“Caiu em Itaquera, já era... Nóis opera!”.
Opera quem cara-pálida?
Dois anos seguidos, semifinais do Campeonato Paulista, é
a mesma ladainha. Empate por dois gols e derrota nos penais.
Saudade do Monumental da Fazendinha!
Bons tempos aqueles.
“Aqui na Fazendinha, a bola é minha!”.
Quem passou pela várzea, sabe o que é isso. O campo é
nosso, nós mandamos. O Juiz é nosso, a lateral é nossa, a partida não termina
empatada, bola corre até virarmos “gloriosamente” o placar.
Nestes tempos de modernidades, derrotas desse tipo
somente explicando através da superstição.
Não há outra.
Senão, como uma equipe com folha de pagamento igual ao
salário de um ou dois jogadores do Manto, pode vencer na “casa” do grandão?
No dia de Jorginho, o Santo Protetor.
Ora! Às favas...
Quanto custará um pênalti na trave?
A renda das finais.
Falta de sorte?
Os jogadores de Osasco, em quatro cobranças convertidas,
acertaram três no mesmo local. Alto do lado direito de um goleiro canhoto.
Falta de treinamento...
Provavelmente.
Treinassem repetidamente, à exaustão, como fazem
jogadores de basquetebol, melhorariam a pontaria, a técnica, transformando o
goleiro adversário em mero coadjuvante, limitado a pegar a bola nas redes e devolvê-la
ao árbitro.
Enfim, duas eliminações consecutivas, da mesma forma, no
mesmo estádio, mesmo lado do campo.
Cá entre nós, para a próxima vez, minimamente mude-se o
lado da cobrança dos pênaltis. Afinal, deve ter sapo enterrado naquele gol.
Reza a lenda, que no Monumental da Fazendinha tinha.
Mas, pelo sim, pelo não, umas horinhas a mais de
treinamento ajudam.
Ajuda ou não, Jorginho?
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