22 dezembro 2016

PROJETO MAIS grana NO MEU bolso


A IDEOLOGIA QUE UNIFICA OS VEREADORES DE S.PAULO. PROJETO "MAIS GRANA NO MEU BOLSO" TEVE VOTOS DE QUASE TODOS OS PARTIDOS.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na tarde desta terça-feira (20) um aumento no salário dos vereadores. Eles ganhavam em média um salário bruto de R$ 15 mil, e passarão a ganhar R$ 18.991,68, o que representa um aumento de 26%. Trinta vereadores votaram a favor do aumento e onze votaram contra.

Veja abaixo como cada vereador votou:

SIM:

Abou Anni (PV)
Adilson Amadeu (PTB)
Adolfo Quintas (PSDB)
Alfredinho (PT)
Antônio Donato (PT)
Arselino Tatto (PT)
Atílio Francisco (PRB)
Celso Jatene (PR)
Claudinho Souza (PSDB)
Conte Lopes (PP)
Dalton Silvano (DEM)
David Soares (DEM)
Eduardo Tuma (PSDB)
Gilson Barreto (PSDB)
Jair Tatto (PT)
Jonas Camisa Nova (DEM)
Juliana Cardoso (PT)
Milton Leite (DEM)
Nelo Rodolfo (PMDB)
Noemi Nonato (PR)
Paulo Fiorilo (PT)
Paulo Frange (PTB)
Quito Formiga (PSDB)
Reis (PT)
Ricardo Teixeira (PV)
Senival Moura (PT)
Souza Santos (PRB)
Toninho Paiva (PR)
Vavá (PT)
Wadih Mutran (PDT)

NÃO:

Andrea Matarazzo (PSD)
Aurélio Miguel (PR)
Aurélio Nomura (PSDB)
José Police Neto (PSD)
Mario Covas Neto (PSDB)
Natalini (PV)
OTA (PSB)
Patricia Bezerra (PSDB)
Ricardo Nunes (PMDB)
Salomão (PSDB)
Toninho Vespoli (PSOL)

O projeto foi proposto por Milton Leite (DEM), Adolfo Quintas (PSB) e Adilson Amadeu PTB).

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/veja-como-os-vereadores-de-sp-votaram-o-aumento-do-proprio-salario.ghtml

18 dezembro 2016

DICIONÁRIO DE POLÍTICA - Alguns termos legislativos para entender o Congresso

Votamos. E daí? A maciça maioria de "Brasilis populaxos" não entende nada do que se fala no Congresso. No intuito de colaborar, apresento o significado de alguns termos usados na "Braziulia Homes populis".

- BASE PARLAMENTAR - Quantidade mínima de deputados necessária para ferrar o povo.
- RECESSO - Período de aparente sossego, enquanto os deputados descansam e planejam novas sacanagens.
- QUÓRUM – Encontro público de políticos com finalidade suspeita.
- REUNIÃO DE LÍDERES – Encontro quase secreto dos chefes de facções com a finalidade de acordos e divisões do butim.
- VOTO DE LIDERANÇA – Tipo de “Salve” legislativo.  O mesmo que “Quem manda aqui sou eu”.
- COMISSÃO PARLAMENTAR – Caixinha, Obrigado!
- SUBCOMISSÃO – Divisão das sobras.
- PROJETO DE LEI – “Lá vem bala”. Sinônimo de “Projétil de Lei”.
- EMENDA – Remendo no texto da Lei para beneficiar alguém.
- ORIENTAR A VOTAÇÃO – Significa que se não fizer o que o Chefe mandar, tá ferrado. Fica fora de Comissões e Emendas.
- APRECIAR – Ver se é suficiente. Pode ser também “por o preço”.
- FAZER OBSTRUÇÃO - Peraí! Não foi isso que combinamos.
- PROPOSTA – Aqui e agora não! Podemos estar sendo grampeados.

Ajudou ou continuou não entendendo nada?

14 dezembro 2016

NOTA DA ASBRAPOC protesta contra confusão na imprensa.

NOTA DA ASBRAPOC



ASBRAPOC protesta contra confusão na imprensa.
 
A Associação Brasileira de Pombos-Correios (ASBRAPOC) distribuiu nota à imprensa:
“A ASBRAPOC manifesta seu total repúdio às notas confusas expressas na imprensa e redes sociais sobre o uso de anilhas por parte de seus membros. Esclarece que as anilhas não são “tornozeleiras eletrônicas”, não sendo utilizadas por nenhuma ordem judicial. Seus associados são aves de caráter ilibado e de bom pedigree, sendo vedado ocuparem qualquer cargo em entidades governamentais. A ASBRAPOC não é filiada a qualquer central sindical e sempre norteou seu destino pelo caminho reto. Seus associados são pombos-correios do bem.”

15 novembro 2016

A NOITE DA SUPER-LUA


 
Lua!
Oh! Super-Lua!
Cadê você?
Esperei-a a noite inteira e você não veio.
Será que ela sofreu um sequestro-relâmpago?
Em São Paulo é possível!
Não! Não foi isso. Ela apareceu na Globo.
Toda cheia.
Parecia uma estrela de primeira grandeza.
Vai ver que se “achou” e resolveu cobrar uma propina – digo um cachê – maior para desfilar pelos céus de “terras brasilis”.
Antes que limitem o “teto de gastos” nestes tempos nebulosos.
Não! Não! E Não... Ela não faria isso com o povo brasileiro.
Talvez tenha passado antes em Belzonte e os mineiros devoraram aquele imenso pão-de-queijo.
Pode ter se atrapalhado com o horário de verão e atrasou-se.
Quem sabe passe amanhã.
Mais provável ter caído a energia elétrica na Super-Lua. Choveu em Sampa, é tiro – digo trovão - e “queda”.
Eu tinha feito até um versinho para ela.
Estava com uma ideia incrível...
Queria tirar uma selfie e postar no “feice”.
Que triste! Não vê-la-ei mais vivo.
Ai! Meu São Jorge... Estou mesmo com a cabeça no mundo da Lua.
Viram só o que eu fiz?
Uma mesóclise...
Está na moda!
Nem sendo moda. O “não” exige próclise.
E a depender da Vivo, não a verei nem morto...
Deu um raio e a internet pifou...
Lua...
Oh! Super-Lua...
Seu dia passou e você não veio.
Lembrei-me quando o cometa Halley passou pela Terra da última vez.  Disseram que o imenso cometa que iluminaria o céu com seu rastro de luz era aquele pontinho lá no alto.
Aquele pontinho quase invisível entre as nuvens, oito graus acima de Vênus, não era a luz voltando no bairro vizinho.
Era ela.
A Super-Lua
Juram que ela deu até um “tchauzinho” para mim.
Mas, eu cansado de esperá-la, já havia dormido.

06 novembro 2016

PORTEIRO DE ENEM



Assistindo ao desespero da parte de um aluno que chegava atrasado ao exame do ENEM e foi impedido de entrar, quando o portão ainda baixava, chego a algumas conclusões quanto ao perfil necessário para ser segurança de portaria do ENEM:

Ser portador de alguma doença psicopática, que exija sentir prazer na tristeza e desespero alheio. Enfim, praticante de sadismo.
Não ter qualquer comiseração com os outros.
Nunca ter chegado a uma repartição pública, com o guichê sendo fechado na sua vez.
Ou coisas do tipo: Precisar agendar perícia e encontrar o INSS em greve.
Jamais ter perdido a hora, nem depender de transporte público.
Talvez, a mais cruel, jamais ter feito ENEM ou ser pai de quem perdeu a oportunidade, por um minuto.

24 outubro 2016

QUERO UMA SANDÁLIA (Crônica premiada na Uniso)

“Quero uma sandália!” Disse o Homem com voz titubeante à Moça da loja.
A Moça tentou desviar o olhar ao ver os trajes velhos que escondiam o dono da voz. Homem com aparência de morador de rua.
“Quanto custa aquela?” Insistiu a voz saída da boca coberta pela barba e bigode há muito sem corte, mas limpa.
“Catorze e noventa”, respondeu a Moça dirigindo a atenção à Cliente ao lado.
“Posso experimentar?” Apoiando as mãos suadas no balcão de vidro.
“Qual o número?” A Moça vendo-se acuada.
“Acima de quarenta e dois.” 
“O senhor calça qual número afinal?” Sentindo possibilidade de escapar.
“Acima de quarenta e dois”, afirmou o Homem, categórico.
“Como assim, acima de quarenta e dois?” Encaminhando a paciência aos estertores.
“A senhorita nunca ouviu falar que pé de pobre não tem tamanho? Até quarenta e um eu raspo o calcanhar no chão, acima disso serve qualquer uma.” Sentiu-se ironia.
Impossível à Moça esconder leve sorriso ante a lógica simplória e feroz. Mudou de atitude. Pegou par na prateleira e ofereceu ao Homem. Antes de soltar as sandálias, arriscou: “O senhor está com os pés limpos, não?”
Sem sentimento de ofensa, reagiu também sorridente, demonstrando saber: “Claro! Tanto quanto os lavados por Jesus antes da Páscoa”, apontando os pés calçados por rotas sandálias de cores diferentes. Uma delas com a tira substituída por uma amarração de barbantes.
Libertas as sandálias e rapidamente calçadas, o Homem sorridente afirmou, à Moça: “Perfeita! Nem machuca o dedão.”
“O senhor vai levar?” Sentimento de alforria ante a situação incômoda, denunciada pelo olhar da Gerente, postada no caixa, censurando a presença do Homem.
“Tem um modelo mais bonito?” Indagou o Homem, vasculhando as prateleiras com olhar de criança namorando presentes de Natal.
A Moça na corda bamba, entre o desespero da perda de tempo e a curiosidade de aonde chegaria a conversa.
“Aquela”. Apontou o dedo de unha comprida em direção a um par mais colorido.
“Aquela é mais cara.” Voz da Moça desanimando.
“Quanto?” Desafiou o Homem.
“Vinte e quatro e noventa.”
“Por que é mais cara? O material é o mesmo”, argumentou demonstrando certa irritação.
“É que esta...” desistindo de explicar, corrigiu... “É o preço dela. Mais cara, mesmo.”
“Faz vinte?” Regateou.
A Gerente decidiu salvar a Moça e interveio bruscamente, mas gentil, dentro do mister de quem sobrevive do comércio: “Meu senhor, posso ajudar?”
“Posso pagar até vinte pela sandália. É o que tenho”, mostrando um pacotinho de moedas, retirado vagarosamente do bolso da bermuda.
Brotou angústia coletiva na loja.
Gerente e Moça entreolharam-se, quase cúmplices em abrirem mão da pequena comissão de uma eventual venda. 
“Tudo bem! Tudo bem! Não podem, não podem. Eu esmolo mais um pouco e depois venho comprar”, disse firme o homem como é pertinente a quem decide.
Dirigiu-se à saída, interrompido pela Cliente, que aguardava pacientemente sua vez: “Vamos fazer o seguinte: pago a diferença!” E ofereceu moedas retiradas do porta-níqueis de couro.

Gerente e Moça sorriram, aliviadas do peso que lhes era retirado.
“Não quero favores”, contra atacou o Homem, em tom alto.
Desespero de toneladas caiu.
“Aceite como esmola, então.” Rebateu, placidamente, a Cliente.
Desarmado de argumentos, o Homem submeteu-se. Estendeu as mãos em concha cuidando que nenhuma caísse ao chão.  Manifestou um agradecimento com a cabeça, balbuciando algo.
Comungou-se respiração profunda.
Recuperada a dignidade, virou-se para a Moça, colocou um punhado de moedas sobre o balcão e surpreendeu: “Veja-me a de catorze.”...“Quarenta e quatro”... “Não precisa embrulhar”.
Prontamente atendido pela Moça, tirou as rotas dos pés, calçou as novas e finalmente saiu calmamente da loja admirando os pés. Deixou para trás, além das sandálias velhas, três pares de olhos cruzando-se, à busca de entender.
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Crônica premiada com o terceiro lugar no 35.Concurso Literário da Universidade de Sorocaba - out.2016, com mais de 200 trabalhos inscritos.

23 outubro 2016

ESCOLAS COM PARTIDOS E O ENEM




O ENEM avizinha-se. Era para ser uma forma democrática de ingresso nas Universidades. Entretanto, adeptos da Escola Com Partido, desde que seja sinistro, decidiram pelos estudantes invadir escolas e paralisar as aulas.
Do ponto de vista pragmático, menos conteúdo nessa competição ao curso superior.
Por tabela impedirão, caso não as desocupem até dia 01.novembro, milhares de alunos de sequer fazer o exame.
O Estado de São Paulo requereu ao Judiciário a reintegração de posse das Escolas. Teve o pedido negado.
Peçam ao bispo!
O Ministério da Educação ameaça cobrar o prejuízo de sabe-se lá quem, referentes às despesas de exames que tenham que ser refeitos.
Quem paga essa conta?
Quem está perdendo nesse conflito de (in)competências é certo.
Os alunos.
As vítimas de professores politicamente “engajados” num rumo que perdeu a direção. Inclusive, seus mais “graduados” dirigentes políticos estão sendo, um a um, devidamente esquadrados pelo Judiciário.
Nas redes sociais divulgam, garbosos, a quantidade imensa de vitórias de invasões.
Péssimos cegos, não admitem ver a derrota nas urnas.
É golpe! É golpe! É golpe!
Golpe é o que estão fazendo, valendo-se de adestráveis, ainda, estudantes cheios de esperança que melhores dias virão.
Esperança que toda uma geração teve e entregou a esses que destruíram a economia e locupletaram-se.
E não querem largar o butim.
Ainda que para isso impeçam alunos de estudar, ler e avaliar o que é melhor para eles.

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