no dia seguinte?
Daria o “braço a torcer” e passaria a comportar-se conforme as instruções do Ministro da Saúde.
Uma única certeza. Ninguém poderia saber da trama. Será que mais alguém sabe do telefonema? Se a imprensa souber que o chinês ligou, vai encher a paciência.
Qual foi o comportamento na manhã seguinte, basta aguardar os primeiros noticiários e todos ficarão sabendo.
No entanto, saber hoje o que acontecerá daqui para frente, como terminará a “Farsa da Pandemia” é mera especulação. Assunto para pitonisas.
Se existiu de fato o vírus Corona, como foi dominado, se descobriram medicação ou vacina para neutralizá-lo, é assunto que desconheço.
Em sendo verdade, o Presidente correu grande risco de cair em descrédito e mesmo sofre um processo de “impeachment”. Se foi mentira, fique a cargo da criatividade das agências publicitárias a serviço do Planalto, a incumbência dos esclarecimentos.
O certo é que Bolsonaro não imaginava que daria tudo errado em seu plano de perpetuar-se no poder.
Quem sobreviver à Covid-19, talvez veja o final dessa farsa.
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(*) Nota do Autor – Este relato é uma farsa, baseado em fatos surreais.

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