Quem dita moda sobre o que se deve usar em cerimônias de casamento não entende nada das necessidades que envolvem desde o ato cirúrgico. Não é litúrgico não. É cirúrgico, pois a partir desse momento solene a mulher extrairá tudo do homem.
Opsss! Isso é assunto que não cabe neste espaço.
A hora é de festa, mas pergunto: por que os homens têm que usar gravatas e não bermudinhas e camisetas na igreja, se as mulheres vão de alcinha, com as costas toda de fora e micro-saias, que não deixam os homens prestar a atenção na cerimônia, sem maiores cerimônias.
Ah! Os homens têm que ser solidários no ato de enforcamento?
E não basta às mulheres pegar o buquê para serem as próximas. Têm que ter algo mais. Vai que, por sorte, entre os convidados tem um cantor de pagode, um jogador recém contratado por um time do Azerbaijão dando sopa. Deve ser este o motivo, pois não nenhuma lógica nas vestimentas e apetrechos das mulheres.
Bolsinhas que mal cabem o batom.
Onde colocar o documento?
No bolso do paletó do acompanhante, que além do documento da mulher, leva também o do carro, a chave deste e da casa, cartão do Plano de Saúde. Tudo isso e ainda tem que sobrar espaço para carregar uma dúzia de bem casados e dezenas de docinhos para a sogra, cunhada, sobrinha, entre outras que não foram convidadas.
Senão haja docinhos! Não haveria bufê com capacidade para tanto.
Mulheres deveriam ir a casamentos com casacões e sacolas de feira.
E a festa, gente! Aqueles oculozinhos? Pulseirinhas que ficam piscando? Homens de tiarinhas?
O som alto até se justifica. Afinal, quem está interessado em saber que a Tia Clotilde não veio porque ficou cuidando da prima que está com lumbago. Ou ouvir comentários sobre a Dorinha, que namorou cinco anos, teve uma festa muito mais bonita e o casamento não durou nem um ano.
Finalmente a festa chega ao fim.
Um arraso!
Homens procurando paletós e companheiras pelas cadeiras.
Alguns perderam até a direção da mesa. E se acharem a mesa, é claro que não acharão nem a cadeira onde colocaram o paletó, nem a companheira.
Será que a loja onde alugaram o terno confere mesmo a cor e o tamanho?
Coisa mínima! Por exemplo, calça preta tamanho 52 e paletó café 44.
Muito pior seria chegar com uma mulher 42 e sair com 54. Ou vice-versa.
Melhor conferir!
Um conselho: não olhe os bolsos. É um perigo! Ou o paletó não é o seu ou o bilhete não era para você.
Agora é só ir embora!
Achar o carro!
Espere todos saírem e o que sobrar é seu.
Fácil, não? Isso se não tivesse mais uma dezena de pessoas fazendo o mesmo no estacionamento.
Finalmente! Foi todo mundo embora.
Não sobrou nenhum carro.
Roubaram o seu? Não é possível. Alguém levou por engano.
O jeito é pegar um táxi e pela manhã ir a delegacia fazer o Boletim de Ocorrência.
O que é isso?
Uma voz o chama!
Chefe! Sai a caixinha? Só falta o senhor tirar o carro da frente da garagem da padaria. Abre em meia hora e preciso recolocar a corrente.
Depois do beliscão, o melhor mesmo é entregar a chave para mulher dirigir sem sandália e com o pé cheio de bolhas.
Não exagerei, não senhor!
24 outubro 2010
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Um comentário:
Você é incrível!
Eu me vi nessa situação,quase surtei...Aqui...[risos] Te lendo!
Demais!
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