Refrescado em meu ar condicionado, assistindo a um desses
canais (de)formadores de opinião, tomando uma água mineral francesa, vejo no
Facebook reclamações quanto ao comportamento que estaria sendo tomado pela
turminha de lá de cima do muro diante dos estrelados ainda aturdidos pela
reação de Aécio. Alegam estarem sendo discriminados, hostilizados, bulinizados,
com perseguições de patrões a empregados sob a ameaça da perda de seus empregos
se os tucanos não ocuparem o poste mais alto do Planalto.
Pobres coitados! Faz-me rir! Fazendo-se de vítimas, ao
melhor estilo dos inocentes de punhos erguidos ao serem colocados de castigo
pela Polícia Federal.
Quem, salvo maior engano, instiga o ódio às “zelites” e
anda de braços com coronéis do Nordeste, não é da turminha de cima do muro e
chama-se Luiz. Amicíssimo de governantes defensores da democracia, que não
cassam concessões de TV, nem expropriam empresas brasileiras. Aliás, persegue
com fervor a corrupção. Tanto que o tesoureiro de campanha de Dilma é nada
menos que João Vaccari, indiciado criminalmente quando fazia estágio de desvio
de dinheiro na BANCOOP –Cooperativa Habitacional que lesou cerca de três mil famílias
em São Paulo.
Mas línguas dizem perseguir corruptos para cobrar seu dízimo do butim.
Ô, Geraldo! Que calor! Nada de chover em São Paulo. As
represas vão secar. Assim não dá para transpor o Rio São Francisco. Tem que
transpor logo, pois em breve não haverá “Integração Nacional”. Uma das fontes,
lá em Minas Gerais – terra do Aécio, vejam vocês – também está seca.
Socorro Padim Ciço!
Minha dose de uísque. Mas, não paraguaio. Não dá para
confiar neles, tanto que os expulsamos do Mercosul. Vejam se pode. O Paraguai não
compactuava com camarada Chavez.
E por aí poderia seguir desfiando “lições de democracia”.
Entretanto está na hora de relaxar em minha banheira de ofurô, antes que o
apartamento de cobertura onde moro, seja invadido.
Ódio
aos adversários, sabe-se muito bem quem tem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário