31 dezembro 2010

XÔ 2010! FELIZ ANO NOVO!

Xô 2010!
Já vai tarde, ano do “sem ter nada”... Agüenta gozação!
Leve junto o urubu mestre. O pior presidente do braziu... Desculpe-me, Sarney, você era pior, mas não azarava o Manto!
2011, finalmente! Novo presidente. Por favor, alguém avise o Cara que a brincadeira acabou. Pode ir passar o fim da vida na cobertura da BANCOOP do Guarujá, que a OAS está encobrindo.
Dilma! Promete que não posa ao lado de ninguém do Manto Sagrado. Nem pense em fotografias com o time, antes ou depois da Libertadores. Chega de chorar na Rampa.
Felizmente essa depressão da falta de títulos passa logo. Passado o congestionamento do final de semana, no retorno da auto-tortura do réveillon, quase tudo volta ao normal.
Voltam os congestionamentos da cidade e não faltarão títulos a pagar. O IPVA já chegou a toda velocidade, o IPTU prestes a bater a sua porta, o carnê da TV LCD, do ponto zero estão no fundo da gaveta. Olha que está!
Segunda-feira o braziu recomeça a trabalhar. Sai prá lá, urticária!
Quase todo braziu. Esqueci da Bahia, que ainda não é quarta-feira de cinzas. E dos Legislativos, que não trabalham nunca. Desculpem-me, Trabalhadores. Esqueci de vocês. Também não trabalham. Pronto!
Tinha que me lembrar! O salário da inútil deputaiada et caterva improdutiva aumentou mais de 60% e ao oposto, os proventos dos funcionários públicos aposentados por invalidez continuarão congelados, pela inércia proposital do Legislativo.
Peraí, 2011!
Semana que vem aumenta também a condução? A inspeção veicular? A energia elétrica?
Foi Nostradamus ou Murphy quem disse que não há nada que não possa piorar?
Xô, 2011!
Que venha 2012!

25 dezembro 2010

FELIZ NATAL ?

Noite feliz, mais um Natal
Um filhote de passarinho
Nascido no fundo do quintal
Pia de fome, sozinho
Salvo isso, tudo igual
No farol ao brilho da Lua
Mesmos meninos de rua
Fugidos de alguma favela
Incomoda na janela

Imagem some de estalo
Enquanto dentro da capela
Tem oração pelo galo
Ar constrito e sorridentes
Disfarçam e afiam os dentes
Ansiando pelas ceias,
Troca de iguais presentes
Chinelos, pares de meias


Mano velho Nicolau,
Confundiram seu Natal
Renas de vento em popa
Vai sujar a sua roupa
Nas chaminés a iludir
Seu vermelho ficar pretinho
Igual o menino do caminho
Que ficou lá atrás a pedir

Amanhã nem vou lembrar
Agora é hora de brindar
Bate aqui... Tim... tim... tim..
Feliz Natal! Feliz Natal...
Vejo o menino do sinal
Não deveria ser assim
Como ladainha em prece
Um braço me oferece
Quer mais um tremoço?
Aperitivo para o almoço

Feliz Natal!