Corre manco Mané
Bola colada no pé
Dança sem bola, Mané
A bola parada
Na grama aparada
Medo trêmulo
No olhar do João
O olhar de Mané
Inventa no espaço
Um ponto futuro
No infinito
Mané valsa suave
Céu azul de arco-íris
Cinco, seis, infinitas pontas
Estrelas espiam
Flecha certeira a cruzar
Ponta de lança voar
João desvia o olhar
Bola dorme na rede
Bandeiras balançam ao vento
Descansa... Mané... Descansa...
“Solitária Estrela”
Brilho eterno no Maracanã
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Dia 20.jan.1983 falecia o Anjos de Pernas Tortas
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