27 dezembro 2017
Papai Noel - Votos de Natal e Ano Novo até 2022
Espero que Papai Noel tenha colocado no saco de presentes de todos os brasileiros uns comprimidinhos de remédio para memória. Para não se esquecerem do "Espírito de Natal" durante o ano inteiro. Nem dos que roubam o pais e se fazem de bonzinhos no Natal com indultos e perdões. Tenho apenas um voto para 2018: Votem certo em outubro. Elejam deputados honestos para termos um bom 2019, 2020, 2021, 2022...
27 novembro 2017
SARAUS – Observações e questões de comportamento.
Você tem na agenda diversos
saraus para o mesmo dia. Em qual ir?
Tem um muito bom, mas nunca
começa na hora marcada. Seu início sempre atrasa e reflete na hora de encerrar...
Desanima!... Entendo...
Mas, você pensou, pensou e afinal
decidiu-se por ele mesmo.
Esse trânsito! Mesmo com o início
atrasado você atrasou? Calma! Todos vão perceber seu atraso... Não desvie a
atenção do público. Não é necessário entrar acenando para todos os lados, nem ir
abraçar o apresentador. De preferência, aguarde um intervalo nas apresentações.
Repita um mantra: “Silêncio!... Silêncio!...
Silêncio!... ”
Especialmente durante as
apresentações. Se a conversa é urgente, saia do ambiente. Se for amenidade,
aguarde o final do sarau e faça um happy-hour.
Alguém encerrou a apresentação... Aplauda! Mesmo se não entendeu bulhufas da poesia ou não conseguiu escutar a música, porque estavam conversando ao seu lado ou no corredor.
Chegou sua vez? Sim... É você que
o apresentador chamou...
Atenção! Sarau não é ”pocket-show”,
nem palestra. Para mostrar a qualidade de sua arte não é preciso repetir “duzentas
e dezenove vezes” o refrão da música, nem apresentar poesias do tamanho dos “Lusíadas”.
Há dezenas de pessoas esperando “seus três minutinhos de fama”.
Não desvalorize sua apresentação,
desculpando-se que está afônico ou assemelhado. Quem conhece sua qualidade não
precisa de explicações.
Chegar um pouco mais cedo e se
entender com os músicos é melhor que não encontrar o tom na sua vez de apresentar-se.
Diga quem é o compositor da
música ou autor da poesia que irá apresentar. Se não souber não informe errado.
Por exemplo, Elis Regina nunca compôs nenhuma música e “Rosa de Hiroshima” não
é dos Secos e Molhados.
Cuidado! “Domínio público” e “autor
desconhecido” não são a mesma coisa.
Não explique poesias. Quintana já
dizia: “Não tem porque interpretar um poema. O poema já é uma
interpretação."
Pronto! Apresentou-se... Foi
aplaudido, apesar do barulho da plateia...
Agradeça, volte ao seu lugar e ao
mantra: ““Silêncio!... Silêncio!... Silêncio!... ”
Poxa! O sarau está bom, mas
começou atrasado quarenta minutos e você precisa sair antes do final... Tem
outro sarau... Que começa na hora!...
Tenha a mesma atitude da chegada
atrasada. Ou seja, não desvie a atenção do público. Não é necessário sair
acenando para todos os lados, nem ir abraçar o apresentador. De preferência, aguarde
um intervalo nas apresentações e saia à francesa... de fininho.
Não me leve a mal! Sarau é legal!
E que saber mais? “SARAUS “ são legais!!!
Volte sempre! Mês que vem tem
mais!
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20 novembro 2017
Nova central telefônica dos "Apóstolos de Pedro"
Como falar com Pedro, o Patriarca de "Apóstolos de Pedro"
Alerta de perigo – Nunca digite 13.
NOVA CENTRAL TELEFÔNICA DOS
APÓSTOLOS DE PEDRO
Devido à grande procura pelo
atendimento telefônico ao Patriarca Pedro, da parte de associações
beneficentes, escritórios de advocacia interessados em revisões de
aposentadorias, empresas de telefonia, TVs por assinatura, empresas de
cobrança, pelintras e estelionatários sequestradores de parentes e,
especialmente, dos efetivamente interessados na adesão ao Apostolado, temos a
grata satisfação de informar a instalação de sistema de atendimento telefônico
automático, desde o dia 15.Nov.2017.
Seu funcionamento é simples.
Ao ligar para a central
telefônica do Apostolado de Pedro: 09117969696969, você será atendido
imediatamente por uma voz feminina que dirá: “Seja bem-vindo ao Apostolado”.
Ela o acompanhará até a finalização
da chamada.
Serão oferecidas as opções:
Disque 01 – Se deseja falar com o
Patriarca,
Disque 99 – se ligou por engano.
A seguir siga as outras opções
Disque 02 – informe seu nome
Disque 98 – Se conheceu o
Apostolado pelo blog
Disque 03 – informe seu CPF
Disque 97 – Se já tem algum livro
do Patriarca
Disque 04 – informe o nome de sua
mãe
Disque 96 – se não conhece a mãe.
Disque 05 – informe o nome do
parente do Patriarca sequestrado
Disque 95 – Se deseja adquirir
algum livro do Patriarca
Disque 06 – se for associação
beneficente angariando fundos para crianças doentes
Disque 94 – Se conheceu o
Apostolado através de outro Apóstolo
Disque 07 – se for associação
beneficente angariando fundos para idosos abandonados
Disque 93 – Se o idoso foi
Apóstolo,
Disque 08 – se for associação
beneficente angariando fundos para animais abandonados,
Disque 92 – se o animal pertencia
a algum Apóstolo de Pedro.
Disque 09 – se for escritório de
advocacia interessado em revisões de aposentadorias,
Disque 91 – para saber que 91 no
jogo do bicho é Urso
Disque 10 – Se for empresa de
telefonia,
Disque 90 – Se discou 190, é
engano. Não é a Polícia Militar.
Disque 11 – se for empresa de TV
por assinatura,
Disque 89 – se for escritório ou
empresa de cobrança procurando a Milena, que não pagou a Net
Disque 12 - se for escritório ou
empresa de cobrança procurando o Jaílson, que não pagou o Cartão de Crédito.
Alerta de perigo – Nunca digite 13.
Aguarde, por favor!
Enquanto estamos trabalhando
arduamente para o completamento de sua ligação, ouça e reflita sobre as mensagens
do Patriarca Pedro, sempre lembrando que sua ligação é muito importante para o
Apostolado, principalmente se deseja adquirir algum livro do Patriarca.
Mensagem 1 - “Tudo é possível,
exceto o impossível”.
Mensagem 2 - “A paciência é
infinita, mas o infinito também tem fim”
Mensagem 3 - “Em questões
duvidosas, seja dialético”.
Mensagem 4 – “Se cair e ferir os
joelhos, não xingue, exceto se rasgar as calças”
Mensagem 5 – “Hoje já foi o
amanhã de ontem.”
Mensagem 6 – “Entre um bom almoço
e um excelente jantar, sempre cabe um cafezinho”
Mensagem 7 – “Idiotas são como
relógios quebrados. Só atrasam sua vida.”
Mensagem 8 – “Se o tempo passou
muito rápido é porque seu time está perdendo”
Mensagem 9 – “O Perdão não é neste
telefone. Este é do Pedrão”
Mensagem 10 – “Se cair a ligação,
não ligue”.
Isso acontece!
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14 novembro 2017
PRESIDENTES ou Viva a Monarquia! (Cordel)
Cordel de Pedro Galuchi ------------------------------------------------------------------
Tudo a seu
tempo e lugar
Carece de
explicar
Nada de
governo popular
Preciso
modelo novo
Melhorar a
vida do povo
Na pobreza
por um fim
Havia grande
risco, enfim
Republicanos
a tramar
O reino era português
Príncipe consorte
francês
Assim, pelo
sim, pelo não
Coronéis
tomam decisão
Somente há uma
solução:
A monarquia derrubar
Era a hora de
decretar
O fim do
período Imperial
Artimanhas
sem cessar
O motivo
verdadeiro
Dizia-se no
Rio de Janeiro
Queriam
convite pra entrar
No baile da
Ilha Fiscal
República
proclamada
Pedro se foi
sem passaporte
O Brazil não teve
sorte
Não ficou
melhor é nada
Não se faça
de inocente
Com esse tal
de presidente
Perdemos o nosso
Norte
Começamos muito
mal
Nem pensar em
votar
Não se perde
por esperar
De saída lá
vem Marechal
Primeiro
golpe militar
Um par de
alagoano
O Deodoro e o
Floriano
Depois dos marechais
Eleito o
paulista Morais
Orgulho piracicabano
De nascença era
ituano
Revoltas e tempos
bicudos
Tristeza no
sertão baiano
Muitas mortes
em Canudos
Campos Sales
foi eleito
Afastou os
militares
País seguiu mal
das pernas
Aumentou dívida
externa
Papel moeda
foi aos ares
Arrepiou
nossos cabelos
Ao criar taxa
de selos
De Guará,
Rodrigues traz
Um arremedo
de paz
Para varíola
uma vacina
O que era bom,
mal termina
Eleito de
novo, doença fugaz
Gripe Espanhola
pegou forte
Antes da
posse veio a morte
Vamos de café
com leite
Até que a
situação se ajeite?
Primeiro Mineiro
em cena
Monarquista Afonso
Pena
Sem governar
por inteiro
Carioca
Peçanha mulato
A completar o
mandato
Hermes, gaúcho
militar
De Deodoro era
parente
Entre Chibata
e revoluções
Nos Estados
intervenções
Como tudo
pode piorar
Uma de suas
decisões
Estado de
sitio novamente
Mundo distante
da paz
Assume Wenceslau
Braz
Promulgou Código
Civil
Colocou o “esse”
em Brazil
E nada do
país mudar
Ainda governa
um pouco
Delfim, taxado
de louco
Ao Palácio
sobe Epitácio
Alguns planos
em vista
O paraibano
bom jurista
Descobre
muito breve
Que a vida
não seria fácil
Anarquista vira
socialista
Mas continuam
em greve
Semana da Arte
Moderna
Volta da
família imperial
Nasce Partido
Comunista
Porém, como
era natural
Teve revolta
tenentista
18 do Forte
põe na lista
Das intrigas
de caserna
Artur, o que
você fez?
Estado de
sítio outra vez?
Bombas em São
Paulo explodiu
Coluna
Prestes perseguiu
Estradas de Washington
Luis
Tiveram final
infeliz
Julinho não
pode empossar
Conspiração
de Getúlio
Amarrou
cavalo no Obelisco
Linha dura,
muito barulho
Após revolução
paulista
Ditador ficou
arisco
Pra evitar qualquer
risco
Prendia
político e artista
De “Novo” batizou
o Estado
Fascismo
idolatrado
Daqui ninguém
me tira
Só direito é
retirado
Aos poucos a
coisa vira
Outro golpe
militar
Dutra ocupa
seu lugar
Democracia de
volta
Ordena a
Constituição
Tempos de nova
eleição
Mas que
reviravolta!
Quem é que
reaparece?
Getulio e por
que não?
Cada país tem
o que merece
Suicídio
cometido
Foi por
muitos sucedido
Nereu, Café,
Carlos Luz.
Mineiramente,
bom menino
A cigana lera
em seu destino
O Bossa Nova
Juscelino
Ao Catete se
conduz
Rapaz de boa
família
Por tantos
admirado
Homem muito
amoroso
De Sarah teve
filha
Ai! Esses
pecados
Viveu anos
dourados
Com Madame Pedroso
Brasil lá
fora brilha
Pelé, campeão
do mundo
Ele é
demais... Que inocência!
Se olharmos
bem a fundo
Tenha a santa
paciência
Para
construir Brasília
JK quebrou a
Previdência
Jânio dever-se-ia
pular
De médico e
louco
Todo mundo
tem um pouco
Mas não
precisava exagerar
Que confusão
foi arrumar
Se pra
governar não tinha pique
Ficasse só no
alambique
Traz ou não o
Jango da China?
A custo a
querela termina
Apesar do
trabalho social
Zé Povinho é
sempre igual
No discurso
da Central
Plateia
aplaudia e vibrava
Era quando
Tereza acenava
Militar de
novo, não!
Redentora? A
Revolução?
Sem pescoço,
Castelo Branco
Na
constituição deu um tranco
Época de Atos
Institucionais
Cassações,
prisões e tudo mais
Seu fim? Caiu
do avião
Costa e
Silva, Garrastazu,
Geisel e seus
pacotes
Dedos-duros, subalternos
A tortura se pôs
a nu
Demo vibra no
Inferno
Gastará cem mil
chicotes
Terá trabalho
eterno
“Diretas Já”
saindo às praças
Gente de
todas as raças
Na cabeça vestem
fita
No coração levam
o medo
Depois de
tanta desdita
Abertura com
Figueiredo
Ampla geral e
irrestrita
Clima de
festa, bolo à mesa
Brasil
desperta assustado
No dia da
posse, bem cedo
Aconteceu
algo de errado
De repente,
uma surpresa
Noticia meio
em segredo
Adoeceu, à
noite, Tancredo
Seguindo as
ordens da lei
Aguenta povo!
Veio Sarney
Junto, a
tropa do velho clã
Carestia,
dispara a inflação
Dinheiro
ganho de manhã,
De noite não
valia não
Esperança? A
ansiada eleição
Tinha que dar
tudo errado
Desgraça
parece infinda
Surge Collor descamisado
Alagoano de
mentirinha
Corrupto de
carteirinha
Orgias na
casa da Dinda
PC leva grana
em malinha
No poder de
novo um vice
Uns tempinhos
de Itamar
Quem é que
foi que disse
Que ele
queria governar?
Na maior cara
de pau
Queria era
pular o carnaval
De bom... o
Plano Real
Falou
Fernando Henrique:
O Brasil tem
solução
A ordem é
privatizar
Preciso da
reeleição
Denúncias de
trambique
Para o
Congresso deixar
Mais quatro
anos governar
Lula em seu
afã de poder
Fez tudo de
mais sinistro
Encheu o país
de ministro
Ex-inimigos
tratou de lamber
Desvio de verbas,
corrupção
Cuecas cheias,
mensalão
O Brasil
nunca terá solução?
Organizada a
grande quadrilha
“Puro homem”
gerou uma filha
Meu português
não aguenta
Queria ser “a
presidenta”
Entre propinas
pra camarilha
Confissões de
descontentes
Quebram ovos
de serpentes
Apesar do
governo ruim
Sempre tem
quem goste
Pela vontade
do povo
Elegeram
Dilma de novo
Que cercada
de preboste
Nunca viu
nada ruim
Lá de cima do
poste
Viva a
Mandioca dizia
Pedalou quanto
podia
É golpe! Que
fiz de mal?
Deram-na por
impedida
Panelaços e
gritaria
Era hora da
despedida:
Tchau, querida,
tchau!
Após mais de
centenário
No Alvorada
um paulista
Esperança
nova à vista
Promete
emprego e salário
Observando
melhor o lodaçal
Mudam as
moscas, o resto igual
A eles
riqueza, ao povo calvário
Golpe ou não
fique o dilema
Uma e outra
curiosidade
No meio de
tanta lama
Bela Marcela,
primeira dama
Dilma e seu
problema
Morar em que
localidade:
Porto Alegre
ou Ipanema?
Reuniões
noturnas no Jaburu
Rasgam a
carne em delações
Parece coisa do Belzebu!
Cada dia
aumenta a lista
Em malas
surgem bilhões
Poderosos em
quadrilhões
Negociatas a
perder de vista
Nas ideias da
hora de deitar
Esquecidas na
manhã do dia
Às vezes,
fazem-me pensar
Em imagens
cheias de ironia
Como é que o Brasil
seria
Se a história
pudesse voltar
Um Pedro no
Rio a reinar
Republicanos tinham
planos
Democráticos
para o povo?
Pouco ocorreu
de novo
O poder é mal
sem cura
Quase cinquenta
anos
De estado de
sítio ou ditadura
Risco que
sempre perdura
Se antes o
povo sabia
O que esperar
do Imperador
Hoje em dia certo
temor
Aguardo
sempre o pior
Pareça insana
mania:
Não seria bem
melhor
A volta da
monarquia?
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