Para relaxar e entender melhor, algumas alegorias.
Discutiam os patrícios Mané e Quinzinho n´além mar, no acerto de contas de uma bacalhoada pendurada:
Oh! Pá, se minha dívida era 50 escudos e tornou-se 15 escudos? Quando me enganas? Agora ou me enganava antes?
Unindo-se a discussão dos gajos, um ditado árabe:
“Se és enganado (traído) por alguém uma vez, a culpa não será sua. Se fores pela segunda, com certeza será”.
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A BANCOOP sempre tentando causar cizânia entre suas vítimas.
Criar ansiedades, expectativas e discórdia.
No recesso da CPI, que juntamente com o MP encaixa o quebra-cabeça do uso indevido do dinheiro dos cooperados, mandou seus advogados “convocarem” advogados das vítimas apresentando propostas tão mirabolantes, quanto impossíveis.
Números são números desde os primórdios dos tempos e contas são feitas com eles.
Compreendemos que números não pertençam ao ramo das Ciências Exatas, não muito afetas aos atores do mundo jurídico, salvo na contratação de honorários e sucumbências.
As contas da BANCOOP, se já não fecham com seus próprios dados, como fecharão com os dados absolutamente aleatórios apresentados?
Enfim, se até hoje os números apresentados pela Cooperativa eram absolutamente inconfiáveis, seus terrenos não lhe pertenciam, suas escrituras não eram passadas, será que agora serão?
De modo amigável?
Extra-judicialmente?
Chega de tergiversações!
Vamos aos fatos?
A proposta apresentada pelos advogados da BANCOOP, Drs. Pedro Dallari e Leticya Achur aos advogados dos empreendimentos Morada Inglesa, Casa Verde, Cachoeira, Anália Franco, St. Phillip, Vila Mariana, Torres de Pirituba, Vilas da Penha, Horto Florestal, Parque da Orquídeas, Colina Park, Mandaqui e Liberty é mais ou menos a seguinte:
Vocês me devem tanto e pagam metade, um terço, um quarto, etc. e fim de discussão.
Ah! Com uma ressalva.
Tem que ser aprovado pela totalidade das seccionais. Seccionais, mesmo...
E até o dia 18 de agosto.
Ao Village a proposta sequer foi apresentada.
Ora!
Será que alguém em são consciência pode acreditar que haja aceitação total e de imediato.
Nem em regimes totalitários.
Na salada de frutas que está a situação de cada empreendimento, provavelmente, haja poucos casos assemelhados. Querem comparar bananas com melancias.
Alguns exemplos, conhecidíssimos.
Vila Mariana está construída, terreno em nome da cooperativa, e só falta, de fato e salvo algum susto não impossível, escrituras e discussão de valores.
Há alguns empreendimentos em semelhante situação.
Entretanto:
O Liberty é um esqueleto endividado e Anália Franco é um esqueleto credor.
Já Vilas da Penha, aos pedaços, tem terreno em nome de terceiro e Village Palmas todo construído, com algumas casas rachadas, sequer existe legalmente.
Juntar tudo num liquidificador só?
Será que mais alguém, além de mim, passou a acreditar em coelhinho da Páscoa? Em Saci? Pode ser... estamos no mês do folclore.
A BANCOOP passou a ser confiável?
Lobo depilado continua lobo.
A manobra é seguramente apenas mais uma “maravilhosa e mentirosa” proposta para iludir incautos, causando a divisão característica no ser humano egoísta.
Colegas de infortúnio, a situação não se resolverá com um pozinho de pirilimpimpim.
A demorada, por diversos motivos, denúncia da parte do Ministério Público deverá incomodar muita gente... as eleições se aproximam... a CPI fecha o cerco.
Sabemos que os advogados estão cansados, mas não sofrem tanto quanto seus representados.
Se a BANCOOP pretende se render realmente, a rendição tem que ser na forma proposta por cooperados, não através de interlocutores.
O estatuto impede a entrada de advogados em assembléias.
Se a BANCOOP quer apresentar propostas, seus dirigentes agendem reuniões com lideres dos empreendimentos, apresentando dados concretos, individualizados, comprovados e por escrito.
A BANCOOP não está em condições de oferecer nada.
Seus dirigentes que ganham um apartamento por ano de salários, deveriam mais é ter seus salários penhorados e bens indisponibilizados.
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Vou terminar porque a Poliana me mandou um email, protestando: Seu chato, vou pagar só metade...
Querida Poli, metade de quanto, cara pálida?
Ah! Poli, responda-me uma perguntinha a mais: Quando você estiver no aconchego de sua novelinha e receber um telefonema lhe cobrando um recebível que a Cooperativa repassou para alguém para cobrir aquela metade, terço, quarto que você não pagou, você vai reclamar com quem?
Peraí, acendeu meu site de relacionamentos...
É o Tonhão discutindo com a namorada: “Me engana que eu gosto!”
Oh! Tonhão... Linha cruzada... Você é cooperado também?
Que sorte a sua!
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12 agosto 2010
BANCOOP – ME ENGANA QUE EU GOSTO, TONHÃO
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