Pois é!
Sabe gente...
Fica o dito por não dito, meu são Benedito.
Encosta na parede! Deita no chão! Mão na cabeça! Abre as
pernas!
Nada a dizer, não, senhor!
Ah, é? E tome cacetada...
Enquanto isso, lá nos palácios os envolvidos nas maracutaias
gerais do “braziu varemnóes” sussurram, como se nada soubessem:
“Não falo! Não falo! Não falo!”
“Só me abro para o
Juiz!”
“Quero exercer meu direito constitucional!”
Claro, Excelência! O doutor está dispensado.
Peraí! E o meu direito de não ser espoliado por essa raça
sem pedigree?
Têm tantas coisas que dizem ao juiz - de futebol - que eu
queria dizer a essa canalha.
Vou esperar o fim do Mensalão para dizer diretamente ao
chefe. Esse dia está próximo.
Afinal, duendes existem.
Não existem?
Então não saberemos esse segredo de estado?
Os envolvidos estão todos escondidos atrás da poeira da
Cachoeira.
Perguntem, corrigindo-me: Água da Cachoeira, você que dizer?
Não! Eu quis dizer mesmo é outra coisa, que estão tomando
cuidado para não respingar.
Senão haverá muita gente pulando de asa Delta, rolando morro
abaixo e gritando:
Quem foi que inventou o Braziu? Foi Seu Cabral! Foi Seu
Cabral!
Desta vez, sacrificaram Torres para proteger a Dama e salvar
o Rei.
Aos Geraldinos, aqui da arquibancada, só resta gritar,
enquanto deixam:
Braziu! Independência ou Morte!
Morte?
Causa mortis: Engasgo de ossos de falcatruas (ave símbolo da
pátria amada).
A cigana jura que está escrito nas estrelas.
Mas, sabe gente...
Fica o dito por não dito, meu são Benedito.
Pois é!